O sol do Acre não perdoa. Brilha firme sobre o asfalto quente da Avenida Ceará, onde o tempo parece se dividir entre o barulho das máquinas e o passo apressado de quem passa. Ali, no coração de Rio Branco, a cidade muda. Cada novo metro de via é um traço de modernidade. Cada rosto suado, uma história.
Entre eles, a de Wesley da Silva de Oliveira, 26 anos. Filho de uma doméstica e de um pedreiro, ele aprendeu com o pai que trabalho é mais do que sustento, é um modo de existir. “Meu pai era pedreiro, minha mãe doméstica. Eu segui o rumo do meu pai, porque era o que tinha em casa”, diz, olhando para o canteiro de obra que ajuda a erguer, com as mãos marcadas e um olhar que mistura força, cansaço e orgulho.
A obra da Avenida Ceará, executada pelo Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (SEOP), é uma dessas transformações que se enxergam de perto. Não é só sobre concreto e máquinas. É sobre o movimento de uma cidade que cresce, de pessoas que voltam a sonhar. É sobre um governo que escolheu fazer da infraestrutura um caminho de dignidade.
“É bom ver o governo dando oportunidade. A gente se anima, tem renda, melhora a condição da família”, conta Wesley. Atrás dele, outros homens e mulheres dividem a mesma rotina e o mesmo sentimento. São vozes que o Acre às vezes não ouve, mas que constroem, em silêncio, o futuro de todos nós.
O engenheiro civil Ítalo Almeida Lopes, secretário de Estado de Obras, caminha entre o barulho das máquinas e o calor do asfalto. Ele fala com o orgulho de quem também põe a mão no trabalho que conduz. “É um sentimento de realização e de responsabilidade muito grande”, diz. “Sou engenheiro formado na Universidade Federal do Acre e hoje trabalho com profissionais que são referência para o Estado todo. Essa obra vai muito além da técnica. Mobilidade urbana é qualidade de vida. É garantir que quem sai de casa cedo para trabalhar ou estudar tenha menos tempo no trânsito e mais tempo com a família.”
A Avenida Ceará é mais do que uma via em obras. É o símbolo de um Estado que se refaz, que investe na sua gente, que transforma o chão em esperança. “Eu me imagino nessa cidade daqui a um ano, tudo diferente. E já fico emocionado, porque participei disso”, diz Wesley, com um sorriso tímido. “O coração fica doido.”
No fim da tarde, o sol se despede em tons alaranjados e o reflexo do asfalto novo devolve à cidade um brilho que parecia esquecido. Wesley observa o que está ajudando a construir. “Nosso Acre não é excluído. A gente existe e tem força pra trabalhar”, diz, mais pra si do que pra quem ouve.
Talvez ele não perceba, mas sua frase carrega o sentido exato daquela obra, e de tantas outras que nascem do trabalho e da vontade de um governo que acredita nas pessoas. Porque, no fim das contas, o que se constrói ali não é apenas uma avenida. São sonhos que constroem o futuro.
“Nosso Acre não é excluído. A gente existe e tem força pra trabalhar” – Wesley da Silva de Oliveira
‘Vozes que o Acre às vezes não ouve, mas que constroem, em silêncio, o futuro de todos nós.’
Governo do Estado e trabalhadores unidos na revitalização da Avenida Ceará. Engenharia, força e esperança transformando Rio Branco. – Foto: Sérgio Vale
“Mobilidade urbana é qualidade de vida. Cada desafio de hoje é parte de um investimento que vai beneficiar gerações de acreanos.” Ítalo Almeida Lopes, secretário de Estado de Obras. – Foto: Sérgio Vale