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Educação

Professores da Amazônia recebem formação em mídia e meio ambiente

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Professores da região Norte participaram entre os dias 14 e 16 de maio da formação “MídiaCOP – Educação Midiática e Ambiental”, promovida pelo Ministério da Educação (MEC) e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), em parceria com o governo da França. A atividade foi realizada no Centro de Inovação e Sustentabilidade da Educação Básica (Ciseb), em Belém (PA), e contou com o apoio da Secretaria de Educação do Estado do Pará.

A proposta do projeto é capacitar educadores das redes estaduais da Amazônia Legal para atuarem como multiplicadores em suas comunidades, desenvolvendo projetos-piloto com foco na educação ambiental e no uso crítico da mídia, em alinhamento com a Estratégia Brasileira de Educação Midiática e a Base Nacional Comum Curricular.

O estado do Acre esteve presente por meio de representantes da Secretaria de Estado de Educação (SEE/AC). O professor Anderson Melo, chefe do Centro de Inovações Educacionais e Mídias Digitais do Acre, destacou que a formação permitirá aos estudantes desenvolverem protagonismo na produção de conteúdos sobre a realidade ambiental da região. “Vamos levar os saberes dessa semana para que os alunos desenvolvam uma percepção crítica das narrativas ambientais. Queremos que eles sejam protagonistas nos conteúdos e histórias que produzimos sobre a nossa região, e isso começa na sala de aula”, afirmou.

Durante o curso, os participantes trabalharam temas como produção de podcasts, vídeos e jornais escolares, além de abordagens éticas e críticas para tratar de questões ambientais. A formação foi conduzida por técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e especialistas do Centre pour l’Éducation aux Médias et à l’Information (CLEMI), ligado ao Ministério da Educação da França, que atua há mais de 40 anos na formação de professores em educação midiática.

A iniciativa integra a agenda de cooperação entre Brasil e França iniciada em 2024 e reforçada com a assinatura de um acordo bilateral durante visita do presidente Emmanuel Macron ao Brasil. O diretor do Departamento de Direitos na Rede e Educação Midiática da Presidência da República, David Almansa, afirmou que o projeto busca deixar um legado da COP30 no país, fortalecendo a comunicação voltada à proteção do meio ambiente e ao enfrentamento da desinformação.

Para o MEC, a ação representa um passo no fortalecimento das competências digitais dos professores e na preparação dos estudantes para uma cidadania digital consciente, em sintonia com os desafios atuais das mudanças climáticas e da circulação de informações.

Educação

Relatório com 16 mil estudantes do Acre mostra interesse por tecnologia, saúde mental e participação na escola

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Um levantamento realizado com quase 16 mil estudantes do Acre, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, revela como adolescentes enxergam a escola e o que esperam do ambiente de aprendizagem. O material foi divulgado durante a Semana da Escuta das Adolescências, iniciativa do Ministério da Educação em parceria com Consed, Undime e Itaú Social, e reúne dados das redes estadual e municipais. O objetivo é identificar percepções sobre acolhimento, convivência, aprendizado e projetos de vida .

O relatório aponta diferenças entre faixas etárias. Entre os alunos do 6º e 7º anos, 68% associam a escola a um local de socialização, acolhimento e aprendizado, e 70% afirmam se sentir bem no ambiente escolar. Já entre os estudantes do 8º e 9º anos, período mais próximo do ensino médio, cresce o interesse por temas ligados ao futuro, como tecnologia, saúde mental e orientação profissional. Nessa faixa, 73% afirmam que a escola contribui para o aprendizado e para o autoconhecimento, mas somente 60% consideram o ambiente adequado para aprender e 55% vinculam o espaço ao desenvolvimento do autoconhecimento .

A socialização aparece como eixo central da experiência escolar. Entre os mais jovens, 81% dizem ter amizades significativas e 74% relatam se sentir respeitados pelos profissionais da escola. Apenas 43% percebem respeito mútuo entre alunos e professores. No 8º e 9º anos, 82% continuam valorizando a convivência, mas o índice de reconhecimento pelos professores cai para 35%, indicando necessidade de aperfeiçoar o diálogo em sala de aula .

Sobre atividades escolares, tecnologia e mídias digitais lideram a preferência: 43% dos alunos do 6º e 7º anos e 41% dos do 8º e 9º anos apontam essas atividades como as mais atrativas. A pesquisa científica também aparece como interesse relevante, mencionada por 35% dos estudantes mais novos e 28% dos mais velhos. Aulas práticas com projetos são bem recebidas por 37% e 35%, respectivamente, e o esporte atrai 36% e 34% dos respondentes. Atividades artísticas e culturais registram queda de interesse conforme a idade avança .

O estudo também identifica demandas por participação e suporte emocional. Entre os alunos do 6º e 7º anos, 28% desejam participar mais das decisões escolares; entre os mais velhos, o índice sobe para 30%. Iniciativas de combate a bullying e violência são defendidas por 31% dos estudantes, e 29% sugerem a presença de uma figura conselheira dentro da escola. Projetos que cuidem da saúde emocional são prioridade para 28%, e ações voltadas à qualidade de vida aparecem para 29% .

Os resultados indicam que, conforme avançam no ensino fundamental, os adolescentes passam a priorizar temas que contribuam para autonomia, planejamento e construção de seus projetos de vida. O relatório sugere que atividades conectadas ao uso de tecnologia, diálogo e participação estudantil se tornem estratégicas para a permanência e o engajamento dos alunos na escola .

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Educação

Inep divulga gabarito oficial do Enem 2025 na quinta-feira

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Um dia após o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, o Ministério da Educação confirmou que o gabarito oficial das questões objetivas será divulgado na próxima quinta-feira (13), na página do Inep, na seção Provas e Gabaritos. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante entrevista coletiva em Brasília, ao apresentar o balanço da aplicação do exame realizada no domingo (9) .

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), cerca de 3,51 milhões de participantes fizeram a primeira etapa da prova, que contou com 90 questões, sendo 45 de linguagens e 45 de ciências humanas, além da redação com o tema “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”. As provas foram aplicadas em 164.906 salas distribuídas em 1.805 municípios de todos os estados .

A divulgação do gabarito ocorre antes do prazo previsto no edital, que estabelecia a publicação até o décimo dia útil após o segundo dia de exame, o que empurraria o resultado para 28 de novembro. No dia 16 de novembro, próximo domingo, será realizada a segunda etapa, composta por 90 questões de matemática e ciências da natureza. O ministro explicou que não há previsão para recursos administrativos contra os gabaritos oficiais .

O Inep estabeleceu o período de 17 a 21 de novembro para pedidos de reaplicação, em casos de problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas. Já os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, farão o exame em 30 de novembro e 7 de dezembro devido à realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O MEC prevê reaplicação nacional nos dias 16 e 17 de dezembro. A divulgação do resultado final está programada para janeiro de 2026. Para treineiros, o acesso às notas será liberado cerca de 60 dias depois, juntamente com a vista pedagógica da redação .

O Enem segue como porta de entrada para o ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Nesta edição, o exame voltou a permitir a certificação do ensino médio para maiores de 18 anos, desde que o candidato atinja pelo menos 450 pontos em cada área de conhecimento e 500 na redação .

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Educação

Reinaugurações ampliam estrutura da rede municipal de ensino em Rio Branco

Município entrega duas novas unidades e segue com expansão de serviços, programas e quadro profissional

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A Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco anunciou a reinauguração de duas unidades escolares ainda neste mês: a Escola Municipal de Educação Infantil Luiza Carneiro Dantas, no bairro São Francisco, e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Mauricila Sant’Ana, no Projeto de Assentamento Benfica, Ramal do Garapeiro. Ambas passam a integrar o cadastro do Ministério da Educação após obras de revitalização.

As entregas se somam às reaberturas das escolas Chrizarubina Leitão, no Manoel Julião, e Monte Castelo, no Placas. Ao comentar o conjunto de obras, o prefeito Tião Bocalom afirmou: “Nosso compromisso é cuidar de gente e isso começa no cuidado com nossos professores e na oferta de escolas estruturadas para nossas crianças. Rio Branco vive um novo momento.”

O prefeito Tião Bocalom destacou que a reestruturação das unidades está associada a um esforço mais amplo de organização da rede municipal. De acordo com ele, a política educacional atual busca garantir condições adequadas tanto para estudantes quanto para profissionais.

Medidas voltadas ao corpo docente e ao funcionamento da rede

Desde 2021, a administração municipal adotou iniciativas voltadas ao fortalecimento da categoria docente. Entre elas, está o reajuste salarial de cerca de 15%, considerado o maior das últimas décadas para o grupo.

O vice-prefeito e secretário de Educação, Alysson Bestene, afirmou que as melhorias incluem, além da remuneração, ações de apoio ao trabalho diário, como ampliação de espaços, distribuição de kits escolares, entrega de uniformes e inserção de novos recursos tecnológicos. Ele também citou a operação do programa Avança Ideb, voltado ao acompanhamento de indicadores educacionais.

Obras, programas e novos servidores

Entre os pontos apresentados pela secretaria estão a reforma e ampliação de escolas em diferentes regiões da cidade, o fornecimento de material escolar e vestuário para estudantes, a convocação de mais de 500 servidores efetivos e a abertura de concursos e processos seletivos. Também está em construção um Centro de Educação Infantil na Cidade do Povo, com previsão de ampliar a oferta na região.

Prêmios e metas

A gestão informou que Rio Branco alcançou posição de destaque em índices de acesso à educação na região Norte e ocupa atualmente o 17º lugar no ranking nacional. Em 2024, o município recebeu o 6º Prêmio Acreano de Educação das Relações Étnico-Raciais, voltado ao reconhecimento de práticas que promovem inclusão.

Com as novas reinaugurações, o município afirma avançar na reorganização da estrutura física da rede e no planejamento de ações que orientam o trabalho pedagógico nos próximos anos.

Fotos: Assessoria

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