O estado do Acre teve saldo de 429 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 28 de março. No mês, foram registradas 5.200 admissões e 4.771 desligamentos.
No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo no estado é de 5.500 empregos. No entanto, no primeiro bimestre de 2025, o resultado é de retração, com redução de 192 vagas formais. O estoque total de empregos com carteira assinada no Acre chegou a 110.200 pessoas.
Três dos cinco setores econômicos avaliados tiveram saldo positivo. O setor de serviços registrou 396 vagas, seguido por comércio (134) e agropecuária (9). Já os setores da construção e da indústria apresentaram saldo negativo, com -9 e -101 vagas, respectivamente.
A maioria das vagas preenchidas foi ocupada por mulheres (368). Pessoas com ensino médio completo representaram o maior grupo de trabalhadores contratados (226). Jovens entre 18 e 24 anos concentraram o maior saldo de empregos (368).
Entre os municípios, Cruzeiro do Sul registrou o maior saldo em fevereiro, com 217 novas vagas. Em seguida aparecem Sena Madureira (115), Bujari (75), Rio Branco (37) e Epitaciolândia (32).
No país, foram criados 431.900 empregos formais em fevereiro, número mais alto para o mês desde o início da série histórica do Novo Caged. O resultado nacional decorre de 2,5 milhões de admissões e 2,1 milhões de desligamentos. O saldo acumulado nos dois primeiros meses de 2025 é de 576 mil vagas. O estoque nacional de empregos formais é de 47,7 milhões.
Todos os cinco setores da economia tiveram saldo positivo no país. O setor de serviços liderou com 254.800 vagas, seguido por indústria (69.800), comércio (46.500), construção (40.800) e agropecuária (19.800).
Entre os estados, São Paulo liderou com saldo de 137.500 empregos, seguido por Minas Gerais (52.600) e Paraná (39.100). Apenas Alagoas registrou saldo negativo, com redução de 5.400 postos de trabalho.