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Cultura

Baquemirim e grupo Txana Ury se unem na realização de oficina de confecção de tambores na aldeia Huni Kuin do Caucho

Atividade ocorreu entre os dias 26 e 29 de maio e fortalece ações de economia criativa e salvaguarda de culturas imateriais no Acre

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Tarauacá, AC – No coração da região do Caucho, às margens do rio Muru, a aldeia Huni Kuin recebeu uma Oficina de Confecção de Tambores Artesanais promovida pelo Baquemirim em parceria com o grupo Txana Ury através de suas lideranças Cacique Nui e Pajé Ika Muru.

A oficina foi ministrada pelo músico, artista visual e pesquisador Alexandre Anselmo, que compartilhou seus conhecimentos e experiências com os participantes além de atividades de prática musical e instruções sobre afinação de djembês – instrumento de origem africana largamente encontrado entre as aldeias acreanas.

O Baquemirim é uma organização da sociedade civil que tem se dedicado pela salvaguarda das culturas tradicionais imateriais da Amazônia Sul Ocidental, como filial do Instituto Nova Era de Desenvolvimento Socioambiental no Estado do Acre, vem desempenhando um papel fundamental na preservação e valorização das tradições dos povos da floresta, indígenas e seringueiros.

A oficina foi uma oportunidade para os participantes aprenderem a confeccionar tambores artesanais utilizando materiais naturais, como o bambu e a cabaça. Essa prática ancestral trouxe significados profundos para o povo Huni Kuin, que utiliza os tambores não apenas como instrumentos musicais, mas como elementos espirituais e simbólicos que fortalecem a identidade cultural da comunidade.

“Através da confecção dos tambores, os participantes puderam se reconectar com suas raízes e reafirmar a importância das tradições indígenas na construção de uma sociedade mais diversa e rica em cultura”, ressaltou Alexandre Anselmo. “Além disso, a oficina foi um espaço de troca de conhecimentos e saberes, onde todos puderam aprender e contribuir mutuamente”.

A produção de tambores não apenas preserva tradições culturais, mas também estimula o desenvolvimento da economia criativa uma vez que a comercialização desses instrumentos únicos pode gerar renda para as comunidades envolvidas, criando oportunidades de negócios sustentáveis e fortalecendo a economia local. 

O artesão Sineldo Huni Kuin, participante da oficina, observou: “Tenho lembranças entre os anos 80 e 90 de meu tio que produzia tambores muito parecidos com estes, feitos de Jaracatiá e couro de cotia. Fico muito grato em participar, aprender e praticar esta arte. Embora os tambores que ele produzia fossem diferentes desses que confeccionamos durante a oficina a atividade me incentiva a resgatar esses saberes e memórias, atualmente ninguém mais faz tambores como ele fazia.”

Além da comunidade indígena e suas lideranças, Rafael Batista, agente de comunicação e produtor artístico do Baquemirim e Evair Silva, auxiliar de logística, atuaram na organização e realizção da oficina.

 “A preservação das culturas tradicionais é uma responsabilidade coletiva. O Baquemirim se empenha em criar oportunidades como essa oficina, que promovem a valorização e o respeito às tradições indígenas, fortalecendo a identidade das comunidades locais e incentivando o desenvolvimento da economia criativa no Acre.”, ressalta Rafael Batista, destacando a relevância do trabalho da organização.

Sobre o Baquemirim

Filial do Instituto Nova Era de Desenvolvimento Socioambiental no Estado do Acre, a iniciativa teve início no ano de 2007 a partir de atividades com Antônio Pedro, Mestre de Saberes Tradicionais acreano. A partir do ano de 2019 o trabalho passa a ser constituído como uma organização da sociedade civil, em sua trajetória vem realizando atividades culturais, produções fonográficas e audiovisuais e tem como objetivo contribuir para a salvaguarda do patrimônio artístico imaterial e material da cultura acreana e Amazônia Sul Ocidental.

Para saber mais sobre esta e outras atividades, acompanhe as redes do Baquemirim

youtube.com/@baquemirim/ 
instagram.com/baquemirim/
facebook.com/baquemirimac

Contato para imprensa:
Nome: Rafael Batista
Cargo: Agente de Comunicação
Email: baquemirim@gmail.com
Telefone: 68 98118-0132 ou 18 98199-2038

Cultura

Projeto Artes Visuais nas Escolas leva cultura para estudantes acreanos 

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O projeto “Artes Visuais nas Escolas” está promovendo 20 obras de três renomados artistas plásticos /, são eles: Darci Seles, Roberta Marisa e Luiz Eduardo. A ação, que ocorre na capital acreana, será realizada em, ao menos, três instituições de ensino. Além das exposições, o evento conta com um bate-papo com os artistas após as mostras.

As escolas da rede de ensino integral estão sendo contempladas com o projeto “Artes Visuais nas Escolas”, que leva arte e cultura diretamente para os estudantes. A iniciativa conta com 20 obras de Darci Seles, Roberta Marisa e Luiz Eduardo, três artistas plásticos de destaque no cenário artístico. A proposta é promover o acesso à arte de forma prática e imersiva, criando um ambiente de reflexão e aprendizagem.

Segundo Darci Seles, um dos expositores, o projeto tem como objetivo aproximar os estudantes das artes visuais e dos artistas locais. “Esse projeto visa levar um pouco de informação sobre as artes visuais para os alunos da rede pública. Nós estamos indo para essas quatro escolas levando uma pequena amostra com obras minhas, da Roberta Marisa e do Luiz Eduardo. A intenção é fazer com que os alunos conheçam um pouco sobre o que são as artes visuais, quem são os artistas. Eu faço uma fala com eles, apresento alguns artistas do nosso estado, e o principal objetivo é levar essa informação para essa galera do ensino médio, para que comecem a conhecer nossos artistas e a valorizar o trabalho que é feito aqui no estado”, explica.

Nesta semana, duas exposições estão programadas: dia 17, na Escola de Ensino Integral José Ribamar Batista, e no dia 19, a exposição chega à Escola de Ensino Integral Sebastião Pedrosa.

Além disso, no dia 24 de outubro, o Centro de Apoio ao Cego também será palco para uma exposição inclusiva, ampliando o acesso à arte para todos os públicos.

Ao final de cada exposição, há um bate-papo com os artistas, permitindo que os estudantes conheçam de perto o processo criativo e a trajetória dos expositores. Essa troca entre artistas e alunos enriquece a experiência, fortalecendo a educação e o interesse pelas artes visuais nas escolas.

O projeto é financiado pelo governo federal, por meio da Lei Paulo Gustavo, e pela prefeitura de Rio Branco. Além disso, conta com a

Produção de Nathânia Oliveira, da Pé Rachado produções e é realizado por Darci Seles e Alamoju Centro de Cultura e Pesquisa.

Dry Alves, assessoria de comunicação Fotos: Sol e Lua Fotografia

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Cultura

Projeto “Raízes Vivas” da Cia. Garatuja encerra temporada de sucesso com espetáculo em Sena Madureira

Arte que preserva a memória e a cultura do Acre chega à reta final com chave de ouro!

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A Cia. Garatuja de Artes Cênicas, com o projeto “Raízes Vivas: Mostra Cênicas”, financiado pelo Edital LPG Arte e Patrimônio 007/2023 da Fundação Elias Mansour (FEM), através da Lei Paulo Gustavo 195/2022, percorreu o Acre resgatando memórias e celebrando as raízes culturais indígenas e acreanas através de 2 espetáculos emocionantes. Após uma série de apresentações impactantes, o projeto se aproxima de seu encerramento, trazendo a dança e o teatro para o coração das comunidades. E como toda grande jornada, o projeto se prepara para fechar com chave de ouro em Sena Madureira, no dia 14 de outubro, com a apresentação do espetáculo “Correrias”.

Ao longo das últimas semanas, o público de diversas regiões pôde se emocionar e refletir sobre a importância da preservação de nossa história e identidade. O espetáculo “Rádio Seringal” levou sua narrativa cativante ao palco da Praça da Juventude, em Rio Branco, no dia 13 de setembro, e ao público da escola fundamental e ensino médio EJA Santo Izidoro, em Senador Guiomard, com uma apresentação especial no dia 17 de setembro. Em Placido de Castro, o público da escola João Ricardo de Freitas teve a oportunidade de assistir a uma emocionante apresentação no dia 24 de setembro. A peça, que explora acontecimentos históricos marcantes do Acre, tocou profundamente os espectadores, reforçando a conexão com nossa ancestralidade.

Por sua vez, a força e a intensidade de “Correrias” – que aborda o massacre indígena e seus impactos culturais – foram vivenciadas no Museu dos Povos Acreanos, em Rio Branco, no dia 5 de setembro, e em Porto Acre (Vila do Incra), na escola estadual Edmundo Pinto Almeida Neto, no dia 11 de setembro. Agora, encerrando a temporada, o espetáculo terá sua última apresentação no dia 14 de outubro, na escola Dom Júlio Mattioli, em Sena Madureira, consolidando o impacto artístico e social desse grande circuito cultural.

A reta final de um projeto que transforma comunidades

Após essa incrível jornada, o projeto “Raízes Vivas” se prepara para o seu grande final. A apresentação de “Correrias” em Sena Madureira, no dia 14 de outubro, marcará o encerramento de uma circulação que emocionou, ensinou e fortaleceu a relação das comunidades com sua própria história.

Acessibilidade e inclusão: cultura para todos

Um dos grandes destaques do projeto foi seu compromisso com a acessibilidade. Todas as apresentações contaram com intérprete de Libras, garantindo que as peças fossem acessíveis a um público diverso e inclusivo, atendendo a todos que buscam vivenciar a arte de forma plena. A Cia. Garatuja tem como objetivo transformar o teatro e a dança em ferramentas de comunicação abertas para todos.

Impacto além dos palcos

O projeto “Raízes Vivas” não se limitou a entreter; trouxe à tona a urgência de manter viva a memória cultural acreana, especialmente em tempos de mudanças rápidas. As apresentações serviram como um convite ao público para refletir sobre suas próprias origens e a importância de preservar as histórias dos povos indígenas e do povo acreano.

Com décadas de dedicação à cultura local, a Cia. Garatuja mais uma vez mostrou sua força e qualidade ao proporcionar espetáculos que não apenas emocionam, mas educam e conectam o público às suas raízes. A missão de descentralizar a arte e levar cultura às comunidades foi cumprida com sucesso, atingindo centenas de pessoas ao longo do circuito.

Fechando com chave de ouro!

Chegamos ao final desta linda jornada, e o encerramento em Sena Madureira será o momento de coroar esse grande ciclo de apresentações. A Cia. Garatuja encerra o projeto “Raízes Vivas” com a certeza de que o trabalho desenvolvido trouxe luz às histórias que jamais podem ser esquecidas, garantindo que a memória e a cultura acreana continuem a viver através da arte.

Não perca o grandioso desfecho do projeto “Raízes Vivas” em Sena Madureira, no dia 14 de outubro. O espetáculo “Correrias” promete uma experiência profunda e inesquecível, conectando o público à força da arte que transforma e mantém viva a história dos povos acreanos.

Para mais informações, siga nossas redes sociais: @ciagaratujadeartescenicas

CiaGaratuja #Danca #Teatro #Amazonia #Acre #PovosOriginarios

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Cultura

Acre participa da Expo Abav com foco em turismo sustentável e negócios

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O Acre marcou presença na 51ª edição da Expo Abav, realizada em Brasília, com a apresentação de suas potencialidades turísticas focadas no ecoturismo, etnoturismo e turismo de base comunitária. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), é um dos principais do setor, reunindo representantes nacionais e internacionais do trade turístico.

A Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete) do Acre, com o apoio do Programa REM e do Sebrae, organizou um estande para promover o turismo acreano e suas experiências culturais e naturais. Agências e pequenos empreendedores locais participaram do evento, buscando ampliar suas redes de contatos e estabelecer novos negócios.

Victor Pontes, da Ayshawã Travel, que trabalha com etnoturismo e turismo de vivência, destacou a importância do evento para expandir o alcance de seus serviços. “Fizemos contato com agências da Itália, Portugal e Alemanha, tivemos um bom retorno e em breve teremos novidades com o fechamento de contratos”, afirmou.

Além dos negócios, o evento possibilitou a promoção de produtos locais, como o Café Raízes da Floresta, produzido na Reserva Extrativista Chico Mendes, e novas oportunidades para o fortalecimento da cadeia turística do estado.

A Expo Abav, realizada de 26 a 28 de setembro, foi considerada uma oportunidade estratégica para o desenvolvimento do turismo sustentável no Acre, atraindo operadores e agentes de diversos países.

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