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Crise Ambiental: Acre é o segundo estado com mais queimadas nas últimas 48h

404 focos em 48 horas. Fumaça afeta saúde e biodiversidade; ação humana é causa principal.

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O estado do Acre enfrenta uma grave crise ambiental, com um aumento alarmante no número de queimadas que afetam não apenas o meio ambiente, mas também a saúde da população. Nos últimos dias, o Acre ocupou o segundo lugar no Brasil em termos de focos de incêndio, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), registrando 404 focos entre os dias 7 e 8 de setembro, perdendo apenas para o Amazonas, com 613 focos detectados.

Destacando-se de forma preocupante, o município de Feijó liderou o ranking nacional, com 106 focos de queimadas, seguido por Boca do Acre, no Amazonas, com 100 focos. Além disso, outros dois municípios acreanos, Tarauacá e Rio Branco, figuraram entre os dez com maior número de focos.

As consequências dessas queimadas intensas são visíveis em todo o estado, com uma cortina de fumaça que encobre o céu, impactando diretamente a qualidade do ar. A população tem enfrentado problemas respiratórios crescentes devido à poluição resultante desses incêndios. Além disso, as queimadas causam danos significativos à biodiversidade, ao solo e ao clima.

Os dados mostram que, nos primeiros nove dias de setembro, o Acre já registrou 976 focos de queimadas, um número cinco vezes maior do que o mesmo período do mês anterior. Comparado a 2022, houve uma redução de 73,3% no número de focos de incêndio, mas a situação continua preocupante.

A cidade de Rio Branco está enfrentando níveis extremamente elevados de poluição do ar, com concentrações de material particulado muito acima dos limites considerados seguros pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os sensores de qualidade do ar registraram 83 microgramas de material particulado por metro cúbico, enquanto a OMS estabelece um limite aceitável de 15 microgramas. Isso significa que a poluição do ar na cidade está cinco vezes acima do limite recomendado pela OMS.

A principal causa dessa poluição é a fumaça das queimadas, que se intensificam durante o período de seca. Além dos impactos na saúde, a fumaça prejudica a visibilidade, afeta o trânsito e tem implicações negativas no turismo da região.

Os problemas de saúde causados pela poluição do ar incluem irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse, falta de ar, doenças respiratórias, alergias e até mesmo câncer. Grupos vulneráveis, como crianças, idosos, fumantes e pessoas com doenças crônicas, estão particularmente em risco.

Para minimizar os riscos, é importante evitar atividades ao ar livre, utilizar máscaras ou lenços umedecidos para proteção respiratória, manter-se hidratado, evitar exposição prolongada à fumaça e procurar atendimento médico em caso de sintomas.

Além disso, é essencial adotar medidas para prevenir e combater as queimadas, como denunciar focos de incêndio, evitar práticas prejudiciais ao meio ambiente e apoiar iniciativas de educação ambiental e preservação florestal. A situação exige uma ação conjunta da sociedade e das autoridades para proteger o meio ambiente e a saúde da população acreana.

Foto: Sérgio vale

Assessoria

Prefeitura de Rio Branco entrega a 39ª Unidade de Saúde totalmente reformada

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou nesta sexta-feira, 4 de julho, a entrega da Unidade de Saúde Raimunda Dionísio da Silva, localizada na Rua Juricaba, nº 571, no bairro João Paulo. Totalmente revitalizada, a unidade recebeu um investimento de R$ 234.154,44, oriundo de recursos próprios do município.

Com estrutura modernizada e ambiente mais acolhedor, a unidade foi entregue à comunidade com o objetivo de garantir um atendimento mais digno, eficiente e humanizado à população da região.

A solenidade de entrega contou com a presença de diversas autoridades, entre elas: o Prefeito Tião Bocalom, secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, chefe de gabinete do prefeito Kellen Bocalom, vereador Joabe Lira, vereador Leôncio Castro, lideranças comunitárias e moradores do bairro.

As obras abrangeram desde a demolição de estruturas comprometidas até a substituição de revestimentos de parede e piso, instalação de forros em PVC e placas de gesso, nova cobertura, pintura interna e externa, construção de passeio e calçadas, além da instalação de novas portas, louças sanitárias e itens de acessibilidade.

O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, destacou que o foco da gestão é entregar serviços de qualidade à população, e não apenas obras físicas:

“A Secretaria de Saúde não entrega obra, ela entrega serviços. Então hoje aqui para essa comunidade do João Paulo, Cabreúva, aqui na Regional da Baixada, a gente está entregando mais um serviço reestruturado. Com essa estrutura física adequada, isso melhora a dignidade do servidor, que passa a ter um ambiente mais adequado para trabalhar, e temos a expectativa de que isso se reverta também na qualidade do atendimento à população. O nosso objetivo final é atender bem, com carinho, e entregar ao cidadão aquilo que ele precisa: uma assistência médica completa, com médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde, dispensação de medicamentos e serviços odontológicos.”

O prefeito Tião Bocalom também comentou sobre o avanço na Atenção Básica com mais uma unidade entregue reformada.

“Com certeza, o nosso compromisso com a saúde continua o mesmo. Essa já é a unidade de número 39, e vamos bater a 40ª, todas recuperadas com recursos próprios. A unidade foi totalmente reformada: trocamos a cobertura, organizamos tudo e colocamos todos os equipamentos novos. Isso é importante destacar. A estrutura também foi adaptada ao cenário pós-Covid, com espaço maior para espera, além do sistema informatizado de saúde, que começou a funcionar de verdade agora”.

O coordenador da unidade, Dirceu Pereira, reforçou que todos os serviços estão disponíveis à população: “O que a população pode esperar é uma unidade nova, reformada, com todos os móveis novos. Só temos gratidão à gestão do prefeito Bocalom e ao nosso secretário de Saúde, que fizeram essa reforma. Custou um pouco, mas está aí: uma unidade nova, com todos os serviços funcionando — médico, enfermeiro, dentista, vacinação. Está de portas abertas para receber a população das regiões vizinhas como Cabreúva, Boa União entre outros. Estamos aqui para receber a população com tudo novo, uma unidade pronta para atender.”

Assessoria

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Assessoria

Com investimento de R$ 1,9 milhão, Petecão e Valdélio entregam praça de esportes em Marechal Thaumaturgo

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Durante a 8ª edição do Festival do Feijão, realizada neste domingo (29), o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e o prefeito Valdélio Furtado inauguraram a nova praça de esportes de Marechal Thaumaturgo. A obra, orçada em R$ 1,9 milhão, foi viabilizada por meio de emenda parlamentar destinada pelo senador.

Moderno e multifuncional, o espaço foi projetado para atender a diferentes faixas etárias e para promover o bem-estar da população. A estrutura inclui quadra de tênis, concha acústica, área para atividades físicas, playground, quiosque e espaço verde, reunindo esporte, cultura e lazer em um só local.

A inauguração marca um avanço na infraestrutura urbana do município ao valorizar os espaços públicos e fomentar a convivência social. A iniciativa reforça o compromisso das autoridades com o desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida dos moradores.

“Tenho muito orgulho do meu trabalho municipalista. Meu compromisso é com as pessoas, com cada município do nosso estado. Esta praça é mais do que uma obra: é um espaço de encontro, de lazer e de dignidade para o povo de Marechal Thaumaturgo”, afirmou.

O prefeito, Valdélio Furtado, também destacou a importância da obra: “Essa praça representa um sonho antigo da nossa população. É gratificante ver um espaço tão bonito e completo sendo entregue ao nosso povo. Agradeço ao senador Petecão pelo apoio e parceria em mais essa conquista.”

Assessoria

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MEIO AMBIENTE

Magaly Medeiros destaca papel do Acre em soluções sustentáveis durante o seminário TXAI Amazônia

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Durante o Seminário Internacional TXAI Amazônia, realizado em Rio Branco entre os dias 25 e 28 de junho, a gestora ambiental Magaly Medeiros compartilhou sua visão sobre os caminhos da bioeconomia e o papel estratégico do Acre nas políticas públicas para a floresta em pé. Com longa trajetória no setor ambiental do Estado, Magaly atuou diretamente na construção e implementação do Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (SISA) e do programa REM Acre, hoje referência replicada em outros estados como o Mato Grosso.

Atualmente à frente da Aripua Consultoria Socioambiental, empresa que atua com projetos ligados à sociobiodiversidade, Magaly participou do seminário como convidada e avaliou os debates com foco na valorização dos saberes tradicionais. “A principal mensagem que levo do TXAI é que a bioeconomia precisa ter um olhar atento para os saberes e a ciência dos povos indígenas e das comunidades tradicionais. A floresta em pé não se sustenta sem políticas públicas consistentes”, afirmou.

Para Magaly, o seminário reforçou o protagonismo cultural e político dos povos da floresta. “Mostrou o valor da floresta em pé e evidenciou o protagonismo dos povos do Acre nesse processo”, destacou. Segundo ela, eventos como o TXAI são fundamentais para fomentar o pensamento crítico, especialmente ao criar espaços de escuta e troca entre diferentes visões e experiências: “O seminário propicia um espaço de diálogo para discutir e debater diferentes pontos de vista.”

Ao avaliar a relação entre conservação ambiental e dimensões sociais e culturais, Magaly apontou que o seminário abordou a biodiversidade de forma transversal, com maior ênfase no desenvolvimento da bioeconomia ancorado na ciência e na tecnologia, mas sem deixar de lado os conhecimentos dos jovens e dos povos tradicionais.

Magaly também prestigiou – Apresentação do Projeto Mamgap do povo Zoró apoiado pelo REM MT – Sala Casos de Sucesso / Foto: Cedida

Na entrevista, ela também ressaltou o papel do Estado na formulação de políticas sustentáveis. “O papel do Estado é essencial na construção de soluções sustentáveis. A experiência do REM Acre, por exemplo, foi fundamental para que o Mato Grosso pudesse replicar essa política com o REM MT. Hoje, essa iniciativa está avançando em projetos voltados à autonomia dos povos indígenas e ao fortalecimento das cadeias de valor”, explicou.

O TXAI Amazônia reuniu lideranças indígenas, gestores públicos, pesquisadores e representantes do setor privado para discutir caminhos viáveis para a bioeconomia na Amazônia Legal. Com foco nos saberes tradicionais, inovação e valorização dos territórios, o evento se consolida como espaço estratégico para pensar políticas de desenvolvimento regional baseadas na sociobiodiversidade.

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