O candidato à reeleição, Tião Bocalom foi recepcionado com muita festa no Afa Jardim, no bairro Ipase, no início da noite desta quinta-feira, 26, em mais um encontro com amigos da coligação “Produzir para Empregar”, formado por servidores e gestores públicos da área de Infraestrutura. Entre os presentes estavam o vice-candidato, Alysson Bestene; o secretário de Indústria, Ciência, Comércio, Empreendedorismo e Turismo, Assurbanipal Barbary de Mesquita; a presidente do Deracre, Sula Ximenes; o presidente do Saneacre, José Bestene; o secretário de Esporte e Lazer do Acre, Ney Amorim; e os candidatos a vereador Samir Bestene, Felipe Tchê e Jackeline.
Tião Bocalom foi recebido com entusiasmo pelos participantes. Em seu discurso, ele destacou a importância do apoio popular para a continuidade de seu trabalho. “O que eu quero dizer é o melhor do mundo, são esses movimentos. Isso aí demonstra o compromisso de todas as pessoas com o projeto que começou há quatro anos atrás, e está dando certo e eles querem que continue. Então não tenho dúvida nenhuma que isso é a coisa mais gostosa do mundo. Essa é a energia que eu preciso para continuar levantando às cinco horas da manhã e deitando à meia-noite. O bom trabalho tem que continuar.”
Assurbanipal Mesquita também ressaltou a adesão crescente da população em ajudar na campanha de Bocalom e Alysson. “O importante é que as pessoas estão aderindo, estão reconhecendo o trabalho e cada vez mais aderindo e somando. O resultado está aí, nas pesquisas estão mostrando o crescimento e, Deus quiser, está caminhando primeiro tudo. E o trabalho do governo junto com a prefeitura é de fundamental importância para a população, não é isso? Isso mesmo, as ações que estão acontecendo influenciam totalmente na decisão das pessoas. Eu acho que a população está vendo, as coisas estão andando, pode até não ser do jeito que todo mundo queria, mas está andando.”
Ney Amorim, secretário de Esporte, destacou a importância dessa união. “É uma campanha muito bonita, é a campanha da União de Forças, da equipe do Governo do Estado, da equipe da Prefeitura. Daqui juntos, todos nós podemos fazer muito mais pela Cidade de Rio Grande. E o Bocalom é o melhor caminho, é o caminho que unifica. Estamos no trabalho de continuar, nós estamos construindo essa grande União de Forças para ganhar essa eleição e continuarmos juntos, trabalhando pelo povo da nossa cidade.”
Sula Ximenes, presidente do Deracre, enfatizou a colaboração na infraestrutura. “Essa união do Estado e da prefeitura é muito importante, principalmente para ajudar na infraestrutura, para que possamos fazer muito mais pela cidade”.
José Bestene, presidente do Saneacre, também comentou sobre o evento. “Eu demorei um pouquinho para chegar a esse lindo evento porque estava com o assessor Márcio, do Ministério da Saúde, falando a respeito do atendimento das aldeias indígenas. E eu disse que ia entrar em contato com o prefeito, com o presidente Bolsonaro e o assessor também vai entrar para comer, atender as comunidades indígenas. Por isso que eu acabei de chegar aqui em cima. Mas gente, vai ser muito rápido, está faltando um pouquinho para a gente ganhar no primeiro turno. Bocalom e Alysson, não tenham dúvida.”
Alysson Bestene agradeceu o apoio recebido: “Começo minha fala agradecendo a esse time do governo do Estado, no qual, há pouco tempo trabalhei como secretário de Governo. A união entre governo e prefeitura não só fortalece a nossa campanha”, concluiu.
Nos dias 20 e 21 de junho, a Prefeitura de Rio Branco e a Igreja Batista Moriá promoveram uma ação social no bairro João Eduardo I, com a oferta de serviços de saúde, assistência social e distribuição de alimentos. A iniciativa atendeu dezenas de famílias em situação de vulnerabilidade.
Mesmo durante o ponto facultativo, estruturas foram montadas para garantir o funcionamento das atividades. Profissionais da saúde e da assistência social prestaram atendimento diretamente no bairro.
O prefeito em exercício, Alysson Bestene, esteve presente e ressaltou a proposta da gestão municipal de aproximar os serviços públicos das comunidades. Foram oferecidos atendimentos médicos e sociais, exames, vacinação e serviços odontológicos.
A Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou atendimentos de clínica geral, pediatria, nutrição, exames como eletrocardiograma e espirometria, além de ações de prevenção e orientação. Também foram realizados cadastros e atualizações do Bolsa Família, CadÚnico e orientações previdenciárias.
O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, afirmou que a descentralização dos serviços de saúde faz parte das diretrizes da pasta, com foco em ações fora das unidades tradicionais.
A Igreja Batista Moriá participou da mobilização por meio de voluntários e da coordenação local. O pastor Jobson Farias declarou que a igreja atuou como apoio na execução da ação e no atendimento aos moradores.
Durante os dois dias, moradores como Eliane Matias, mãe de um bebê, puderam acessar serviços de saúde de forma direta, sem necessidade de deslocamento para outras regiões.
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), Ronald Polanco, Naluh Gouveia e Dulce Benício, divulgaram uma nota pública nesta quarta-feira (19) em defesa da atuação dos órgãos ambientais federais no cumprimento de decisão judicial que resultou na apreensão de gado dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes. A manifestação também rechaça os ataques dirigidos à ministra Marina Silva e à atuação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
De acordo com os conselheiros, a operação foi realizada em estrito cumprimento de ordem judicial da Justiça Federal, respeitando o devido processo legal, com ampla defesa às partes envolvidas. “A apreensão de gado na área protegida não foi fruto de arbitrariedade, mas de determinação judicial, como exige o devido processo legal em um país que se pauta pela ordem jurídica”, afirmam.
A nota alerta para a escalada de tensões promovida por setores políticos e econômicos que, segundo os signatários, vêm estimulando a população contra a aplicação da lei. O episódio mais recente, apontam, foi a tentativa de retirada forçada de gado apreendido, o que classificam como “rompimento do limite da legalidade” e um ato de “banditismo” incompatível com a democracia.
“Ao tentar, à força, retomar bens apreendidos pela Justiça, rompe-se o limite da legalidade e se entra no campo do banditismo – comportamento incompatível com a democracia e que jamais deveria ser aplaudido por agentes públicos”, enfatizam os conselheiros.
Eles destacam ainda que o debate sobre o modelo de desenvolvimento do Acre é legítimo e necessário, mas precisa ocorrer de forma responsável e com base na Constituição Federal. A Reserva Extrativista Chico Mendes, segundo o texto, “não é um entrave ao desenvolvimento, mas sim uma área estratégica para a manutenção do clima, da biodiversidade e da segurança hídrica em todo o Vale do Acre”.
Os conselheiros também abordam o problema agrário do estado, argumentando que não se trata de falta de terra, mas de má distribuição e uso ineficiente das áreas já desmatadas. “Vastas áreas ao longo da BR-364 seguem improdutivas ou voltadas à especulação fundiária”, criticam.
Por fim, o documento faz um apelo à sociedade e às lideranças políticas pelo respeito à legalidade e à preservação ambiental. “O Acre precisa de racionalidade, de políticas públicas baseadas em ciência, de diálogo institucional e de compromisso com o bem comum. O respeito à Justiça e às leis é a base da convivência democrática.”
A nota conclui com um chamado à união em defesa da floresta, da legalidade e dos direitos das futuras gerações:
“Defender a floresta, a Justiça e o Estado de Direito é defender o povo acreano e seu direito a uma vida decente e a um futuro digno e próspero.”
Preocupado com os impactos da Operação Suçuarana, do ICMBio, e os recentes conflitos na Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, o senador Sergio Petecão (PSD-AC) se reuniu, nesta quarta-feira (18), com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires. O encontro foi marcado por um entendimento aberto, com o objetivo de esclarecer os fatos e buscar soluções equilibradas para a situação das famílias que vivem na reserva.
“Tivemos uma conversa franca com o presidente Mauro Pires. Tirei muitas dúvidas e ouvi a versão do órgão. Meu papel é esse: buscar o entendimento, procurar outros órgãos, se for preciso, para garantir os direitos das pessoas que moram na reserva. Temos problemas? Temos. Acredito, porém, que com trabalho a gente conseguirá amenizar o sofrimento dessas famílias”, afirmou Petecão.
Destacou ainda que o diálogo precisa prevalecer, com transparência e compromisso com quem mais precisa. “O melhor caminho é o entendimento. Às vezes, a verdade não agrada, mas meu mandato é para ajudar a todos, principalmente os que mais sofrem”, completou.
Durante a reunião, o presidente do ICMBio, Mauro Pires, explicou que a operação em andamento se concentra em casos específicos e graves, e não em famílias tradicionais da reserva. Segundo ele, a ação foi precedida por diversas notificações ao longo dos últimos anos.
“O que está acontecendo é uma operação de fiscalização em duas áreas específicas da Resex. Uma, foi notificada pela primeira vez em 2011 e a outra, em 2016. Foram várias notificações para a retirada voluntária do gado, mas as ordens não foram cumpridas. Essas áreas estão ocupadas por pessoas que não são extrativistas tradicionais. São grandes criadores, com 200, 300 cabeças de gado, prática incompatível com os objetivos da reserva”, esclareceu Pires.
O presidente reforçou que a atuação do órgão é pautada pela lei e tem como foco a preservação ambiental e a proteção das comunidades extrativistas que vivem na região há gerações.
“A Resex Chico Mendes tem mais de 3 mil famílias que vivem ali de forma sustentável. A reserva permite a agricultura de subsistência, a pequena criação de animais. O que estamos combatendo são grandes ocupações ilegais, muitas vezes com decisão judicial favorável ao ICMBio. Não se trata de expulsar pequenos produtores. É garantir que essa área pública cumpra sua função social e ambiental”, afirmou.
A Reserva Chico Mendes, criada nos anos 1990, possui cerca de 970 mil hectares e exerce papel fundamental na preservação ambiental do Acre, especialmente no equilíbrio do ciclo das águas do Rio Acre.