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Deputados unem-se em defesa de servidora e criticam condições precárias na Polícia Civil do Acre

Denúncias de servidora geram debate na Assembleia Legislativa, com críticas à sindicância e apelos por melhorias nas condições de trabalho na Cidade do Povo

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Na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a situação da servidora pública Ecilândia Marques, que denunciou a queda do forro na delegacia da Cidade do Povo, gerou reações de diversos deputados estaduais, nesta terça-feira, 6.

Ecilândia Marques relatou sua angústia diante da situação: “Eu já estou na delegacia da punição, porque é assim que a delegacia da Cidade do Povo é conhecida. Então, o que resta agora é me mandar para o município, como punição. E eu trabalho aqui em Rio Branco, a minha vida está toda organizada aqui, eu tenho a minha rotina. Mas, a realidade é outra, bem diferente”, relatou.

O deputado Pablo Bregense (PSD) defendeu a policial civil, destacando sua integridade e afirmando que o governador Gladson Cameli (PP) “não compactua com atos de perseguição”. Bregense ressaltou: “Faço questão de afirmar que o governador não compactua com atos de perseguição e enfatizo que, se houvesse interesse em perseguir alguém, o que jamais caberia a ele, não seria através de um ato midiático”.

Arlenilson Cunha (PL) criticou a abertura de sindicância contra Marques, questionando a necessidade da medida. “Eu também não concordo com exagero. Esse não é o perfil do governador Gladson Cameli. Eu não vejo requisitos relevantes para abertura de uma sindicância”, comentou, acrescentando que “um fato isolado não pode manchar o trabalho da Polícia Civil”.

Michelle Melo (PDT) enfatizou as precárias condições de trabalho na delegacia e denunciou perseguição e assédio. “É inadmissível que servidores públicos sejam perseguidos por denunciarem as péssimas condições de trabalho, Ecilândia foi corajosa em expor essa situação”, disse Melo, ressaltando a coragem de Marques em fazer a denúncia.

Edvaldo Magalhães (PCdoB) expressou solidariedade a Marques e criticou a inação do governo estadual. “Até hoje, não houve nenhuma atitude de mudar o rumo da prosa pelo governador, pelos seus secretários. Não se enfrenta uma crise calando as pessoas, isso é inadmissível”, pontuou Magalhães.

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