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Senado deve analizar proposta que regulamenta o mercado de apostas esportivas

O PROJETO TEM O OBJETIVO DE CRIAR MECANISMOS PARA O JOGO RESPONSÁVEL, ALÉM DA OBTENÇÃO DE IMPOSTOS

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O PROJETO TEM O OBJETIVO DE CRIAR MECANISMOS PARA O JOGO RESPONSÁVEL, ALÉM DA OBTENÇÃO DE IMPOSTOS.

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Ouça reportagem da rádio senado, rodrigo resende

Os torcedores já se acostumaram a ver nas camisas de seus times a publicidade de diversos sites de apostas.

Até mesmo campeonatos já são nomeados com a marca de alguns desse site. É um mercado bilionário que começou a se expandir no Brasil a partir de uma lei de 2018 que permitia a atividade. Mas ainda não houve regulamentação da lei e as empresas que hoje operam no País estão sediadas no exterior.

Para o senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, é preciso tratar desse tema de forma urgente. Jorge Kajuru  – A meu ver era chegada a hora de cuidar deste assunto, deste vespeiro.

Por causa do crescimento vertiginoso do mercado de apostas esportivas e os problemas decorrentes da ausência de regulamentação. E a falta de legislação específica tem levado empresas a sediarem seus negócios no exterior, o que gera prejuízos aos cofres públicos pela falta de arrecadação de tributos.

Jorge Kajuru e o senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, apresentaram uma proposta para regulamentar este ramo de apostas esportivas. A empresa teria que ter pelo menos uma filial no Brasil, pagar 20 milhões de reais para uma autorização de cinco anos e recolher impostos devidos sobre as premiações.

A casa de apostas também terá que fazer publicidade do chamado “Jogo Responsável”, como ressalta Kajuru. Jorge Kajuru  – A publicidade sem freios pode gerar sérios problemas sociais.

É preocupante o número de adolescentes e até mesmo crianças que se aventuram no mundo das apostas sem o devido conhecimento dos riscos para a saúde mental, o desencadeamento de comportamentos não só compulsivos como também dos vícios.

A proposta, que prevê ainda investimento de parte dos impostos arrecadados em escolas públicas de comunidades carentes, será encaminhada para análise das Comissões do Senado. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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