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Cultura

Ayahuasca: A luz da floresta

Bebida sacramental de uso milenar, chá medicinal psicoativo. Seu uso ritual é protegido pela lei brasileira

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Muitos ainda são os mistérios e as dúvidas sobre a ayahuasca e o seu uso sacramental, que é milenar. São diversas tradições espirituais estabelecidas entre povos indígenas do Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia e Equador e também entre os não indígenas.

Em uma web série produzida para a Agência de Noticias do Acre, pelos jornalistas Arison Jardim e Alexandre Nunes Nobre e a escritora e jornalista Onides Bonaccorsi Queiroz, podemos conhecer um pouco sobre sua história e tradição no Acre e em diferentes vertentes. A série “Ayahuasca: A luz da floresta” foi produzida com o objetivo de promover e realizar a cobertura da II Conferência Mundial da Ayahuasca em Rio Branco, que foi realizada de 17 a 22 de outubro em 2016.

“A substância tem sido estudada por diversas áreas do conhecimento formal, como antropologia, psiquiatria, psicologia, química, botânica e medicina e a observação de seus efeitos antidepressivos têm chamado a atenção de pesquisadores do mundo todo”, escreveu Onides no artigo de abertura da série.

Hoje compartilhamos aqui os 6 episódios da série, originalmente publicado na Agência de Notícias do Acre, agência pública do Governo do Estado.

Clique e assista a série >>>> Ayahuasca: A luz da floresta

Para saber mais sobre leia na integra o Artigo

A propósito da conferência mundial: o que é a ayahuasca mesmo?

A ayahuasca é uma bebida sacramental de uso milenar. Resulta do cozimento de duas plantas originárias da Floresta Amazônica: o cipó jagube ou mariri (Banisteriopsis caapi) e as folhas da rainha ou chacrona (Psychotria viridis).

Em torno dela, diversas tradições espirituais se estabeleceram entre povos indígenas do Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia e Equador. Atualmente, 16 etnias do Acre utilizam a ayahuasca, que também recebe muitos outros nomes, como caapi, yagé, huní, nixi-pãe e kamarãpi.

Entre os não indígenas, o maranhense Raimundo Irineu Serra fundou, no início do século passado, em Rio Branco, a doutrina do Daime. Mais tarde, outro maranhense, seu amigo e seguidor, Daniel Pereira de Mattos, fundou o Centro Espírita e Culto de Orações Casa de Jesus Fonte de Luz, na mesma capital, de onde se originaram também as Barquinhas. Em Rondônia, no início da década de 60, o baiano José Gabriel da Costa fundava a União do Vegetal (UDV).

A ayahuasca é um chá medicinal psicoativo (ou seja, com atuação sobre o psiquismo), que promove a expansão da consciência humana. Seu uso ritual é protegido pela lei brasileira e é comprovadamente inofensivo à saúde.

A substância tem sido estudada por diversas áreas do conhecimento formal, como antropologia, psiquiatria, psicologia, química, botânica e medicina e a observação de seus efeitos antidepressivos têm chamado a atenção de pesquisadores do mundo todo.

Desse modo, esses estudiosos têm voltado seus olhares para uma região que é berço da cultura ayahuasqueira: o Acre.  Daí a realização da II Conferência Mundial da Ayahuasca em Rio Branco, de 17 a 22 de outubro.

Na capital acreana, o Conselho Municipal de Políticas Culturais abriga, desde 2008, a Câmara Temática da Ayahuasca, que reúne regularmente seguidores de várias linhagens em torno de pautas comuns.

Além disso, o Estado do Acre concedeu, em 2010, o título de Cidadão Acreano a cada um dos fundadores das três linhagens tradicionais: Mestre Irineu, Mestre Daniel e Mestre Gabriel, constituindo um passo importante no reconhecimento oficial da contribuição desses cidadãos e de suas comunidades à cultura amazônica e à promoção humana.

Onides Bonaccorsi Queiroz é jornalista, escritora e ayahuasqueira desde 1996.

Cultura

SINIRA E CHUVISCO IN CONCERT!

“Sinira e Chuvisco in Concert” não é apenas um show, é uma celebração da cultura e da música brasileira, uma noite para rir, se emocionar e refletir.

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No dia 20 de abril, Carol Di Deus e Sandra Buh apresentam no Teatro de Arena do Sesc “Sinira e Chuvisco in Concert”. Com uma proposta cênico-musical, o espetáculo promete cativar o público ao explorar a diversidade da música brasileira de forma envolvente e divertida. Utilizando elementos cômicos, os artistas abordarão temas como união e pertencimento, ressaltando os valores que dão sentido à vida e à arte.

Conforme Carol Di Deus descreve, “Sinira e Chuvisco in Concert” é mais do que um simples espetáculo musical. É uma experiência cênica que atravessa as diferentes facetas da música brasileira, enquanto utiliza humor para explorar temas profundos como união, pertencimento e os valores que enriquecem nossa jornada na vida e na arte.

Esse trabalho partiu de um processo de pesquisa e criação coletiva das atrizes Carol Di Deus e Sandra Buh, onde laçando mão de elementos cênicos (Personagem, Figurino, Objetos, Iluminação, Dramaturgia e etc) e utilizando-se da linguagem cômica da palhaçaria falarão sobre a plural musicalidade brasileira.

Onde: Teatro de Arena do Sesc
Quando: 20 de abril de 2024
Horário: às 18h

Ficha Técnica: Elenco: Atrizes/Cantoras – Carol Di Deus e Sandra Buh | Banda – Violão – James Fernandes | Acordeon – Nilton Castro | Percussão – João Gabriel Brito | Iluminação: Luiz Rabicó | Concepção do Projeto e Dramaturgia Cênico Musical – Carol Di Deus | Colaborações Textuais e Cênicas – Sandra Buh e Narjara Saab | Direção, Figurino e Cenário – Carol Di Deus e Sandra Buh | Fotografia: Narjara Saab – Sol e Lua Fotografia | Apoio Técnico: Narjara Saab e Rafa Zanatta | Agradecimentos Especiais: Darci Seles, Deivid de Menezes, Karla Martins e Lenine Alencar.

Créditos: Realização e Produção: Carol Di Deus e AcreAtiva Produções | Financiamento: Fundo Municipal de Cultura – Prefeitura de Rio Branco | Apoio: Sesc – Acre e Fecomércio – Acre, Fundação Elias Mansour e Laffiche Tecidos.

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Cultura

Conselheiros e Conselheiras rejeitam proposta de financiamento da Prefeitura em Rio Branco

Gestão municipal destina R$ 300 mil ao Fundo Municipal de Cultura, mas membros do CMPC discordam

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Durante o 1° Fórum Integrado de Arte e Patrimônio Cultural em Rio Branco, os membros do Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC) rejeitaram a proposta da prefeitura destinada ao Fundo Municipal de Cultura. A gestão municipal alocou R$ 300 mil para o fundo, abaixo da expectativa de R$ 2 milhões.

Os representantes culturais consideram que a decisão da prefeitura de transferir R$ 1,7 milhões para a execução direta da Fundação Garibaldi Brasil, em vez de utilizar o Fundo Municipal de Cultura, é prejudicial ao setor cultural. Para eles, essa ação representa um ataque ao Conselho Municipal de Políticas Culturais.

“Transformar esse recurso inteiro em ações diretas na Fundação Garibaldi Brasil não é promover política cultural, mas sim agir de forma oportunista. Especialmente em ano eleitoral, isso é, no mínimo, questionável. O movimento cultural de Rio Branco trabalha incansavelmente neste território, muitas vezes sem o devido reconhecimento. Essa decisão reflete um alto nível de descaso e incompetência”, afirmou Camila Cabeça, coordenadora da Comissão Executiva de Cultura do CMPC.

Durante o Fórum, os membros do CMPC deliberaram por rejeitar o valor designado pela prefeitura, que consideraram “uma migalha”. Além disso, destacaram a redução do Fundo Municipal de Cultura de R$ 2 milhões para R$ 300 mil como uma preocupação adicional.

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Cultura

Museu dos Povos Acreanos: Preservação da Cultura e História do Estado

Museu dos Povos Acreanos resgata história e cultura, tornando-se referência regional e impulsionando economia e turismo local.

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O Museu dos Povos Acreanos, resultado de um investimento conjunto do governo do Acre e do Banco Mundial, revitalizou um prédio histórico, originalmente sede de instituições educacionais, transformando-o em um espaço cultural de destaque em Rio Branco. Com a inauguração da primeira etapa da obra em agosto de 2023, o museu não apenas resgatou a memória da região, mas também impulsionou a economia local, gerando empregos na construção civil.

O local abriga salas temáticas que destacam aspectos importantes da cultura acreana, oferecendo uma experiência enriquecedora aos visitantes. Além do acervo histórico, o museu conta com espaços interativos, como a Sala Interativa e a Loja Bem Acreano, que oferece artesanatos e souvenirs regionais.

Desde sua abertura, o Museu dos Povos Acreanos já recebeu milhares de visitantes, tornando-se um ponto de referência na cidade. Com uma equipe dedicada de servidores e colaboradores, o espaço está aberto de quarta a domingo, oferecendo visitas guiadas e eventos culturais.

A coordenadora do museu destaca sua importância social na preservação da memória e na educação das gerações futuras, ressaltando o desafio contínuo de manter vivo o legado cultural do estado. A visitação e participação em eventos podem ser agendadas através das redes sociais do museu.

O Museu dos Povos Acreanos é um testemunho vivo da rica história e identidade da região, oferecendo aos visitantes uma jornada única pela cultura acreana.

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