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Assessoria

Sistema OCB recebe o presidente, vice-presidente e o primeiro secretário da Aleac para debater o fortalecimento do cooperativismo no Acre

Encontro na OCB discute potencial econômico e projetos de lei para impulsionar o cooperativismo no estado

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O presidente do Sistema OCB do Acre, Valdemiro Rocha recebeu nesta segunda-feira, 1 de abril, na sede da instituição localizada no bairro Bosque, em Rio Branco, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre, deputado Luiz Gonzaga, acompanhado do vice-presidente da Aleac, deputado Pedro Longo, que preside a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop), e o primeiro secretário da Aleac, deputado Nicolau Júnior.

Na oportunidade, foram apresentados resultados do setor cooperativista no estado dos ramos da Produção; Agricultura Familiar; Saúde; Trabalho, Bens e Serviços; Crédito. No Acre, 66 cooperativas ativas e regulares são ligadas ao Sistema OCB, juntas elas têm mais de 40 mil cooperados, contribuindo com o desenvolvimento econômico e social do estado.
 
Potencial econômico

O primeiro secretário da Aleac, deputado Nicolau Júnior, ressaltou o potencial do cooperativismo no Acre e a contribuição do setor para fortalecimento da economia. “Nós precisamos valorizar a produção e a riqueza local, o cooperativismo cresceu muito nos últimos anos, temos cooperativas aqui, como a Cooperacre, que já exporta para mais de 10 países e gera renda para mais de 3 mil famílias, o potencial do cooperativismo é muito grande e nós estamos aqui para apoiar essa iniciativa”, disse.

De seu lado, o presidente da Frencoop, deputado Pedro Longo, pontuou projetos de lei que estão em tramitação na Aleac e que vão ajudar a impulsionar o cooperativismo, como de regularização ambiental e fundiária.
 
“Meu mandato tem apostado e apoiado fortemente o cooperativismo e o associativismo porque acredito que temos que trabalhar de forma coletiva, neste sentido, ressalto o trabalho sério que a OCB faz no Acre para fortalecer as cooperativas dos mais diversos ramos e de todos os municípios. Na Aleac, estamos trabalhando em proposições que vão ajudar nossos produtores com ações de regularização fundiária e ambiental que podem ajudar a impulsionar o cooperativismo”, pontuou.

Já o presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga, agradeceu o encontro e parabenizou o presidente Valdemiro Rocha pela condução à frente do Sistema OCB no Acre.

“A Assembleia Legislativa sempre tem estado ao lado do povo acreano e a OCB faz um trabalho maravilhoso de fortalecimento das cooperativas, do setor produtivo, contribuindo para a geração de emprego e renda, geração de riquezas para o Estado, e nós estamos prontos para ajudar, não só o presidente, mas o primeiro secretário e todos os parlamentares, inclusive, temos uma Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo na Aleac que tem como presidente o deputado Pedro Longo, que está atento as demandas deste setor e tem ajudado bastante com essa interlocução. A Assembleia é parceira do cooperativismo pela importância que o setor tem, e nós reconhecemos essa importância”, disse o presidente da Aleac.

Instituições parceiras

Estiveram presentes dirigentes de instituições parceiras do cooperativismo no Acre, entre eles o superintendente do Incra, Márcio Alecio; a superintendente da Conab, Alessandra Ferraz; o superintendente do MDA, Cesário Braga; o superintendente da Secretaria do Patrimônio da União (SPU); Tiago Mourão; o presidente da Emater, Rynaldo Lúcio; o superintendente do Sistema OCB no Acre, Emerson Gomes; representando as cooperativas participaram: Sicoob Credisul, Murilo Souza; Unimed Rio Branco, Antônio Herbert Militão; Coopafes, Agnaldo Souza da Silva; Servicoop, Aloísio Inacio da Silva; Acreverde, Fátima Maciel; Cooperativa Amigos Solidários, Elida Guimarães; Transterra, Vildomar Silva; Coopermóveis, Jorge Melo; Cooperparquet, Joelma Brasil Lima; Coopaf, Josinete Mendes; Sicredi, Welligton Julio Silva; o Conselheiro do Sescoop, Ernandes Negreiros.
 
Texto: Andréia Oliveira Fotos: Alice Hainã

Assessoria

Bocalom recebe prêmios do Tesouro Nacional por gestão fiscal

Capital acreana é reconhecida com nota A na Capacidade de Pagamento e no Ranking Siconfi

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu nesta segunda-feira (15) em Brasília dois prêmios concedidos pelo Tesouro Nacional. A cerimônia ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil e reuniu autoridades do Ministério da Fazenda e representantes de diferentes estados e municípios.

A capital do Acre foi reconhecida por manter nota A na CAPAG (Capacidade de Pagamento) e também no Ranking Siconfi. A CAPAG mede a situação financeira de estados e municípios, indicando a capacidade de honrar compromissos e assumir novos financiamentos. O Ranking Siconfi avalia a consistência e qualidade das informações fiscais enviadas pelos entes federativos ao governo federal.

Durante a cerimônia, Bocalom afirmou que o resultado é coletivo e reflete o trabalho da equipe da prefeitura.

“Esse reconhecimento é resultado da dedicação de toda a equipe que represento. Quem ganha é a população de Rio Branco, que pode confiar em uma gestão que respeita os recursos públicos”, disse o prefeito.

Com os dois reconhecimentos, Rio Branco se posiciona entre as capitais com melhores indicadores de responsabilidade fiscal no país.

Foto: Cedida/ASSESCOM

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Assessoria

Mais de 20 mil toneladas de lixo retirado: TCE-AC apresenta primeiros resultados do trabalho de recuperação do Igarapé São Francisco

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Na liderança de um esforço interinstitucional para recuperar a bacia do Igarapé São Francisco, o Tribunal de Contas do Acre (TCE-AC) apresentou, nesta terça-feira, 16, na sede da instituição, um painel com os primeiros resultados do trabalho.

O ato fez parte da programação do Mês da Amazônia na Corte de Contas. Servidores e membros do TCE-AC e Ministério Público de Contas (MPC-AC) além de órgãos estaduais, municipais e federais participaram.

O projeto é liderado pelo Grupo de Trabalho ‘Adjunto aos Cuidados do Igarapé São Francisco’ (GTACISF) criado em 2024 e reformulado neste ano.

De acordo com o coordenador do GT, Rômulo Eugênio, três Acordos de Cooperação Técnica foram assinados com a Universidade Federal do Acre (Ufac) para atuação nas áreas ambiental, de infraestrutura e de socioeconomia. O trabalho vai viabilizar estudos na região, incluindo o mapeamento da área, avaliação de riscos, proposição para recuperação da área de floresta, mapeamento do perfil socioeconômico, dentre outros.

Além disso, ressaltou que mais de 20 mil toneladas de lixo já foram retiradas em 2024 em trechos do Igarapé São Francisco, como resultado de esforços conjuntos com a Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo e a Prefeitura Municipal de Rio Branco.

“O mais importante é nós considerarmos que isso não é um trabalho isolado, pois, envolve a participação de muitas instituições do Poder Executivo e a própria Assembleia Legislativa do Acre. O propósito é a construção de um modelo de gestão ambiental que também conecta toda parte socioeconômica e de infraestrutura, que deve beneficiar as comunidades da bacia, então, pensando a respeito disso é que essa a visão integrada”, enfatizou.

Resposta a eventos climáticos extremos
A iniciativa surgiu originalmente como uma resposta aos eventos climáticos extremos que atingiram a área em 2021 e principalmente em 2023, quando uma enxurrada atingiu 27 bairros de Rio Branco afetando diretamente mais de 6 mil pessoas e mais de 70 mil indiretamente.

Os eventos provocaram danos ambientais, de infraestrutura e socioeconômicos. Os prejuízos ultrapassaram R$ 800 milhões.

“Hoje nós temos 29% de florestas e 61% de pastagens, então nosso grande desafio é propor áreas prioritárias para recuperação na bacia do Igarapé São Francisco que ajude a minimizar os eventos extremos de inundação na região”, explicou o professor de ecologia Fernando Augusto Schmidt, coordenador do GT Ambiental da Ufac.

Além da fiscalização tradicional
O projeto tem como meta contribuir para a recuperação das condições físicas e ambientais da bacia, reforçando sua resiliência, garantindo serviços ecossistêmicos e promovendo desenvolvimento sustentável e proteção social.

A atuação do TCE vai além da fiscalização tradicional. A instituição se posiciona como um agente indutor da formulação e execução de políticas públicas, promovendo a boa governança e a articulação entre as diversas entidades envolvidas.

“A gente vive aqui um momento de transição de um olhar meramente formal do gasto público, de comparativos se o gasto está certo ou errado e passa a olhar para a vida das pessoas, para o resultado [das políticas públicas]”, salientou o vice-presidente do TCE-AC, conselheiro Ronald Polanco, que atua como um dos coordenadores gerais do grupo em conjunto com as conselheiras Dulce Benício e Naluh Gouveia.

Eixos estratégicos

O GTACISF possui uma abordagem integrada e técnica, atuando em quatro eixos estratégicos:
•⁠ ⁠Ambiental: focado na proposição de ações que promovam a conservação e a recuperação dos ecossistemas e a sustentabilidade dos recursos;
•⁠ ⁠Infraestrutura: voltado ao mapeamento, avaliação e proposição da infraestrutura necessária;
•⁠ ⁠Socioeconômico: direcionado à proposição de políticas que fomentem a equidade e o bem-estar da população, geração de renda e o bem-estar das comunidades;
•⁠ ⁠Governança: responsável por orientar estrategicamente, motivando a integração genuína das instituições.

O projeto está alinhado ao Planejamento Estratégico do TCE e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O TCE atua em conjunto com parceiros como a UFAC e diversas instituições do Poder Executivo, além do Poder Legislativo.

Atualmente fazem parte da parceria: Assembleia Legislativa, Coordenadorias Estadual e Municipal de Proteção e Defesa Civil, Embrapa, IBGE, Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Ministério Público do Acre (MPAC), as Secretaria de Estado de Agricultura, Assistência Social e Direitos Humanos, Educação e Cultura, Fazenda, Meio Ambiente e Planejamento, além do Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre. Já as pastas ligadas a Prefeitura de Rio Branco que participam são: Meio Ambiente, Assistência Social e Direitos Humanos, Infraestrutura e Mobilidade Urbana e Sistema de Abastecimento de Água (Saerb).

A visão é construir um modelo de gestão ambiental e social integrada que beneficie milhares de vidas e proteja um ecossistema vital, trabalhando por um futuro de resiliência para a bacia.

Texto: Yuri Marcel Fotos: Nycolle Damacena

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Assessoria

Projeto Legal Amazônia Acre apresenta estudos sobre cooperativismo em Xapuri

Pesquisadores destacam trajetória histórica e perspectivas do novo cooperativismo na região

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Nesta sexta-feira, 11 de setembro, membros do Projeto Legal Amazônia no Acre participaram da Assembleia Ordinária do Conselho Deliberativo da Cooperxapuri (Cooperativa de Produtores e Extrativistas de Xapuri), onde apresentaram estudos científicos voltados ao fortalecimento do cooperativismo regional. Estiveram presentes os pesquisadores Orlando Sabino, Irailton Lima e Rodrigo Forneck.

Contribuição da universidade para a reflexão sobre o cooperativismo

Em sua exposição, o professor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Orlando Sabino, fez uma análise histórica das experiências de cooperativas locais, como a CAEXS, a COOPAEB e a Cooperfloresta, ressaltando os aprendizados acumulados e as transformações que marcam o setor.

Segundo ele, o atual ciclo do cooperativismo se diferencia por combinar preservação ambiental, geração de renda e inserção em mercados nacionais.

“A experiência da Cooperacre demonstra que o cooperativismo extrativista amadureceu, ganhando escala e diversificação. Hoje, cooperativas do Acre conseguem firmar contratos com empresas internacionais, como a Veja e a Michelin, agregando valor à borracha, à castanha e também a novos produtos como frutas, óleos e café. Isso fortalece a base produtiva e abre novas perspectivas para organizações como a Cooperxapuri”, afirmou.

Cooperativismo em consolidação

O levantamento apresentado pelo Projeto Legal mostra que a Cooperxapuri, fundada em 2018, já reúne mais de 260 cooperados, com produção diversificada que inclui borracha, castanha, frutas regionais, óleos, mel, café e cacau. A cooperativa mantém contratos estáveis com grandes compradores, como a Veja e a Michelin, e alcançou autonomia financeira consolidada, reinvestindo anualmente suas sobras para ampliar a infraestrutura e fortalecer a produção.

Apesar dos avanços, os pesquisadores destacaram que os desafios permanecem, sobretudo no que diz respeito a licenciamento ambiental, acesso a crédito rural, escoamento da produção e engajamento da juventude.

O presidente da Cooperxapuri, Sebastião Aquino, ressaltou a importância da parceria com a universidade:

“Esse diálogo com o Projeto Legal Amazônia Acre e a Ufac é fundamental para entendermos onde estamos e para onde podemos caminhar. A pesquisa aplicada nos ajuda a tomar decisões mais seguras e pensar em soluções para os gargalos que ainda enfrentamos”.

Fortalecimento da pesquisa aplicada

A presença do Projeto Legal Amazônia Acre na Assembleia reforça o compromisso de aproximar a produção científica das práticas sociais e econômicas locais. Essa integração amplia a visibilidade do modelo agroextrativista, fortalece a capacidade das cooperativas de se adaptarem às mudanças e reafirma o cooperativismo como um caminho estratégico para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Atualmente, segundo dados do Sistema OCB/AC, o setor cooperativista no Acre reúne mais de 50 mil cooperados, distribuídos em mais de 70 cooperativas em oito ramos de atuação, consolidando-se como uma das principais forças de organização social e econômica da estado.

Texto: Andréia Oliveira

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