Está marcado para quarta-feira (15), o julgamentos dos cincos envolvidos no caso que ficou conhecido como Saweto, quando em 31 de agosto de 2014, Edwin Chota Valera, Leôncio Quinticima Melendez, Jorge Rios Perez e Francisco Pinedo, membros da Comunidade Nativa Alto Tamaya – Saweto, foram mortos, na fronteira com o Peru, quando se deslocavam pela floresta em direção à aldeia Apiwtxa, na Terra Indígena Ashaninka Kampa do Rio Amônia, localizada no lado brasileiro, em Marechal Thaumaturgo (AC), a 559 km de Rio Branco.
Na audiência final, um dos réus declarou-se inocente das acusações qualificadas de homicídio contra ele, disse que esteve preso por nove meses, que se feriu gravemente, e exigiu uma explicação real sobre os fatos, porque durante o processo sua família foi afetada. Por outro lado, os acusados Eurico Mapez Gómez, José Carlos Estrada Huaita e Segundo Euclides Agregado Perez não foram, presencialmente nem virtualmente, à audiência.
O Ministério Público peruano, pede 35 anos de prisão efetiva para os cincos envolvidos. O caso está sob investigação há nove anos.
Entenda o Caso
Líderes de Saweto estavam lutando contra uma máfia de madeira ilegal que operava em sua comunidade, apresentaram várias denúncias sobre o caso. Em 31 de agosto de 2014, quando Edwin Chota Barrera, juntamente com outros três líderes de Saweto, viajaram para a comunidade indígena Apiwtxa, no Acre, Brasil, para uma reunião entre incluindo líderes de ambos os lados da fronteira, sofreram uma emboscada, foram mortos com arma branca e tiros de espingarda.
Com informações de Pucallpa Televisión