Tensões surgiram na Marcha para Jesus deste ano com a presença da vice-governadora Mailza Assis, gerando debates nos bastidores. Enquanto líderes religiosos reiteravam que o propósito do evento era exclusivamente celebrar a fé em Jesus Cristo, a demonstração de apoio político, evidenciada pelo boné que ela usou com o nome do ex-presidente não reeleito em 2022, desviou o foco para questões partidárias e ideológicas.
“A presença da vice-governadora Mailza Assis na Marcha para Jesus não foi apenas uma participação comum, mas sim uma demonstração de apoio político.” Para alguns líderes, essa atitude desviou o foco do evento religioso para questões políticas, indo contra a decisão dos organizadores de que a marcha seria exclusivamente para Jesus e não um desfile de políticos ou posições políticas ideológicas.
Lideranças comentavam nos bastidores que a atitude da vice-governadora sugere que “ou ela não foi devidamente informada sobre a natureza do evento, o que seria impossível pela sua formação e conduta.”
“É essencial que nossos líderes políticos reconheçam os limites entre expressar suas crenças pessoais e respeitar o propósito de eventos religiosos.” Alguns citaram que outros políticos estiveram presentes, mas se colocaram em anonimato.
Questionada por jornalista, Mailza Assis afirmou que escolheu o boné aleatoriamente: “Eu sempre gosto de sair na Marcha Para Jesus com boné, peguei o primeiro que vi pela frente. Foi aleatório”, garantiu.
Foto: Sérgio vale / Vale Comunicação