O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, entregou nesta terça-feira, 23, na Câmara Municipal, o Projeto de Lei do novo Plano Diretor da capital. O documento, que seguirá para análise e votação dos vereadores, tem como objetivo atualizar a legislação urbana e abrir caminho para investimentos, geração de empregos e novas obras na cidade.
Durante a cerimônia, que contou com a presença de vereadores, secretários municipais e do deputado federal Zé Adriano, presidente da Federação das Indústrias do Acre (FIEAC), o prefeito afirmou que a proposta busca eliminar entraves históricos para o desenvolvimento econômico. “Estamos destravando gargalos que impediam comerciantes, igrejas e construtoras de obter licenças. O novo Plano Diretor abre espaço para investimentos, geração de emprego e renda, além de preparar Rio Branco para se consolidar como metrópole amazônica”, disse Bocalom.
Entre as alterações previstas estão a flexibilização da exigência de estacionamentos para liberação de alvarás no centro da cidade, a regularização de mais de mil templos religiosos e a ampliação do limite de altura para construções. Atualmente, os prédios só podem ter até 17 andares, mas a nova proposta permite edificações de até 40 andares, com possibilidade de liberação sem restrição. “O céu é o limite. Se em cidades como Camboriú surgem prédios gigantescos, por que Rio Branco não pode receber grandes investimentos também?”, questionou o prefeito.
Na avaliação do secretário de Infraestrutura, Cid Ferreira, a atualização da legislação é essencial para atrair investidores. “O plano que tínhamos funcionava como uma camisa de força. Agora, criamos um ambiente seguro para investimentos, o que impacta diretamente na geração de empregos e no crescimento da cidade”, disse.
Segundo a Prefeitura, o novo Plano Diretor também integra ações de mobilidade urbana, preservação ambiental e requalificação de espaços públicos, como o Parque Chico Mendes, que recebeu certificação internacional. “Estamos colocando Rio Branco em um novo patamar de desenvolvimento. Queremos uma capital moderna, atrativa e capaz de se transformar em uma metrópole amazônica de referência”, concluiu Bocalom.