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MEIO AMBIENTE

Terras com indígenas isolados são as mais ameaçadas da Amazônia

De acordo com o levantamento, ameaças são desmatamento, incêndios, grilagem, mineração e desestruturação de políticas públicas específicas

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Em toda a Amazônia brasileira – 5.033.072 Km2 – , as terras que abrigam indígenas isolados são as mais ameaçadas do bioma. Essa é a constatação da pesquisa “Isolados Por um Fio: Riscos Impostos aos Povos Indígenas Isolados”, produzida pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

De acordo com o levantamento, divulgado nesta quarta-feira (11), ameaças como desmatamento, incêndios, grilagem, mineração e desestruturação de políticas públicas específicas foram consolidadas “expressivamente” nos últimos três anos (2019/2021).

Além disso, diante do fato de que o território estudado concentra-se 49% dos focos de calor, com uso do fogo ligado à mineração e à grilagem, pesquisadores, indigenistas e lideranças indígenas alertam que, além de degradarem a biodiversidade, tais fatores podem ter consequências irreversíveis para a vida humana, como a dizimação de povos isolados.

Segundo o Ipam, os 44 territórios com povos indígenas isolados na Amazônia ocupam juntos 653 km², o equivalente a 62% da área de todas as terras indígenas no bioma. A pesquisa indica que doze estão sob risco “alto” ou “muito alto”. O estudo também destaca quatro em situação crítica imposta: TI Ituna/Itatá, no Pará; TI Jacareúba/Katawixi, no Amazonas; TI Piripkura, em Mato Grosso; e TI Pirititi, em Roraima.

Entre as dez mais afetadas por incêndios, a TI Piripkura teve aumento de 54% nos focos de calor entre 2019 e 2021 em relação ao período entre 2016 e 2018. O desmatamento foi cerca de 20 vezes maior no mesmo intervalo, colocando o território também entre os dez mais desmatados nos últimos três anos. Um quinto (22%) da área está sobreposta com CAR.

MEIO AMBIENTE

Chuvas exigem respostas urgentes em Cruzeiro do Sul: Cidade enfrenta desafios e busca Soluções

Fenômenos climáticos extremos intensificam os desafios urbanos e reforçam a necessidade de respostas imediatas

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A Prefeitura de Cruzeiro do Sul mantém equipes realizando serviços essenciais para enfrentar o período de chuvas intensas. Entre as ações executadas estão desobstrução de sistemas de drenagem, limpeza de canais, remoção de escombros, reparos na rede de água e recuperação de vias, com o objetivo de mitigar os impactos causados pelas chuvas e garantir condições mínimas de circulação e segurança para a população.

A Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Habitação já atuou em pontos críticos como a rua 17 de Novembro, Avenida Copacabana, Absolom Moreira, Travessa Paraná, Avenida São Paulo, Getúlio Vargas e Ramal Igarapé da Onça. Na última quinta-feira, uma área central, próxima ao Morro da Glória, sofreu desbarrancamento. Em resposta, as equipes da Secretaria executaram a recomposição do solo, evitando riscos maiores à mobilidade e ao entorno.

Enquanto os trabalhos de manutenção avançam, a cidade ainda se recupera do impacto emocional causado pela morte de um idoso de 90 anos, soterrado em um deslizamento de terra durante as chuvas intensas da última semana. O episódio revelou a gravidade das condições enfrentadas no período e deixou Cruzeiro do Sul de luto, destacando a necessidade urgente de medidas para evitar novas tragédias.

“Estamos enfrentando problemas estruturais agravados pelas chuvas, como bueiros entupidos e buracos em vias. Recentemente, registramos precipitações que causaram alagamentos, deslizamentos e interdições de ruas. Apesar disso, já solucionamos grande parte das ocorrências com medidas emergenciais, como desobstrução de bueiros e limpeza de galerias, para reduzir os impactos das próximas chuvas”, afirmou o secretário de Obras, Carlos Alves.

A gestão municipal segue mobilizada para enfrentar os desafios do inverno amazônico, priorizando a manutenção da infraestrutura e a resposta imediata aos problemas que surgem em decorrência das chuvas, enquanto a população busca superar a dor e as dificuldades impostas por esses eventos climáticos.

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MEIO AMBIENTE

Cruzeiro do Sul Promove Oficina para 1ª Conferência de Meio Ambiente

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A Prefeitura de Cruzeiro do Sul realizou, nesta quarta-feira (8), uma oficina preparatória para a 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, no auditório da Escola Craveiro Costa. O encontro abordou cinco eixos temáticos que orientarão o evento principal, previsto para os dias 23 e 24 de janeiro, e serviu para elaboração de propostas preliminares.

Os eixos temáticos discutidos foram: mitigação de emissões de gases de efeito estufa, adaptação e prevenção de desastres, justiça climática, transformação ecológica e governança e educação ambiental. Participaram da oficina representantes do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMA), do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), do Instituto Federal do Acre (IFAC), sindicatos, comunidades locais e órgãos municipais.

Durante o encontro, foram analisadas questões específicas do município, como queimadas, desmatamento e seca em regiões antes não afetadas. Os participantes trabalharam na adaptação das diretrizes nacionais à realidade local para aprimorar a formulação de políticas ambientais.

A secretária de Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade de Cruzeiro do Sul, Edna Fonseca, afirmou que a iniciativa busca integrar as etapas municipal, estadual e nacional da conferência. Segundo ela, a inclusão de educação ambiental nas escolas é uma das prioridades debatidas.

O evento faz parte de uma agenda que pretende estruturar ações para reduzir impactos ambientais e propor soluções alinhadas ao contexto do município. A oficina foi um passo inicial no planejamento das atividades que serão apresentadas e debatidas durante a conferência.

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MEIO AMBIENTE

Rio Branco decreta emergência na ETA 1: Erosão ameaça estrutura que abastece 40% da capital

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A Prefeitura de Rio Branco decretou situação de emergência na Estação de Tratamento de Água 1 (ETA 1) devido à erosão que compromete sua estrutura de captação. O decreto, publicado nesta quinta-feira (2) no Diário Oficial do Estado, tem validade de 180 dias e busca agilizar ações para prevenir o desabastecimento de mais de 40% dos domicílios da capital, além de hospitais, escolas e presídios.

O prefeito Tião Bocalom informou que o governo estadual deverá liberar cerca de R$ 10 milhões para deslocar a estação para uma área mais segura e fora da zona de risco. O parecer técnico nº 004/2024 da Defesa Civil alertou sobre o avanço da erosão desde dezembro, apontando risco iminente de colapso da estrutura.

As licitações para as obras serão realizadas de forma acelerada, com previsão de início dos trabalhos definitivos em até 60 dias. Enquanto isso, a Defesa Civil continuará monitorando a situação para mitigar a velocidade da erosão e garantir a segurança no abastecimento da cidade.

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