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Comissão de Saúde da Aleac discute problemas no Into e na regulação de consultas na Fundhacre

Comissão de Saúde/Aleac: o objetivo é melhorar atendimento médico

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A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) se reuniu para abordar preocupações cruciais relacionadas à saúde pública na região. Sob a presidência do deputado Adailton Cruz (PSB), a reunião concentrou-se em duas questões prementes: a situação da estrutura do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into) e os desafios enfrentados na regulação de consultas na Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre).

Uma das principais preocupações em destaque foi a análise da situação do serviço de regulação estadual e municipal para consultas médicas, com foco em especialidades como neurologia pediátrica, clínica, endocrinologia e oftalmologia. Durante a reunião, ficou evidente a discrepância entre a alta demanda por essas especialidades e a aparente subutilização das vagas de atendimento, conforme relatado por profissionais de saúde.

O deputado Adailton Cruz destacou a preocupação em relação à neuropediatria, que enfrenta uma demanda consideravelmente alta. Ele enfatizou que, embora haja vagas disponíveis, muitas delas permanecem vazias, o que levanta dúvidas sobre a eficácia do sistema de regulação.

“Surpreendentemente, os médicos informaram que, embora haja disponibilidade de vagas, estas frequentemente ficam vazias. A situação é considerada alarmante, uma vez que os pacientes parecem não conseguir agendar consultas, apesar das vagas abertas. Isso nos fez levantar dúvidas sobre o funcionamento eficaz da regulação”, ressaltou o deputado.

Em relação à não ocupação de vagas de atendimento médico, a direção da Fundhacre admitiu ter conhecimento informal desse problema, embora não tenha recebido documentos formais a respeito. Destacou-se a importância de identificar os municípios que apresentam altas taxas de faltas em consultas agendadas, buscando responsabilizar os gestores pela situação.

Outro ponto discutido durante a reunião foi a estrutura do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into). Problemas relacionados ao sistema de ventilação e climatização, originalmente projetado para regiões de temperatura amena, foram ressaltados, especialmente considerando o clima quente do Acre. Questões estruturais, incluindo problemas elétricos, também foram apontadas, prejudicando pacientes e profissionais de saúde que trabalham no local.

A gerente geral do Into, Dra. Helen Freitas, explicou que o projeto de climatização foi retomado durante a pandemia após anos de inatividade. Ela mencionou a substituição do sistema de turbina por aparelhos de ar-condicionado para melhorar as condições de ventilação. A diretora enfatizou a necessidade urgente de resolver questões estruturais no Into e relatou conversas recentes com o secretário de Saúde para agilizar as medidas necessárias.

“Temos buscado fazer o possível, no entanto, surgiram obstáculos burocráticos relacionados à instalação de ar-condicionado, uma vez que o Ministério da Saúde exige a aderência ao projeto original de arquitetura”, explicou Dra. Helen.

O representante do secretário de saúde, José Ayache, comprometeu-se a explorar soluções paliativas enquanto busca formas de melhorar a rede elétrica para suportar mais aparelhos elétricos.

“Não podemos fazer algo e correr o risco de termos um curto circuito. Se houver 1% de chance de resolver, será resolvido”, afirmou Ayache.

A reunião da Comissão de Saúde da Aleac reforçou a necessidade de aprimorar o sistema de regulação de consultas e de investir na infraestrutura de unidades de saúde para atender às demandas da população acreana.

Participaram da reunião os deputados: Tanízio Sá (MDB), Gene Diniz (Republicanos), Antonia Sales (MDB) e o deputado federal Eduardo Veloso (União Brasil)

Com informações da Agência Aleac /Andressa Oliveira / Fotos: Jardy Lopes

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Programa Não Se Cale leva orientação sobre violência no trabalho a servidores do Acre

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A Secretaria de Estado da Mulher do Acre (Semulher) promoveu, nos dias 23 e 24 de abril, palestras sobre enfrentamento à violência moral e sexual no ambiente de trabalho. A atividade foi direcionada a servidores do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) e do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

As ações integram o Programa Não Se Cale, que visa orientar trabalhadores e gestores sobre práticas abusivas no contexto profissional. Durante a atividade, foram apresentados os conceitos legais relacionados à violência no trabalho, formas de identificação de condutas abusivas e os canais disponíveis para denúncia.

A secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância da formação contínua em ambientes institucionais como estratégia de prevenção e garantia de espaços seguros. Segundo ela, a violência no trabalho pode passar despercebida e, por isso, é necessário informar e orientar os servidores.

A palestra também buscou estimular a cultura da prevenção entre os participantes. A servidora do Procon Sandra Amorim relatou que a atividade contribuiu para reconhecer diferentes tipos de assédio e reforçar a importância do respeito no ambiente laboral.

O programa segue com atividades previstas em outros órgãos e instituições, e as palestras podem ser solicitadas por e-mail: sec.mulheresac@gmail.com.

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Educação

Prefeitura e Ministério Público discutem agilidade no credenciamento de creches em Rio Branco

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A Prefeitura de Rio Branco e o Ministério Público do Estado do Acre realizaram uma reunião na quarta-feira, 23 de abril, com o objetivo de acelerar o processo de credenciamento das creches municipais. O encontro envolveu representantes da Procuradoria-Geral do Município, da Secretaria Municipal de Educação e da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Educação.

Durante a reunião, foram alinhadas estratégias para garantir que todas as unidades educacionais estejam regularizadas junto ao Conselho Municipal de Educação. As medidas visam assegurar condições adequadas de infraestrutura, segurança e atendimento nas creches da capital.

O prefeito em exercício e secretário municipal de Educação, Alysson Bestene, afirmou que a parceria com o Ministério Público é parte da estratégia para a regularização das unidades de educação infantil. Segundo ele, a gestão municipal pretende seguir realizando adequações para atender às exigências legais.

A procuradora do município, Aury Marques, destacou a harmonia entre os órgãos envolvidos e informou que o próximo passo será intensificar o diálogo com o Conselho Municipal de Educação. Já o promotor Abelardo Townes de Castro Júnior afirmou que o credenciamento é necessário para garantir a proteção integral das crianças, assegurando que as unidades estejam em conformidade com as normas dos órgãos competentes.

Foi definido que novas agendas com o Conselho serão organizadas nos próximos dias, com acompanhamento da Procuradoria e da Secretaria Municipal de Educação. A expectativa é que a ação conjunta agilize os trâmites e viabilize o funcionamento adequado das creches.

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Conheça a história da primeira mulher trans do Acre protegida pela Lei Maria da Penha

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O Ministério Público do Acre divulgou a história de Rubby da Silva Rodrigues, a primeira mulher trans no estado a ser oficialmente amparada pela Lei Maria da Penha. O caso foi apresentado na segunda edição da websérie da campanha “MP em Ação: Fortalecimento do Ministério Público Brasileiro no Combate ao Feminicídio – Respeito e Inclusão”.

Rubby compartilhou sua trajetória no enfrentamento à violência doméstica e destacou o processo de busca por reconhecimento e proteção legal. Desde a infância, relata ter percebido que seu gênero não correspondia às expectativas impostas, mas a compreensão e a aceitação social vieram com dificuldades. “Desde quando eu era criança, eu já me reconhecia diferente, mas eu não entendia o que era esse ser diferente”, disse Rubby.

A violência em sua vida culminou em um episódio grave, no qual, ao buscar ajuda, encontrou resistência institucional. Após sofrer agressões, procurou a delegacia, mas relata que inicialmente não encontrou acolhimento. “Eu estava toda machucada, cortada. Ele quase tirou a minha vida”, contou.

Com o apoio do Ministério Público e do Centro de Atendimento à Vítima, Rubby conseguiu uma medida protetiva com base na Lei Maria da Penha. A decisão representa um marco na aplicação da legislação para a proteção de mulheres trans no estado e levanta discussões sobre o acesso igualitário à justiça.

A iniciativa integra os esforços do Ministério Público para ampliar a proteção legal às vítimas de violência de gênero, reconhecendo a diversidade e promovendo inclusão. O depoimento de Rubby é parte da estratégia da campanha para visibilizar casos e fortalecer mecanismos institucionais de enfrentamento à violência.

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