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Política

Movimentos sociais protestam contra tarifa dos EUA em frente à embaixada e consulados

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Centrais sindicais e movimentos populares realizam, nesta sexta-feira (1º), atos em diversas capitais brasileiras contra a medida anunciada pelos Estados Unidos que impõe novas tarifas sobre produtos brasileiros. As mobilizações ocorrem diante da embaixada e dos consulados norte-americanos, como resposta à decisão do governo do presidente Donald Trump de aplicar sobretaxas às exportações do Brasil, medida adiada para entrar em vigor no próximo dia 6 de agosto.

O protesto, organizado por entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, tem como principal bandeira a defesa da soberania nacional. De acordo com o presidente da CUT, Sérgio Nobre, o tarifaço representa uma interferência direta em assuntos internos do país e afeta setores estratégicos da economia brasileira. Segundo ele, a resposta do Brasil precisa ser firme para não abrir precedentes de submissão.

Nobre alertou para impactos imediatos sobre setores como o de madeira e o de ferro-gusa, cuja produção é fortemente voltada à exportação para os Estados Unidos. Apesar da possibilidade de prejuízos, o dirigente sindical afirmou que as empresas desses segmentos dispõem de mecanismos que podem evitar demissões no curto prazo, como férias antecipadas, suspensão temporária de contratos (layoff) e negociações coletivas.

O presidente da CUT também afirmou que, até o momento, nenhuma empresa informou à central sobre a intenção de demitir trabalhadores por conta da tarifa. Algumas, segundo ele, têm buscado diálogo com os sindicatos para avaliar alternativas caso o cenário se agrave.

Além da pauta comercial, os protestos desta sexta-feira trazem outras reivindicações, como o fim da jornada de trabalho 6×1, isenção do imposto de renda para salários de até R$ 5 mil, taxação de grandes fortunas, redução da carga horária semanal, oposição a projetos que fragilizam leis ambientais, combate à informalização excessiva e manifestações contra ações militares em Gaza.

As manifestações estão previstas para acontecer nas seguintes cidades: São Paulo (10h), Salvador (15h), Rio de Janeiro (18h), Brasília (9h), Porto Alegre (18h), Belo Horizonte (17h), Manaus (16h), Recife (15h30) e Florianópolis (19h30).

Política

Cenário eleitoral no Acre: veja quem lidera as intenções de voto para 2026, segundo a Delta

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Duas novas pesquisas realizadas pelo Instituto Delta revelam os primeiros cenários eleitorais para o governo do Acre e para o Senado nas eleições de 2026. Os levantamentos foram realizados entre os dias 25 e 31 de julho, em 14 municípios do estado, com 800 eleitores. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais e o nível de confiança, de 95%.

No levantamento estimulado para o governo, o senador Alan Rick (União Brasil) aparece com 36,75% das intenções de voto. Em segundo lugar, está o atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), com 19,62%. A vice-governadora Mailza Assis (PP) figura na terceira posição, com 13,63%. O médico Thor Dantas (PSB), indicado como nome da esquerda, soma 4%. Votos brancos e nulos somam 5,88% e 20,12% dos entrevistados disseram não saber ou preferiram não responder.

Na sondagem espontânea para o governo, 90,87% dos eleitores não souberam indicar um nome. Alan Rick foi citado por 3,88%, Mailza por 2,25%, Bocalom por 0,75% e Thor por 0,25%. Outros nomes somaram 0,75% e brancos e nulos ficaram em 1,25%.

No quesito rejeição para o governo, o mais rejeitado é Thor Dantas (26,62%), seguido de Bocalom (25,37%), Mailza (11,62%) e Alan Rick (7,75%).

Já na disputa pelo Senado, o governador Gladson Cameli (PP) lidera com 25,50%, seguido pelo presidente da ApexBrasil, Jorge Viana (PT), com 15,06%. Em terceiro lugar está Mara Rocha (sem partido), com 13,87%, pouco à frente do senador Márcio Bittar (União Brasil), que aparece com 13,50%. Jéssica Sales (MDB) soma 9,56% e Sérgio Petecão (PSD), 7,75%. Brancos e nulos registraram 3,5% e 11,25% não souberam ou não responderam.

Na espontânea para o Senado, 90,5% dos entrevistados não apontaram um nome. Gladson foi citado por 5,12%, Jorge Viana por 1,5%, Mara Rocha por 0,75%, Márcio Bittar por 0,38%, e Petecão e Jéssica Sales ficaram com 0,5% cada. Brancos e nulos somaram 0,75%.

No índice de rejeição para o Senado, Jorge Viana lidera com 25,62%, seguido por Petecão (18,25%), Márcio Bittar (10,75%) e Gladson Cameli (10,12%). Jéssica Sales tem 5,88% de rejeição e Mara Rocha registra o menor índice entre os citados, com 4,75%.

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Cidadania

Prefeitura de Rio Branco realiza ação de conscientização contra o trabalho infantil na Expoacre

Atividades educativas reforçam a importância da proteção integral de crianças e adolescentes durante a feira

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Durante a Expoacre, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), desenvolve ações educativas com foco na conscientização sobre o enfrentamento ao trabalho infantil. As equipes percorrem os estandes e áreas de circulação do parque de exposições com abordagens voltadas à orientação da população sobre a importância de garantir a proteção de crianças e adolescentes contra toda forma de negligência, exploração e violência.

A técnica de referência do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Nívea Melo, afirma que a responsabilidade pela proteção começa na família. “Toda criança deve ser protegida contra todo tipo de violação de direitos. A obrigação começa em casa, com uma família que a guarde de todo perigo.”

Utilizando microfone e caixa de som portátil, Rodrigo Martins conduziu a ação com o público, reforçando a mensagem de que “criança não trabalha, criança dá trabalho”. Ele ressaltou que as crianças podem participar de pequenas tarefas no ambiente doméstico, mas não devem assumir atividades pesadas ou com responsabilidades de adultos. “Mas em casa é onde ela precisa aprender pequenas tarefas como organizar suas coisas, ajudar os pais em atividades em que ela possa dar conta, ao invés de assumir o lugar de um adulto em tarefas pesadas e perigosas.”

De acordo com Nívea Melo, o trabalho infantil expõe crianças a riscos de acidentes e compromete o desempenho escolar, podendo resultar em evasão.

Durante a feira, as equipes da SASDH realizam diariamente mais de cem abordagens, com encaminhamentos aos serviços de proteção e atendimento às famílias.

O diretor de Políticas e Assistência Social, Ivan Ferreira, destacou a atuação contínua da secretaria. “A nossa secretaria é a única da Prefeitura que funciona 24 horas por dia. É um trabalho delicado, complexo e altamente humanizado.”

A iniciativa faz parte das estratégias contínuas da gestão municipal para garantir os direitos da infância e fortalecer a rede de proteção social no município

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MEIO AMBIENTE

Jullie Messias assume protagonismo nacional na agenda climática ao liderar conferência com foco em soluções baseadas na natureza

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Uma nova liderança amazônida se destaca na agenda climática nacional. A acreana Jullie Messias, natural do Vale do Juruá, acaba de protagonizar um marco em sua trajetória ao liderar a realização da 3ª Conferência Brasileira Clima e Carbono, evento que reuniu mais de 600 participantes no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Recém-empossada na direção da Aliança Brasil NBS (Soluções Baseadas na Natureza), Jullie assumiu o cargo em um momento de transição pessoal e institucional, trazendo consigo mais de uma década de atuação na agenda ambiental e climática. “Assumi essa função fortalecida pela luz dos meus filhos”, declarou em suas redes sociais, destacando também a mudança de cidade e de ritmo de vida como parte desse novo ciclo.

Sob sua liderança, a Conferência cresceu em representatividade e impacto. Em dois dias intensos de programação, o evento contou com 20 painéis temáticos, mais de 90 painelistas e 18 moderadores, além de exposições fotográficas, reuniões com governos, comunidades e redes de mulheres. Foi um espaço de diálogo plural, com trocas significativas entre setores públicos, privados e da sociedade civil, algo essencial diante do horizonte da COP30 na Amazônia, marcada para 2025 em Belém do Pará.

“Seguimos com escuta, integridade e ação real”, afirmou Jullie, reafirmando seu compromisso com uma construção coletiva e baseada nos saberes dos territórios.
Sua origem no Juruá, uma das regiões mais biodiversas, mas também mais vulneráveis da Amazônia ecoa em sua atuação. Jullie leva à mesa de decisões a perspectiva de quem viveu de perto os efeitos da crise climática, e que agora luta para reposicionar a floresta como protagonista das soluções. Sua atuação articula inovação, justiça climática e a valorização de práticas tradicionais.

O Evento reunimos, no Memorial da América Latina, em São Paulo, mais de 600 pessoas em um espaço de diálogo qualificado, diverso e representativo. Foto: Reprodução/ Instagram

Com foco nas Soluções Baseadas na Natureza, a conferência também representou um avanço no fortalecimento de práticas sustentáveis que integram conservação, restauração e uso responsável dos ecossistemas, com benefícios para o clima, a biodiversidade e as pessoas.

Ao agradecer os membros da Aliança, os painelistas e os patrocinadores, Jullie reforçou um sentimento coletivo de propósito: fazer da agenda climática um compromisso com a vida, os territórios e as futuras gerações.

A liderança de Jullie Messias inaugura um novo capítulo na atuação climática brasileira um capítulo onde a floresta fala por si, e quem vem do interior da Amazônia assume com autoridade os rumos de um futuro mais justo e sustentável.

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Tendência