Nesta quarta-feira, os ministros do STJ negaram por unanimidade o pedido dos advogados do Governador Gladson Cameli para que as investigações no âmbito da Operação Ptolomeu fossem remetidos à Justiça Eleitoral. Também foram indeferidos os pedidos para restituição dos bens e o trancamento da ação penal no âmbito da Operação Ptolomeu.
O governador Gladson Cameli teve duas derrotas, por unanimidade os ministros negaram o agravo do governador para remeter o processo à Justiça Eleitoral e também foi negado anulidade da apreensão do celular de Cameli.
Na terceira fase da Operação Ptolomeu, no mês de março deste ano, o STJ determinou o bloqueio de quase R$ 120 milhões em bens dos suspeitos.
A Corte decidiu que as empresas da família Cameli poderão exercer suas atividades, mas fora do Acre ou sem qualquer vínculo com o Estado. Outras empresas como a Murano, a Atlas, a Marie e a Aquiri também não poderão ser contratadas pelo governo do Acre.