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Direto ao ponto

Uma pergunta: É hora de Mailza se postar como candidata a governadora?

Política, liderança e escolhas

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A sabedoria popular destaca que a política não se constrói apenas com ideias e aspirações individuais, mas sim por meio de liderança, diálogo e, como expresso de maneira folclórica, “ajuntando, feito bicho de ruma, não é rastando pra fora.” Nesse contexto, é questionado por alguns o que faz a vice-governadora, Mailza Assis, para ser governadora de todos, ou da maioria?


Qual a necessidade de Mailza Assis considerar a possibilidade de tornar-se governadora, quando já ocupa tal posição? O próprio Gladson Cameli expressou publicamente a harmonia ao tê-la ao seu lado, sinalizando um ambiente propício para a colaboração e cooperação.
”Política não se constrói com meras concepções do que se acredita possuir.” Ela se forja por meio de liderança, diálogo e a utilização efetiva dos recursos disponíveis. Nesse sentido parece que o ambiente no governo do Gladson Cameli, segue bem.

Compreender que a política não depende apenas do poder e da imposição, mas sim da atenção e do cuidado com os interesses coletivos, é crucial. A distinção entre “velha” e “nova” política, frequentemente mencionada, pode ser vista como principalmente uma questão de palavras, já que a eficácia política está centrada na representação e na participação ativa.

A “nova” política, frequentemente associada à publicidade, acaba sendo mais uma etiqueta do que algo concreto. O verdadeiro ponto de virada está no que acontece após a conquista do poder, não nas promessas de campanha. Candidatos que usam discursos da “velha” política dificilmente adotarão práticas substancialmente diferentes quando estão no poder. Fácil encontrar exemplos em assembleias, prefeituras e ou governos.

A busca por mudanças reais exige uma compreensão clara de que, independentemente dos rótulos usados, a essência da política está na participação, representação e tomada de decisões conjunta. Rotular a política como “nova”, “velha”, “azul” ou “vermelha” torna-se menos relevante quando confrontado com o cerne do processo político.

Como já foi sabiamente expresso, “Se realmente quiser mudar alguma coisa, você é que deve entrar de vez na política e participar dela.” A responsabilidade recai sobre cada um de nós, independentemente de afiliações partidárias ou retóricas de campanha, para moldar ativamente o futuro político e, consequentemente, o destino coletivo.

Mas se algo é certo, Mailza Assis, tem pouco tempo para decidir o seu futuro político. E que parece promissor, parece. Se será, não faço ideia.

Direto ao ponto

A busca por menos futuro e menos ajuda

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No contexto político atual, aqui no Acre, me faço questionamentos sobre o impacto real das ações dos políticos eleitos. Enquanto ouvimos deputados e senadores anunciando a liberação de recursos por meio de emendas parlamentares, com valores que parecem inimagináveis para mim, é difícil entender por que ainda enfrentamos problemas tão graves de infraestrutura, saúde, produção, segurança e tantos outros.

É irônico como a política, que deveria ser um instrumento de serviço público e melhoria social, muitas vezes se transforma em um palco de protagonismo pessoal e partidário. Discursos de “ajuda” são feitos, mas quem realmente se beneficia? Serão os eleitores necessitados ou os próprios políticos, ávidos por manter o poder?

É claro que há um problema de liderança quando as comunidades ainda esperam por soluções rápidas da política, em vez de uma gestão que realmente resolve os problemas de forma duradoura. O reconhecimento do que funciona e a continuidade de políticas eficazes muitas vezes são deixados de lado em favor da busca por visibilidade e do protagonismo.

Para construir um futuro sólido e inclusivo, é fundamental que os eleitores exijam mais do que simples promessas de “ajuda”. Transparência, prestação de contas e um compromisso com o bem-estar coletivo devem ser os pilares de qualquer liderança política responsável. O engajamento ativo da sociedade civil, o questionamento crítico e a busca por soluções colaborativas são essenciais para moldar um ambiente político onde os interesses da população prevaleçam sobre interesses individuais.

Ao refletirmos sobre o presente e o futuro do Acre, não é só criticar, mas também agir de forma prática e colaborativa. Precisamos transformar os desafios atuais em oportunidades reais de desenvolvimento humano e social, priorizando o que realmente importa agora: alimentação, trabalho, saúde, segurança e lazer. “Estou buscando menos futuro, menos ajuda“; cada decisão deve representar um passo concreto em direção a uma vida melhor para todos, aqui e agora.

Foto: Agência Brasil

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Direto ao ponto

Esquerda X Direita: Antipetismo, alianças políticas e a escolha da vice

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Tudo indica que Marfisa Galvão (PSD) será confirmada como vice-prefeita na chapa de Marcus Alexandre (MDB) na eleição municipal de Rio Branco. Com isso, os questionamentos são inevitáveis: para que serve mesmo o(a) vice? Vice agrega ou desagrega?

Antes de falarmos sobre isso, vejamos o cenário para vice de Marcus Alexandre, que tem sido moldado pelo antipetismo e por tudo que minimamente se assemelha a um pensamento de esquerda ou progressista. O medo do “comunismo” parece realmente assombrar alguns políticos acreanos, tão anos 70 e 80…

No MDB, fala-se mais em não colocar nenhum “esquerdista” como vice do que nas qualidades que um(a) vice, como Marfisa, deve ter e pode trazer. Afinal, o que a esposa do senador Petecão pode agregar? É triste falar de Marfisa como esposa, e não como gestora pública, política habilidosa e liderança que pode ser, isso pelo simples fato de não se conhecer o trabalho que ela possa ter realizado. Um erro de estratégia e marketing pessoal ou simplesmente não há o que mostrar e dizer?

Como se diz por aqui nas terras do Galvez: Petecão, que levou uma peia de Gladson e Jorge Viana na última eleição para governador, ainda tem força para trazer recursos financeiros para a campanha de Marcus? Como Kassab, o chefão do PSD, vê o cenário da política no Acre?

Há quem diga que o MDB, ou melhor, os cabeças brancas do “Glorioso”, estão com a expectativa muito alta e a sua medida, régua, com relação a alianças, muito baixa. Enquanto o adversário se coloca na sombra de uma máquina governamental e na simpatia vitoriosa de Gladson, que ninguém consegue explicar.

Aqui vale retornar a Marfisa: não seria este o momento para ela ser protagonista e construir sua própria história? Quem sabe, com unidade e estratégia, o PSD possa não apenas elegê-la, mas também formar uma boa bancada na câmara. Estaria faltando humildade para tal empreitada?

Esse direto ao ponto não é nem sobre vice ou poder, mas um questionamento sobre o silêncio do MDB aos tantos ataques aos seus aliados. Aqui cito a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), integrada por PCdoB, PT e PV, e incluo o PSOL, todos partidos de esquerda. Quão grande é o medo do antipetismo? E para que se aliar a partidos de esquerda, se não existe o mínimo reconhecimento de seus legados e lutas? E diga-se de passagem que em Rio Branco, o legado também foi construído por Marcus Alexandre, o que a esquerda não nega.

Se por um lado o MDB quer ir à festa, mas não quer ser visto com os convidados, do outro lado Bocalom segue construindo alianças, fiel às suas convicções, reunindo o que definiu como a direita acreana.

Fotos: Jardy Lopes

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Direto ao ponto

Daniel Zen critica antipetismo e defende Agricultura Familiar no Acre

No Tribuna Livre, Daniel Zen destaca estratégias do PT para recuperar força política no Acre

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Em uma entrevista concedida ao programa “Tribuna Livre”, na TV Rio Branco, na última segunda-feira, 1, o presidente regional do Partido dos Trabalhadores do Acre e professor da UFAC, Daniel Zen, compartilhou sua visão sobre o futuro da sigla. Zen abordou os desafios enfrentados pelo partido, as estratégias para as próximas eleições e a importância da diversificação da matriz produtiva no estado.

Zen iniciou reconhecendo a situação delicada do PT no cenário atual, destacando a necessidade de recuperar terreno de forma gradual e consciente. “Nós não temos deputados na Assembleia, não temos vereadores na capital e em diversos municípios. O que nos cabe agora é recuperar terreno de forma gradual, fazendo o debate correto com a população”, afirmou.

Sobre as eleições municipais de 2024, Zen mencionou que o PT está focado em formar chapas proporcionais fortes. “A nossa prioridade é recuperar espaço e terreno perdido pelas bordas. Não adianta colocarmos um candidato majoritário para tomar fumo, ou fazer uma queda de braço com outros partidos aliados para indicar um vice”, ressaltou.

Zen também destacou as candidaturas próprias em municípios estratégicos, como Xapuri, Porto Walter e Senador Guiomard, além de parcerias em outras localidades. “Vamos ter candidatura própria em Xapuri, com o Erivelton Soares, em Porto Walter, com o ex-prefeito Neuzari Pinheiro, e em Senador Guiomard, com Adonai Brito. Em Feijó, temos o ex-prefeito Francimar Fernandes como candidato a vice-prefeito, e em Assis Brasil, o sargento Reginaldo como candidato a vice-prefeito”, detalhou Zen.

“Esse sentimento de antipetismo é injusto.

Zen concluiu sua análise destacando a necessidade de uma visão mais ampla e equilibrada sobre o papel do PT e suas contribuições históricas no Acre. “Esse sentimento de antipetismo é injusto. Se fizermos um balanço, os acertos superam os erros. O debate municipal não pode ser despolitizado. Política deve ser feita com responsabilidade, avaliando as situações históricas de forma amistosa e menos acirrada”, finalizou.

A conversa com a bancada também abordou o tema da preservação ambiental e desenvolvimento econômico, com Zen enfatizando a importância de diversificar a matriz produtiva do Acre. “A preservação ambiental deve ser positiva para o ser humano. O nosso problema não é debater se vamos ou não plantar soja ou criar gado. O grande problema é que a matriz do desenvolvimento não pode estar escorada numa única solução econômica. A monocultura gera pouca empregabilidade”, argumentou.

“Quem garante a segurança alimentar na mesa das pessoas é a agricultura familiar…”

Para Zen, a agricultura familiar é essencial para garantir a segurança alimentar no estado. “Quem garante a segurança alimentar na mesa das pessoas é a agricultura familiar, não o agronegócio. Precisamos diversificar a matriz produtiva para gerar mais empregos e distribuir renda de forma mais equitativa”, declarou.

Foto: Assessoria

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