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Acre aplica mais de 33 mil doses contra sarampo em três meses e reforça esquema vacinal

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O Acre alcançou a marca de 33.383 doses aplicadas da vacina contra o sarampo desde o início da campanha de intensificação em junho, após o alerta de aumento de casos na Bolívia, país vizinho. Segundo o Programa Nacional de Imunizações no estado, a cobertura vacinal já atingiu cerca de 80% do público-alvo, o que tem sido considerado essencial para evitar a reintrodução da doença, ausente no Acre desde o ano 2000.

A capital Rio Branco concentra o maior número de vacinados, com 9.146 doses aplicadas, seguida por Cruzeiro do Sul (3.956), Brasiléia (1.967), Epitaciolândia (1.788) e Mâncio Lima (1.762). A coordenadora do PNI no Acre, Renata Quiles, destacou que a vacina está disponível no calendário infantil desde a década de 1970 e garante 98% de proteção. “É uma vacina com alta taxa de imunidade. Está prevista para crianças aos 12 e 15 meses, mas adultos até os 59 anos que não tenham tomado também devem se imunizar”, explicou.

A Prefeitura de Rio Branco, que já vacinou mais de 1.800 pessoas desde o início da mobilização municipal, tem reforçado a busca ativa e a necessidade do esquema completo. De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica do município, Socorro Martins, apenas uma dose não garante imunidade plena. “Crianças a partir dos seis meses já podem receber a dose zero, liberada pelo Ministério da Saúde, e adultos até 30 anos precisam completar duas doses”, disse. O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, afirmou que a resposta articulada com o governo estadual e o Ministério da Saúde foi imediata. “Mais de 1.800 pessoas já foram vacinadas e hoje não temos nenhum caso suspeito em investigação. Isso mostra que a união entre gestão, profissionais de saúde e população tem sido fundamental”, declarou.

O imunizante, que também protege contra caxumba e rubéola, segue disponível em todas as unidades de saúde da capital e do interior. Crianças de seis meses a um ano devem receber a dose zero; aos 12 meses, a primeira dose; e aos 15 meses, a segunda. Para adultos de 18 a 29 anos são necessárias duas doses comprovadas, e entre 30 e 59 anos uma dose é suficiente. Autoridades reforçam que a vacinação é a única forma eficaz de manter a população protegida, especialmente em um momento de circulação do vírus na América do Sul.

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