O mês de maio é dedicado à conscientização e combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil, e em Cruzeiro do Sul, a Prefeitura está promovendo uma série de atividades relacionadas a essa campanha. Na terça-feira, 27, as crianças do Educandário Eunice Weaver participaram de uma caminhada até a rotatória do Batalhão de Infantaria de Selva – 61º Bis, onde realizaram um plantio simbólico de flores.
As flores de papel escolhidas, que são símbolos da campanha,representam os desenhos da primeira infância, ou seja, fragilidade e vulnerabilidade das crianças, além de enfatizar a necessidade urgente de cuidado e proteção.
Cíntia Sampaio, coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social- Creas, falou sobre as iniciativas em andamento. “Esse plantio simbólico é uma forma de representar a vulnerabilidade das crianças. Além dessa ação, já realizamos palestras em 40 escolas do estado e do município, atingindo cerca de 3.500 alunos. Durante a campanha surgiram 8 denúncias em uma semana. Durante a campanha, destacamos o Disque 100, que é o serviço de Direitos Humanos para denúncias de abuso sexual, além de contar com o apoio do Conselho Tutelar, Creas, juizado e delegacia, que estão prontos para proteger. Embora essas ações sejam contínuas, este ano marca o 25º aniversário da campanha no Brasil, e Cruzeiro do Sul precisa se destacar na proteção de todas as crianças e adolescentes”, afirmou.
O encerramento da campanha será realizado no dia 30, no auditório da Cidade da Justiça, a partir das 8h30, onde serão apresentados gráficos sobre os resultados alcançados ao longo do mês.
O vereador André Kamai (PT) apresentou nesta terça-feira (2) na Câmara Municipal de Rio Branco o anteprojeto de lei que institui o Programa IPTU Verde, iniciativa que concede descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano para proprietários de imóveis que adotem medidas de proteção, preservação e recuperação do meio ambiente.
O programa prevê redução de até 10% no valor do imposto para imóveis residenciais e não residenciais que adotarem ações sustentáveis, como sistemas de captação e reaproveitamento de água, energia solar, calçadas ecológicas, telhados verdes, jardins verticais, arborização de quintais, uso de materiais recicláveis na construção e implantação de coleta seletiva de resíduos. No caso de terrenos não edificados, também serão consideradas iniciativas como hortas comunitárias e áreas verdes privadas.
Kamai destacou que a proposta busca conciliar benefício fiscal com responsabilidade ambiental. “Queremos estimular os cidadãos a adotarem práticas sustentáveis que reduzam os impactos do crescimento urbano e contribuam para uma cidade mais saudável, resiliente e preparada para o futuro”, afirmou.
Além de gerar ganhos ambientais, a medida também pode movimentar a economia local. “Estamos falando de incentivo à construção sustentável, geração de empregos verdes e valorização imobiliária. O IPTU Verde cria um círculo virtuoso de desenvolvimento aliado à preservação ambiental”, reforçou o parlamentar.
Outro ponto do projeto é a criação do selo Família Amiga do Meio Ambiente, que será concedido às propriedades que se enquadrarem nas exigências da lei. “Esse selo é uma forma de reconhecer e valorizar publicamente quem contribui para as metas ambientais da nossa cidade”, completou Kamai.
A apresentação do IPTU Verde nesta semana ganha ainda mais representatividade por anteceder o Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro. A data reforça a importância de iniciativas que unam desenvolvimento urbano e preservação ambiental, demonstrando que Rio Branco pode ser exemplo de cidade amazônica comprometida com a sustentabilidade e a qualidade de vida de sua população.
O anteprojeto agora segue para análise na Câmara e, se aprovado, colocará Rio Branco entre as capitais que adotam políticas inovadoras de incentivo à sustentabilidade urbana.
Por Tácio Júnior / Da assessoria Foto e vídeo: Paulo Murilo
O samba, expressão maior da cultura popular brasileira, carrega em sua história a força e a sensibilidade de grandes mulheres que ajudaram a construir esse patrimônio imaterial do Brasil. Para valorizar e dar visibilidade a essas vozes, chega ao interior do Acre a segunda etapa do projeto Feminina Voz do Samba na Estrada, realizado pelo grupo Moças do Samba, de Rio Branco (AC).
Com realização e patrocínio do Ministério da Cultura e da Caixa Econômica Federal, por meio da Lei Rouanet Norte, o projeto presta homenagem a figuras marcantes como Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara, Clara Nunes e Tia Ciata, entre tantas compositoras e intérpretes que ajudaram a consolidar a história do samba.
A programação é composta por duas atividades: Palestra – “De Onde Vem o Samba e Onde Estavam as Mulheres?” Espetáculo cênico-musical – “Feminina Voz do Samba”
Depois de apresentar nos municípios de Bujari e Senador Guimard, o projeto segue viagem pelo interior acreano, com entrada gratuita em todas as atividades:
Xapuri – 02 de setembro 📍 Casa Branca 🕒 15h – Palestra | 18h – Espetáculo
Epitaciolândia – 03 de setembro 📍 Escola Estadual Cívico-Militar Joana Ribeiro Amed 🕒 15h – Palestra | 19h – Espetáculo
Brasiléia – 04 de setembro 📍 Escola Estadual Maria das Graças Rocha Rodrigues 🕒 15h – Palestra | 19h – Espetáculo
Assis Brasil – 05 de setembro 📍 Local da palestra a confirmar | Praça Senador Guiomard (em frente à Prefeitura) 🕒 15h – Palestra | 19h – Espetáculo
💬 Segundo as integrantes do grupo Moças do Samba, o projeto busca “ressignificar o lugar das mulheres na história do samba, destacando não apenas seu talento artístico, mas também sua luta e resistência cultural”.
Toda a comunidade está convidada a participar, prestigiar e se emocionar com essa viagem pela memória e pela potência feminina no samba.
Serviço Projeto: Feminina Voz do Samba na Estrada Realização: Moças do Samba Patrocínio: Ministério da Cultura e Caixa Econômica Federal, via Lei Rouanet Norte Atividades: Palestra + Espetáculo cênico-musical Entrada: Gratuita
A Prefeitura de Rio Branco, por meio das secretarias de Saúde e Assistência Social e Direitos Humanos, realizou na manhã desta sexta-feira (29) o encerramento da campanha Agosto Lilás, criada em referência à Lei Maria da Penha, sancionada em 2006 e que neste ano completa 19 anos. A iniciativa tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do enfrentamento à violência contra as mulheres.
Durante o evento, foram oferecidos serviços como atendimento em saúde, atendimento odontológico por meio das vans, agendamento de PCCU, testes rápidos, dinâmica com o grupo de idosos da Academia da Saúde, roda de conversa sobre violência contra as mulheres, apresentação cultural de carimbó e massagem terapêutica.
Ao longo do mês, as unidades de saúde da capital desenvolveram ações de divulgação, orientação e panfletagem, alertando sobre os diferentes tipos de violência — física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial. Muitas vezes, essas agressões não são visíveis, mas deixam marcas profundas, exigindo atenção constante da sociedade e das instituições.
Marceli Morais, chefe da divisão de agravos e doenças não transmissíveis (Saúde), destacou a importância das ações junto ao grupo de idosos: “Desenvolvemos diversas atividades com o grupo de idosos por meio da Academia da Saúde, trabalhando prevenção de doenças crônicas e também ações voltadas à prevenção da violência. Tivemos um momento de memória às vítimas de feminicídio, com um minuto de silêncio, reforçando a necessidade de menos violência e mais proteção para as mulheres.”
Rila Freze, chefe do departamento das políticas das mulheres (Assistência Social e Direitos Humanos), ressaltou a integração entre secretarias: “O Agosto Lilás está sendo realizado de forma regionalizada e integrada com várias secretarias e parceiros. Aqui na Cidade Nova, unimos saúde, assistência e juventude para conscientizar a população sobre a importância do combate à violência contra a mulher e fortalecer as vítimas para que façam a denúncia.”
O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, destacou os avanços na proteção às vítimas: “Essa ação é fundamental porque reúne serviços essenciais que acolhem as mulheres e mostram que elas não estão sozinhas. É uma oportunidade de reforçar a rede de apoio, oferecer atendimento médico e psicológico, orientar sobre a denúncia e, sobretudo, transmitir segurança. Momentos como este mobilizam a população, mostrando que a violência doméstica não pode ser tolerada e que todos temos um papel na proteção e cuidado com as mulheres.”
O encerramento do Agosto Lilás reuniu a comunidade na Praça da Juventude, no bairro Cidade Nova, fortalecendo a rede de proteção às mulheres por meio da integração entre serviços de saúde, assistência social e iniciativas culturais e educativas.