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Política

Governo e Prefeitura reduzem distância da saúde para pacientes com câncer

Inauguração da sala de quimioterapia em Cruzeiro do Sul marca nova estratégia na descentralização do atendimento oncológico

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Em um movimento que muda o cenário da saúde pública no interior do Acre, Cruzeiro do Sul inaugurou sua primeira sala de infusão para quimioterapia, evitando que pacientes com câncer precisem viajar até Rio Branco para tratamento. A nova estrutura, instalada no Hospital de Dermatologia, reflete uma política de descentralização do atendimento especializado e foi celebrada como um avanço pela gestão estadual e municipal.

O prefeito Zequinha Lima destacou a importância da iniciativa, lembrando que exames e procedimentos de alta complexidade antes restritos à capital agora fazem parte da realidade do município. “Se olharmos o passado recente, tratamentos como hemodiálise, ressonância magnética, cateterismo e agora quimioterapia pareciam inalcançáveis. Quanto mais a saúde estiver próxima das pessoas, mais chances de cura elas terão”, afirmou.

O secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, fez questão de frisar o contraste entre a atual gestão e administrações passadas. “Antes, gastava-se milhões com deslocamentos para tratamentos que poderiam ser oferecidos aqui. Hoje, mostramos que é possível fazer saúde pública de forma responsável, eficiente e mais acessível”, declarou.

O governador Gladson Cameli classificou a inauguração como uma das mais relevantes de sua administração. “Dizem que obra importante é a de concreto, mas para mim, nada é maior do que dar acesso à saúde. Estamos evitando que pessoas fragilizadas tenham que sair de casa em busca de tratamento”, afirmou.

Além da sala de quimioterapia, Cruzeiro do Sul também passa a contar com uma Casa de Acolhimento para pacientes vindos de outros municípios e áreas rurais, oferecendo hospedagem e alimentação. Outras iniciativas, como o fortalecimento da telemedicina, reforçam a estratégia de ampliar o atendimento especializado sem sobrecarregar a capital.

Política

Parlamentares pedem cassação de senador após declaração sobre ministra Marina Silva

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Deputadas federais de diferentes partidos apresentaram representação ao Conselho de Ética do Senado contra o senador Plínio Valério (PSDB-AM), pedindo a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar. A medida foi tomada após declaração do senador envolvendo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

A fala do senador foi proferida durante um evento público e mencionava, de forma irônica, a possibilidade de “enforcar” a ministra após acompanhar uma audiência pública. O trecho foi considerado pelas parlamentares como um caso de violência política de gênero, o que motivou a ação no Conselho.

A representação foi assinada por deputadas de ao menos nove partidos: Benedita da Silva (PT-RJ), Duda Salabert (PDT-MG), Enfermeira Ana Paula (Podemos-CE), Gisela Simona (União-MT), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Laura Carneiro (PSD-RJ), Maria Arraes (Solidariedade-PE), Tabata Amaral (PSB-SP) e Talíria Petroni (PSOL-RJ). O deputado Túlio Gadelha (Rede-PE) também assinou o documento.

No mesmo período, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fez um pronunciamento durante sessão, afirmando que a fala do senador foi inadequada e que ele deveria corrigi-la. Alcolumbre destacou que, embora tenha divergências políticas com Marina Silva, a declaração ultrapassou os limites esperados em um ambiente institucional.

A primeira-dama Janja da Silva e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também se posicionaram. Ambas manifestaram apoio à ministra e destacaram a recorrência de ataques a mulheres em espaços políticos. Gleisi defendeu a aplicação da lei para combater esse tipo de violência.

Marina Silva comentou o caso em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministra”, da EBC. Ela afirmou que esse tipo de comportamento é inaceitável.

O episódio gerou manifestações públicas de solidariedade à ministra em diversos espaços políticos e sociais.

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Política

Gonzaga visita abrigo e acompanha situação de famílias atingidas pela cheia em Cruzeiro do Sul

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O deputado estadual Luiz Gonzaga, primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), visitou nesta quinta-feira (20) o abrigo instalado na Escola Cívico-Militar Madre Adelgundes Becker, em Cruzeiro do Sul, onde estão alojadas famílias atingidas pela cheia do Rio Juruá.

Acompanhado pelo prefeito em exercício do município, Elter Nóbrega, pelo presidente da Câmara Municipal e por uma equipe da prefeitura, Gonzaga esteve no local para acompanhar as condições oferecidas às pessoas desalojadas.

No abrigo, estão acolhidas 14 famílias indígenas, totalizando mais de 50 pessoas. A estrutura é mantida pela prefeitura, que fornece suporte às famílias afetadas.

Durante a visita, Gonzaga afirmou que a presença da Aleac em situações como essa faz parte do papel do Legislativo. O parlamentar também destacou o compromisso dos deputados com a população do Acre.

O prefeito em exercício, Elter Nóbrega, agradeceu o apoio do parlamentar e reforçou a necessidade de garantir condições adequadas às famílias desabrigadas.

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Câmara aprova criação de novos cargos comissionados na Prefeitura de Rio Branco

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A Câmara Municipal de Rio Branco aprovou, nesta quinta-feira (20), o Projeto de Lei Complementar (PLC) que amplia o número de cargos comissionados na Prefeitura. O projeto recebeu 13 votos favoráveis e 4 contrários.

O articulador institucional da Prefeitura, Jonathan Santiago, afirmou que a medida não resultará em aumento de gastos para o município. Segundo ele, o projeto apenas ajusta a quantidade de cargos sem alterar o limite financeiro estabelecido. “Hoje, são 743 cargos com limite financeiro. O que estamos propondo é retirar essa trava, mantendo os mesmos valores destinados a pessoal”, explicou.

Santiago também argumentou que a proposta segue um modelo já adotado pelo governo estadual e validado pelo Tribunal de Justiça. “O governo do estado aprovou medida semelhante no ano passado. O PCdoB entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a decisão, mas o Tribunal de Justiça decidiu por unanimidade que a matéria é constitucional”, afirmou.

Na Câmara, vereadores da oposição tentaram impedir a aprovação. O vereador André Kamai (PT) citou o parecer contrário da Procuradoria da Casa e questionou a necessidade da proposta. O vereador Neném Almeida (MDB) também se manifestou contra, argumentando que os recursos poderiam ser aplicados em outras áreas. Além deles, Eber Machado (MDB) e Zé Lopes (Republicanos) votaram contra.

A sessão teve debates sobre o impacto da medida e o momento da votação. A oposição alegou que a cidade enfrenta situação de emergência devido à enchente do Rio Acre, que atingiu mais de 40 bairros. Mesmo assim, a proposta foi aprovada pela maioria dos vereadores.

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