Cultura

Poeta acreana Natielly Castro, a Natidepoesia, conquista Torneio Singulares em São Paulo

A força da poesia acreana ganha destaque na Jornada Latines em São Paulo

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No palco da Jornada Latines, a talentosa poeta acreana Natielly Castro, conhecida como Natidepoesia, não apenas recitou versos, mas fez história, no último dia 17, conquistando o III Torneio Singulares, em São Paulo. Em uma competição exclusivamente composta por mulheres, travestis, pessoas transmasculinas e não binárias, Natidepoesia trouxe a força da poesia acreana para o cenário nacional, conquistando o público e transmitindo sua potência criativa.

“O mais impactante foi conseguir levar a mensagem do Acre, ser ouvida, se sentir acolhida, se sentir protagonista da própria história e acima de tudo representar o nosso Acre como um estado que produz, que tem uma potência criativa, que tá em movimento o ano inteiro e que merece estar em todos os espaços”, afirmou a poeta.

O torneio é parte da segunda edição da Jornada Latines, promovida pela Coletiva Slam das Minas SP, uma batalha de poesia com ênfase em questões de gênero. Seu propósito é abordar temas feministas e sociais, além de fomentar discussões sobre racismo, machismo e LGBTfobia.

A programação do III Torneio Singulares contou com a participação de 14 poetas de 11 estados brasileiros, incluindo Bahia, Pernambuco, Brasília, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Imersa em tanta história e tantos talentos, Natielly mostrava ao público suas palavras enquanto trilhava em seus pensamentos: “Antes de subir no palco eu só pensava: ‘você precisa terminar toda a sua poesia’. E na hora que eu estava recitando a minha poesia eu ficava pensando em cada pessoa que fazia esse movimento no Acre. Ficava pensando no nosso coletivo, no nosso trabalho. E pensando que ali era o momento que era para dar o melhor de mim, fazer de fato uma representação do que a gente faz aqui no Acre”

E naquele palco, Natidepoesia viveu uma realidade: a poesia acreana está viva e forte: “Depois de recitar, parecia que aquilo não era real, parecia que eu estava vivendo um sonho ou qualquer coisa desse tipo. Recitar e falar minha poesia nesse espaço foi como se fosse uma realização também profissional, mas uma realização coletiva.”

Confira:

foto: Renata Armelin

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