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Assessoria

Concurso Guardião da Castanha premia criatividade e habilidades no FIC 2025

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O Festival Internacional da Castanha da Amazônia destacou a riqueza da cultura agroextrativista com o Concurso Guardião da Castanha, que incentivou a criatividade e a participação das comunidades locais. Com 11 categorias premiadas e um total de R$ 3.400 distribuídos em prêmios, a competição foi um dos destaques do festival.

A premiação celebrou não apenas os vencedores, mas todos aqueles que mantêm viva a tradição do agroextrativismo e contribuem para a sustentabilidade da Amazônia. A proposta do concurso foi anunciada pelo presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, que destacou a importância de integrar os participantes do festival em atividades que ressaltam suas habilidades e tradições.

Categorias do Concurso Guardião da Castanha

Os participantes puderam competir em diferentes categorias, que abrangeram tanto aspectos e habilidades tradicionais do extrativismo quanto expressões artísticas:

1.⁠ ⁠Maior e menor castanha;
2.⁠ ⁠Maior e menor ouriço;
3.⁠ ⁠Quebra de ouriço em menor tempo;
4.⁠ ⁠Descascar a castanha em menor tempo;
5.⁠ ⁠Melhor prato culinário;
6.⁠ ⁠Melhor artesanato;
7.⁠ ⁠Melhor poesia;
8.⁠ ⁠Melhor música.

As provas trouxeram momentos de grande emoção, onde os participantes demonstraram suas habilidades e conhecimentos tradicionais. O concurso também se tornou um espaço para o reconhecimento da importância do trabalho das comunidades agroextrativistas e da valorização dos produtos amazônicos.

A vencedora da categoria “quebra de ouriço em menor tempo” foi Irene Dias, de 58 anos. Irene é moradora do Seringal Triunfo há 33 anos, e mostrou para o público a força da mulher extrativista. “A minha rotina envolve essa prática, e estou aqui representando a minha colocação Panorama. Estou muito feliz em ter ganhado a premiação”.

O coordenador do concurso, Tiago Mourão, explicou que a iniciativa foi criada para envolver ainda mais a população no festival, trazendo uma dinâmica interativa e promovendo a valorização das habilidades, culinária e cultura local.

“O concurso veio para trazer mais dinamismo para o festival e envolver ainda mais os participantes, com categorias variadas, passando por habilidades manuais, criatividade e culinária”, disse.

Anacleto Marciel, vencedor da categoria “maior ouriço”, é membro do Conselho Nacional das Populações Extrativistas eapresentou um impressionante ouriço de 49,5 cm.
 
“Esse ouriço representa a grandiosidade da nossa floresta. Sou do movimento social e representante do núcleo de base da minha comunidade e esse evento gera um intercâmbio de conhecimentos entre a nossa comunidade, com várias representações de muito valor”, afirmou.

Já o vencedor da categoria “Melhor Poesia” foi Aldacides Ferreira, professor de Ciências e agricultor, com a obra “A Luta do Seringueiro”. Para ele, o Festival Internacional da Castanha da Amazônia é um evento que fortalece a cultura local e incentiva a valorização das tradições. “Nunca pensei que ganharia um concurso com a minha poesia. Esse tipo de atividade é importante e faz as pessoas acreditarem no seu potencial. A mensagem que eu quis passar com a minha poesia foi a defesa da floresta e a luta dos extrativistas, que muitas vezes são desvalorizados”, acrescentou.

Vencedores do concurso Guardião da Castanha 2025

Maior Ouriço: Anacleto Marciel
Menor ouriço: José Rodrigues de Araújo
Maior castanha: Marco Ribeiro
Menor castanha: Gabriela Manasque
Quebra de ouriço em menor tempo: Irene Dias
Quebra de Castanha em menor tempo: Antonia Dias
Melhor prato culinário salgado: Elisângela, Delícias da Eli
Melhor prato culinário doce: Mileide da Silva
Melhor artesanato: Daracy Macedo
Melhor poesia: Aldacides Ferreira
Melhor música: Thaís Bandeira.

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Prefeitura e Igreja Batista Moriá realizam ação social no bairro João Eduardo I

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Nos dias 20 e 21 de junho, a Prefeitura de Rio Branco e a Igreja Batista Moriá promoveram uma ação social no bairro João Eduardo I, com a oferta de serviços de saúde, assistência social e distribuição de alimentos. A iniciativa atendeu dezenas de famílias em situação de vulnerabilidade.

Mesmo durante o ponto facultativo, estruturas foram montadas para garantir o funcionamento das atividades. Profissionais da saúde e da assistência social prestaram atendimento diretamente no bairro.

O prefeito em exercício, Alysson Bestene, esteve presente e ressaltou a proposta da gestão municipal de aproximar os serviços públicos das comunidades. Foram oferecidos atendimentos médicos e sociais, exames, vacinação e serviços odontológicos.

A Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou atendimentos de clínica geral, pediatria, nutrição, exames como eletrocardiograma e espirometria, além de ações de prevenção e orientação. Também foram realizados cadastros e atualizações do Bolsa Família, CadÚnico e orientações previdenciárias.

O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, afirmou que a descentralização dos serviços de saúde faz parte das diretrizes da pasta, com foco em ações fora das unidades tradicionais.

A Igreja Batista Moriá participou da mobilização por meio de voluntários e da coordenação local. O pastor Jobson Farias declarou que a igreja atuou como apoio na execução da ação e no atendimento aos moradores.

Durante os dois dias, moradores como Eliane Matias, mãe de um bebê, puderam acessar serviços de saúde de forma direta, sem necessidade de deslocamento para outras regiões.

Foto: Cedida/Assessoria

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Conselheiros do TCE-AC defendem Estado de Direito e Reserva Chico Mendes em nota pública

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Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), Ronald Polanco, Naluh Gouveia e Dulce Benício, divulgaram uma nota pública nesta quarta-feira (19) em defesa da atuação dos órgãos ambientais federais no cumprimento de decisão judicial que resultou na apreensão de gado dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes. A manifestação também rechaça os ataques dirigidos à ministra Marina Silva e à atuação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

De acordo com os conselheiros, a operação foi realizada em estrito cumprimento de ordem judicial da Justiça Federal, respeitando o devido processo legal, com ampla defesa às partes envolvidas. “A apreensão de gado na área protegida não foi fruto de arbitrariedade, mas de determinação judicial, como exige o devido processo legal em um país que se pauta pela ordem jurídica”, afirmam.

A nota alerta para a escalada de tensões promovida por setores políticos e econômicos que, segundo os signatários, vêm estimulando a população contra a aplicação da lei. O episódio mais recente, apontam, foi a tentativa de retirada forçada de gado apreendido, o que classificam como “rompimento do limite da legalidade” e um ato de “banditismo” incompatível com a democracia.

“Ao tentar, à força, retomar bens apreendidos pela Justiça, rompe-se o limite da legalidade e se entra no campo do banditismo – comportamento incompatível com a democracia e que jamais deveria ser aplaudido por agentes públicos”, enfatizam os conselheiros.

Eles destacam ainda que o debate sobre o modelo de desenvolvimento do Acre é legítimo e necessário, mas precisa ocorrer de forma responsável e com base na Constituição Federal. A Reserva Extrativista Chico Mendes, segundo o texto, “não é um entrave ao desenvolvimento, mas sim uma área estratégica para a manutenção do clima, da biodiversidade e da segurança hídrica em todo o Vale do Acre”.

Os conselheiros também abordam o problema agrário do estado, argumentando que não se trata de falta de terra, mas de má distribuição e uso ineficiente das áreas já desmatadas. “Vastas áreas ao longo da BR-364 seguem improdutivas ou voltadas à especulação fundiária”, criticam.

Por fim, o documento faz um apelo à sociedade e às lideranças políticas pelo respeito à legalidade e à preservação ambiental. “O Acre precisa de racionalidade, de políticas públicas baseadas em ciência, de diálogo institucional e de compromisso com o bem comum. O respeito à Justiça e às leis é a base da convivência democrática.”

A nota conclui com um chamado à união em defesa da floresta, da legalidade e dos direitos das futuras gerações:

“Defender a floresta, a Justiça e o Estado de Direito é defender o povo acreano e seu direito a uma vida decente e a um futuro digno e próspero.”

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Senador Petecão e ICMBio discutem saída para conflitos na Reserva Chico Mendes

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Preocupado com os impactos da Operação Suçuarana, do ICMBio, e os recentes conflitos na Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, o senador Sergio Petecão (PSD-AC) se reuniu, nesta quarta-feira (18), com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires. O encontro foi marcado por um entendimento aberto, com o objetivo de esclarecer os fatos e buscar soluções equilibradas para a situação das famílias que vivem na reserva.

“Tivemos uma conversa franca com o presidente Mauro Pires. Tirei muitas dúvidas e ouvi a versão do órgão. Meu papel é esse: buscar o entendimento, procurar outros órgãos, se for preciso, para garantir os direitos das pessoas que moram na reserva. Temos problemas? Temos. Acredito, porém, que com trabalho a gente conseguirá amenizar o sofrimento dessas famílias”, afirmou Petecão.

Destacou ainda que o diálogo precisa prevalecer, com transparência e compromisso com quem mais precisa. “O melhor caminho é o entendimento. Às vezes, a verdade não agrada, mas meu mandato é para ajudar a todos, principalmente os que mais sofrem”, completou.

Durante a reunião, o presidente do ICMBio, Mauro Pires, explicou que a operação em andamento se concentra em casos específicos e graves, e não em famílias tradicionais da reserva. Segundo ele, a ação foi precedida por diversas notificações ao longo dos últimos anos.

“O que está acontecendo é uma operação de fiscalização em duas áreas específicas da Resex. Uma, foi notificada pela primeira vez em 2011 e a outra, em 2016. Foram várias notificações para a retirada voluntária do gado, mas as ordens não foram cumpridas. Essas áreas estão ocupadas por pessoas que não são extrativistas tradicionais. São grandes criadores, com 200, 300 cabeças de gado, prática incompatível com os objetivos da reserva”, esclareceu Pires.

O presidente reforçou que a atuação do órgão é pautada pela lei e tem como foco a preservação ambiental e a proteção das comunidades extrativistas que vivem na região há gerações.

“A Resex Chico Mendes tem mais de 3 mil famílias que vivem ali de forma sustentável. A reserva permite a agricultura de subsistência, a pequena criação de animais. O que estamos combatendo são grandes ocupações ilegais, muitas vezes com decisão judicial favorável ao ICMBio. Não se trata de expulsar pequenos produtores. É garantir que essa área pública cumpra sua função social e ambiental”, afirmou.

A Reserva Chico Mendes, criada nos anos 1990, possui cerca de 970 mil hectares e exerce papel fundamental na preservação ambiental do Acre, especialmente no equilíbrio do ciclo das águas do Rio Acre.

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