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Cultura

O espetáculo ‘3 Maneiras de Tocar no Assunto’ é apresentado no Acre neste fim de semana

O monólogo, que é um manifesto artístico a favor de toda diversidade e contra as intolerâncias

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O palco do Teatro Hélio Melo dará vida ao premiado espetáculo “3 Maneiras de Tocar no Assunto”, no próximo sábado e domingo, 6 e 7, em Rio Branco, Acre.

O monólogo, que é um manifesto artístico a favor de toda diversidade e contra as intolerâncias, aborda a homofobia na sociedade moderna. Com dramaturgia e atuação de Leonardo Netto e direção de Dadado de Freitas, a peça está nos palcos desde 2019 e foi assistida por mais de 20 mil espectadores. Recebeu os prêmios Cesgranrio (Melhor Texto Nacional Inédito, Ator e Categoria Especial, pela direção de movimento de Marcia Rubin), APTR-RJ (Melhor Autor e Iluminação) e Cenym de Teatro Nacional (Melhor Monólogo), acumulando quase 20 indicações em premiações.

Em 2024, o espetáculo está realizando uma turnê inédita que percorre as regiões Norte e Nordeste do Brasil, com apresentações sempre gratuitas e 100% acessíveis. Todas as sessões tem intérpretes de Libras, audiodescrição, monitoria para pessoas com deficiência intelectual e acontecem em locais com estrutura como corrimões, rampas, banheiros adaptados, iluminação adequada e plateia com reserva de espaços para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. A circulação é um projeto patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com realização da Fulminante Produções e do Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

A montagem “3 Maneiras de Tocar no Assunto” reúne três solos escritos e interpretados por Leonardo Netto, colocando em pauta questões relacionadas à homossexualidade, ao preconceito contra o homossexual e a comunidade LGBTI+ em geral.

Os textos fazem uma interlocução direta com o público: o que há, afinal, de tão incômodo, maléfico e repugnante na homossexualidade? Por que, através dos tempos, ela teve sempre de ser punida? Por que a orientação sexual de uma pessoa pode a transformar num cidadão de segunda classe, com menos direitos que o resto da população?

“Homofobia mata todo mundo: o pai que teve a orelha arrancada por beijar o filho, os irmãos que foram linchados por andarem abraçados. Não adianta achar que você está livre porque você não é gay. Vivemos um retrocesso de entendimento sobre isso, um conservadorismo estúpido. A população LGBTI+ no Brasil está alijada de quase setenta direitos previstos na Constituição”, ressalta Leonardo Netto, que abordou o tema por três instâncias distintas: a Escola, a Lei e o Estado.

SINOPSE:

Um tema, três solos curtos. No primeiro solo, “O homem de uniforme escolar”, o público assiste a uma aula de bullying homofóbico: o que é, como praticar e quais as suas consequências físicas e emocionais? São histórias reais de crianças e jovens que sofreram com o preconceito e a intolerância na escola. Na sequência, “O homem com a pedra na mão” parte do depoimento ficcional de um dos participantes da Revolta de Stonewall, ocorrida em junho de 1969 em Nova York, um marco fundamental da luta pelos direitos da comunidade LGBTI+. Uma descrição minuciosa da noite em que os frequentadores (gays, lésbicas, travestis, drag queens) do bar Stonewall Inn reagiram, pela primeira vez, a mais uma batida policial no local. O último solo, “O homem no Congresso Nacional”, é o pronunciamento de um deputado gay e ativista na tribuna da Câmara.

Classificação: 14 anos
Duração: 80min
Gênero: Drama

FICHA TÉCNICA
Texto e atuação: Leonardo Netto
Direção: Dadado de Freitas
Direção de movimento: Marcia Rubin
Iluminação: Renato Machado
Figurino: Luiza Fardin
Cenário: Elsa Romero
Visagismo: Marcio Mello
Trilha sonora: Rodrigo Marçal e Leonardo Netto
Adaptação de luz: Kuka Batista e Leandro Barreto
Direção de produção: Luísa Barros e Amanda Cezarina
Gerência administrativa: Amanda Cezarina
Produção executiva: Thaís Pinheiro
Produção local: H Produções
Fotos: Rayane Mainara
Identidade visual: Lê Mascarenhas
Design: Geraldo Oliveira
Comunicação social: Lucas Sampaio
Mídias sociais: Ronny Werneck
Assessoria de imprensa: Maria Meirelles
Realização: Fulminante Produções Culturais e Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução

Cultura

Prefeitura de Rio Branco premia vencedores de concurso de fotografia

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A Prefeitura de Rio Branco anunciou, nesta terça-feira (4), os vencedores do Concurso de Fotografias – Natal pela Vida, Dignidade e Esperança. O evento, realizado no auditório da prefeitura, distribuiu R$ 14,3 mil em prêmios. A iniciativa foi organizada em parceria com a Associação Comercial do Acre (Acisa).

O prefeito Tião Bocalom afirmou que o concurso foi criado para valorizar a paisagem da cidade e os profissionais da fotografia. Ele lembrou que a premiação foi instituída em 2021, quando a Praça da Revolução recebeu sua primeira iluminação natalina, e destacou a continuidade da iniciativa.

Bocalom também mencionou a importância do registro fotográfico para a preservação da memória da cidade. Ele fez referência ao fotojornalista Marcos Vicentti, falecido em novembro de 2024, ressaltando sua contribuição para a comunicação e fotografia no Acre.

A assessora da presidência da Acisa, Marcela Dalila, destacou que a ação fortalece a identidade visual da cidade e reforça a parceria entre a prefeitura e o setor comercial. Segundo ela, a decoração natalina também beneficiou os trabalhadores autônomos da Economia Solidária, que registraram um faturamento de mais de R$ 1,2 milhão durante o período festivo.

Entre os premiados, Diego Batalha afirmou que recebeu a notícia com surpresa, já que participou do concurso pela primeira vez. Ele explicou que sua fotografia buscou representar um momento familiar de forma diferente.

O concurso integra as ações da prefeitura para valorização cultural e promoção da fotografia como instrumento de registro da cidade.

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Cultura

TV Aldeia Memória

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O canal TV Aldeia Memória, disponível no YouTube, é um verdadeiro arquivo digital da memória audiovisual do Acre. Criado a partir de conteúdos produzidos e veiculados pela emissora pública TV Aldeia, o projeto abrange registros históricos do período de 2000 a 2010 e segue resgatando importantes momentos da cultura, política e cotidiano do estado.

Idealizado e organizado pelo jornalista e administrador Alexandre Nunes Nobre, que integrou a equipe da TV e Rádio Aldeia entre 2000 e 2018, o canal é uma referência para pesquisadores, jornalistas e o público em geral interessado na história acreana.

Um acervo histórico digitalizado

Com 1.018 vídeos publicados e mais de 62 mil visualizações, a plataforma é um repositório essencial para preservar e compartilhar registros da memória coletiva do Acre. O material abrange reportagens, entrevistas, documentários e programas especiais que refletem a identidade do estado ao longo dos anos.

Lançado no YouTube em 5 de abril de 2018, o canal continua a crescer e a atrair novos espectadores que buscam conhecer e reviver a história recente do Acre.

A importância do canal para o Acre

A TV Aldeia sempre desempenhou um papel fundamental na comunicação pública do estado, registrando eventos políticos, culturais e sociais com um olhar regionalizado. Agora, com o TV Aldeia Memória, esse acervo fica acessível a qualquer pessoa interessada, reforçando o compromisso com a valorização e a preservação da cultura acreana.

A digitalização desse conteúdo representa um esforço para garantir que futuras gerações possam acessar e entender a trajetória do Acre por meio de imagens e relatos autênticos.

Como acessar

Os vídeos podem ser conferidos diretamente no canal TV Aldeia Memória no YouTube, através do link:
www.youtube.com/@TVALDEIAACRE

Para quem deseja conhecer mais sobre a história do Acre ou relembrar momentos marcantes da TV Aldeia, o canal é uma fonte valiosa e de livre acesso.

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Cultura

TJAC e Governo do Acre se unem para preservar Centro Cultural do Juruá

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O Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) e o Governo do Acre estão trabalhando juntos para conter os efeitos da erosão que ameaçam o Centro Cultural do Juruá, localizado em Cruzeiro do Sul. O prédio é considerado o mais antigo do estado e está sob constante monitoramento da Defesa Civil.

Em dezembro de 2024, o TJAC realizou um estudo técnico que identificou a área mais afetada pela erosão a 14 metros da construção. Apesar de não haver risco imediato, o relatório apontou a necessidade de intervenções preventivas para preservar o patrimônio histórico.

Na última quarta-feira, 22 de janeiro, representantes do TJAC e do Executivo estadual definiram ações emergenciais para lidar com a situação. A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, destacou a importância da colaboração entre as instituições para proteger a memória e a identidade do povo acreano. O Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) já iniciou medidas para conter a erosão.

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, reforçou o compromisso do Governo do Acre em atender prontamente à demanda. Ela informou que na próxima semana equipes técnicas e a Defesa Civil se reunirão para planejar novas ações.

O Centro Cultural do Juruá segue sob monitoramento constante, enquanto as instituições envolvidas trabalham para garantir sua preservação e proteger o legado histórico do Acre.

Com informações Andréa Zílio / Foto: TJAC e Ascom/Deracre | Comunicação TJAC

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