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Situação do Rio Acre em Rio Branco: Oscilação do Nível e Expectativas de Estabilização

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O nível do Rio Acre segue em oscilação em Rio Branco, mas, conforme a Defesa Civil Municipal, a tendência é de diminuição nos próximos dias. Em medição realizada na manhã de sexta-feira, 21 de março, o manancial estava com 15,23 metros, com uma queda de sete centímetros nas últimas 12 horas. O nível do rio apresentou uma variação de 15,30 metros no dia anterior, mas, até as 9h de sexta-feira, o valor foi ajustado para 15,20 metros.

A cota de alerta para o Rio Acre em Rio Branco é de 13,50 metros e, desde segunda-feira, 10 de março, o rio está acima dessa marca, alcançando a cota de transbordo quando ultrapassa os 14 metros. No entanto, desde a última terça-feira, 18 de março, o nível tem mostrado sinais de queda, o que tem gerado uma sensação de alívio.

De acordo com os responsáveis da Defesa Civil, a diminuição do volume de chuva, embora tenha sido um pouco menor do que o esperado, evitou um aumento mais acentuado do nível do rio, o que teria agravado ainda mais a situação em Rio Branco. A água começou a baixar de forma mais consistente, sem mudanças drásticas, o que gerou uma expectativa positiva quanto à estabilização da situação.

Além disso, a Defesa Civil destaca que, em outras regiões do estado, como Xapuri, Capixaba e Brasiléia, o nível dos rios também está em processo de vazante. O Riozinho do Rola, por exemplo, ainda passa por uma vazante lenta, mas, segundo especialistas, este quadro é mais favorável do que o aumento do nível. A mesma previsão de diminuição também é observada em Assis Brasil, que, assim como outros municípios, não apresentou grandes variações de nível desde o início da semana.

A Defesa Civil segue monitorando a situação e os dados indicam que, ao longo dos próximos dias, o Rio Acre continuará em processo de diminuição do seu nível, sem previsão de agravamento. A população está sendo orientada quanto aos riscos, e as equipes de resgate permanecem em alerta para qualquer eventualidade.

Este acompanhamento contínuo visa garantir a segurança da população e mitigar os impactos causados pela cheia, que, embora tenha afetado diversas famílias nos últimos dias, não deve apresentar novos aumentos significativos no nível do rio. O foco agora está na monitorização do clima e na continuidade do apoio às famílias que necessitam de abrigo e assistência.

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Rio Juruá volta a atingir cota de transbordo em Cruzeiro do Sul

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O Rio Juruá voltou a alcançar a cota de transbordo na manhã desta quinta-feira (10), em Cruzeiro do Sul. A medição realizada às 7h registrou o nível do manancial em 12,99 metros, valor próximo do limite de 13 metros estabelecido para o transbordamento.

A elevação ocorre após dias de chuvas intensas na região. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros mantêm o monitoramento em tempo integral e alertam moradores das áreas ribeirinhas sobre a possibilidade de alagamentos.

Em março deste ano, o Rio Juruá chegou a 13,79 metros, provocando o deslocamento de dezenas de famílias. Diante do novo cenário, as autoridades reforçaram o estado de prontidão para atendimento emergencial caso a situação se agrave.

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Assessoria

Prefeitura de Rio Branco realiza entrega de cestas básicas em comunidades rurais

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A Prefeitura de Rio Branco iniciou a entrega de cestas básicas em comunidades rurais atingidas por desastres naturais. A ação é parte de um programa de ajuda humanitária que tem como foco atender famílias em situação de vulnerabilidade.

A primeira etapa da distribuição começou na comunidade da Vila Manoel Marques, localizada no km 14 da Estrada Transacreana. Aproximadamente 440 famílias estão sendo atendidas nesta fase inicial. A previsão é de que, na etapa seguinte, o número de beneficiados chegue a 4.400 famílias, em 37 comunidades da zona rural.

A iniciativa é realizada em parceria com o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), além da Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro) e da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec).

Segundo o secretário da Seagro, Eracides Caetano, as entregas estavam previstas para o ano anterior, mas foram interrompidas devido às enchentes. Com a retomada do cronograma, a prefeitura pretende concluir as entregas até o fim de abril.

A presidente da Associação Nova Esperança, Rosiane Vieira, afirmou que a seca de 2024 afetou a produção agrícola local, dificultando o sustento das famílias da região. O coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, informou que a ação também prevê, em etapas posteriores, a distribuição de roupas e kits de limpeza.

A medida busca mitigar os impactos causados por eventos climáticos em áreas com acesso limitado a serviços públicos.

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Acre mantém três nomes na lista do trabalho escravo

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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou no dia 9 de abril de 2025 uma nova atualização do Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo. Conhecida como “lista suja”, essa relação traz atualmente 745 nomes, entre pessoas físicas e jurídicas de todo o país. A lista é revisada e publicada a cada seis meses, conforme determina a Portaria Interministerial MTE/MDHC/MIR nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Na nova atualização, 155 novos empregadores foram incluídos no cadastro, com predominância de atividades ligadas à criação de bovinos, cultivo de café, trabalho doméstico, produção de carvão vegetal e extração de minerais. As exclusões também ocorrem periodicamente, conforme o tempo de permanência de dois anos estipulado para cada nome.

O Acre não teve novos registros incluídos nesta rodada, mas permanece com três nomes ativos no cadastro. O único com estabelecimento localizado no estado é Sandro Ferreira da Silva, proprietário da Fazenda Retiro, situada no km 24 da BR-364, no município de Manoel Urbano. Os outros dois nomes relacionados ao estado são Hudson Primo Coelho, cujo endereço está registrado na Bahia, e João Paulo Nunes da Silva, residente no Mato Grosso. Ambos permanecem vinculados ao Acre na listagem do MTE, embora não possuam propriedades no estado atualmente.

A inclusão de um nome na lista só ocorre após a conclusão de um processo administrativo, iniciado com a lavratura de auto de infração durante fiscalização da Inspeção do Trabalho. O procedimento garante o direito de defesa dos acusados e só resulta em inclusão após decisão final, sem possibilidade de recurso. A medida não é considerada uma penalidade, mas uma ação de transparência prevista pela Constituição e pela Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade da lista em 2020.

As fiscalizações que resultam na inclusão de empregadores no cadastro podem contar com apoio de diversos órgãos, como o Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Defensoria Pública da União e forças de segurança estaduais. Os autos lavrados nessas operações registram violações como ausência de registro em carteira, alojamentos inadequados, jornadas excessivas e outras irregularidades que caracterizam trabalho análogo à escravidão.

Denúncias de casos semelhantes podem ser feitas de forma sigilosa e remota por meio do Sistema Ipê, criado pela Secretaria de Inspeção do Trabalho em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O sistema está integrado ao fluxo nacional de atendimento às vítimas desse tipo de violação.

O governo federal afirma que a manutenção e divulgação da lista contribuem para o cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 8.7 da Agenda 2030 da ONU, que prevê a eliminação do trabalho forçado, da escravidão moderna e do tráfico de pessoas.

A lista completa está disponível para consulta pública no site oficial do Ministério do Trabalho e Emprego.

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