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Política

“Oito anos deles não equivalem a um ano nosso”, diz Binho Marques

Ex-governador afirma que a memória da esquerda é caminho para o futuro e defende a diversidade como base da unidade.

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Sobre o futuro da esquerda acreana, o ex-governador Binho Marques afirmou ao ÉPop que a memória dos governos da Frente Popular não é passado encerrado, mas caminho para o futuro. Para ele, a comparação entre os ciclos de poder revela que “oito anos deles não equivalem a um ano nosso”.

“Não estamos presos ao passado; mostramos que ele é caminho para o futuro. A OCA, as Bibliotecas Públicas e a revolução na educação provam que fizemos mais com menos”, declarou.

A declaração coloca a memória como ativo político em um momento em que a esquerda busca reencontrar espaço no Acre. Ao mesmo tempo, projeta confiança de que a diversidade interna não fragiliza, mas fortalece a unidade progressista. “A unidade que defendemos é real e se consolida a cada dia. Alguns não entendem divergências naturais de uma unidade na diversidade. Esse é o futuro das relações humanas. Unidade sustentada por princípios, não fachada de conveniência”, afirmou.

O desafio, é transformar esse discurso em prática capaz de dialogar com a sociedade de hoje e construir uma alternativa real em 2026.

Diversidade, embora necessária, não é suficiente para compor uma frente progressista renovada. Para além da soma de trajetórias, é preciso inclusão efetiva, que garanta espaço real de escuta e participação, evitando que projetos coletivos se percam em iniciativas individuais. Uma frente capaz de se reconectar com o Acre do presente dependerá de como memória, diversidade e inclusão se combinarão em um projeto comum.

Foto: Rede Social Pessoal / Internet

Notícias

Bocalom percorre interior e discute integração para o desenvolvimento do Acre

Prefeito de Rio Branco coloca agricultura familiar e produção de café no centro das conversas com gestores municipais

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O prefeito de Rio Branco e presidente da Associação dos Municípios do Acre (AMAC), Tião Bocalom, passou a segunda-feira (22) em viagem pelo interior do Estado para discutir iniciativas conjuntas de desenvolvimento com gestores locais.

Em Brasiléia, participou do Programa Fronteira Integrada, realizado pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. O prefeito da cidade, Carlos Armando de Souza Alves, afirmou que a troca de experiências é essencial:

“É tudo que a gente precisa fazer: trabalhar pelo próximo e atender o nosso povo. É para isso que entramos na política.”

De lá, Bocalom seguiu para Xapuri, onde conversou com o prefeito Maxsuel Maia Pereira. O encontro tratou do papel da agricultura como base de sustentabilidade econômica.

“Essa unidade faz com que o desenvolvimento ocorra, e quem ganha com isso é a população”, disse Bocalom.

Ainda em Xapuri, recebeu o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, que o convidou para a Expo Fronteira, de 3 a 5 de outubro. O gestor destacou que o evento busca mostrar “o potencial da agricultura, do comércio local e da cultura”. Ele também reforçou o convite para o Encontro dos Prefeitos, em 17 de outubro.

Encerrando a agenda, Bocalom esteve em Capixaba, onde se reuniu com o prefeito Manoel Maia. Durante o encontro, discutiram a produção de café e o papel do município como referência agrícola.

“O município de Capixaba é o maior produtor de grãos do Estado. Quem ganha com isso é a população”, destacou Bocalom.

As agendas consolidam o papel da AMAC como espaço de articulação entre os prefeitos e de construção de estratégias comuns para fortalecer a representatividade dos municípios acreanos no cenário estadual.

Fonte: Assessoria/Secom

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Política

Acre Day fortalece integração comercial entre empresas locais, Bolívia e comitivas brasileiras na Expocruz

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O governo do Acre realizou na segunda-feira, 22 de setembro, o Acre Day, evento que reuniu mais de 30 empresas locais na Expocruz 2025, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. A iniciativa buscou ampliar a integração econômica entre empresários acreanos, bolivianos e comitivas de diferentes estados brasileiros presentes na feira internacional.

A programação incluiu apresentações culturais, exposição das matrizes econômicas do estado, informações sobre a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e sobre obras em andamento. Também houve degustação de pratos típicos preparados com produtos da indústria acreana, como forma de atrair investidores e estreitar relações comerciais. Autoridades do Acre, do Mato Grosso, membros da Assembleia Legislativa e do Consulado-Geral do Brasil em Santa Cruz participaram do encontro.

O secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre, Assurbanípal Mesquita, destacou que a ação foi uma oportunidade de demonstrar os esforços do governo estadual. “O Acre Day é uma forma de gerar integração para facilitar os contatos em agendas conjuntas com outras instituições e o empresariado de Santa Cruz, o departamento boliviano mais rico do país. A parceria com a Aleac foi fundamental para o sucesso de público”, afirmou.

O deputado estadual Luiz Gonzaga, primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, reforçou a importância da cooperação. “Essa integração é muito importante não só para a Bolívia, mas para o nosso governo. Precisamos exportar mais, desenvolver nosso turismo e fortalecer os laços culturais”, disse.

O cônsul-geral do Brasil em Santa Cruz, Américo Dyott Fontenelle, elogiou a iniciativa. “Espero que se repita em outras edições da Expocruz ou até mesmo fora do evento. Se voltar à Bolívia e Peru, parceiros históricos do Brasil, com grandes, médias e pequenas empresas brasileiras, trará benefícios mútuos”, declarou.

A presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola (Acisa), Patrícia Dossa, ressaltou o potencial de investimentos. “É uma grande oportunidade de mostrar um pouco do nosso estado aos empresários bolivianos e convidá-los a investir. Temos uma divisa de mais de 600 quilômetros com a Bolívia. Precisamos transformar essa vizinhança em negócios reais”, observou.

Do lado boliviano, o empresário Fausto Ardalla Bernal, presidente do Grupo Empresarial Ardaya, apontou a relevância da Rota Quadrante Rondon para o desenvolvimento conjunto. Já César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico do Mato Grosso, destacou a necessidade de cooperação entre estados brasileiros. “O caminho é esse: trabalhar unidos para melhorar essa logística. O Acre é o caminho natural na ligação do Brasil com o Pacífico. Quem ganha com os nossos governos unidos é o povo”, afirmou.

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MEIO AMBIENTE

Aliança Brasil NBS participa da Climate Week NYC 2025 com foco em soluções baseadas na natureza

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A Aliança Brasil Nature-based Solutions (NBS) iniciou sua participação na Climate Week NYC 2025 com o objetivo de fortalecer o mercado de soluções baseadas na natureza. A agenda da organização começou com a abertura oficial do evento, realizada pelo The Climate Group, no Glasshouse, em Nova York, e contou com a presença da diretora executiva Julie Messias. Ao longo da semana, a Aliança Brasil NBS participa de encontros estratégicos e painéis dedicados à transição climática.

Na cerimônia de abertura, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, destacou a urgência em acelerar a implementação dos compromissos assumidos e enfatizou o papel central do Brasil e da Amazônia nesse processo.

Um dos destaques da programação foi o painel All in – Protecting Products and Planet in the Real Economy, promovido pelo The Climate Group, que contou com a presença de Dan Ioschpe, Climate High-Level Champion da COP30. Em sua intervenção, ele ressaltou a importância da conferência como espaço para gerar conexões, discutir estratégias de competitividade e compartilhar experiências do setor privado no enfrentamento da crise climática.

Outro momento relevante ocorreu no Sustainable Business COP and Bloomberg High-Level, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O encontro foi aberto por Michael R. Bloomberg, fundador da Bloomberg, e seguido de um painel de alto nível da COP30. A discussão trouxe à tona desafios da Amazônia, que vão desde questões sociais e o acesso a serviços básicos, como água, até oportunidades que a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Belém pode gerar para inserir a região no centro da agenda climática internacional.

Para Julie Messias, a participação da Aliança Brasil NBS evidencia a importância da mobilização do setor privado em iniciativas que tenham reflexo direto no território amazônico. “A semana promete ser de muitas trocas e aprendizados ao longo do caminho. Me orgulha representar empresas tão comprometidas, com equipes dedicadas, CEOs que vivenciam a realidade da Amazônia”, afirmou.

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