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Cooperativas comemoram resultados de negócios realizados na Expoacre 2023

A feira foi um sucesso, movimentou a economia, apresentou produtos e serviços, além de oportunizar negócios e entretenimento para os visitantes.

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 A maior feira de negócios e entretenimento do Acre teve este ano a presença de 14 cooperativas de vários ramos. Os resultados são surpreendentes, a prova disso são os números de negócios realizados pelas cooperativas de crédito dentro do Parque de Exposições, o Sicredri, por exemplo, ultrapassou os R$30 milhões em intenções de negócios, que são pedidos de financiamentos, abertura de crédito pessoal, consórcios e vendas iniciados e realizados na Expoacre e que estão em fase de aprovação pela cooperativa.

“Durante as nove noites de Expoacre sete mil pessoas fizeram seus cadastros para conhecer um pouco mais sobre a cooperativa, foram oferecidos diversos benefícios financeiros para a população, o evento foi um sucesso e estamos muito felizes de ter participado”, declarou o Assessor de Comunicação e Marketing do Sicredi, Renan Gomides.

Outro destaque foram os negócios realizados pela Cooperfarinha, de Cruzeiro do Sul. O presidente da Cooperativa, Sebastião José do Nascimento, relata que vendeu tudo o que trouxe para expor e que foi um sucesso, além da procura para revenda dos produtos  em Rio Branco e outros municípios do Acre.

“Trouxemos 1.200 quilos de farinha de coco, branca e amarela, 36 pacotes de biscoitos de goma, 101 pacotes de beiju de goma, 16 quilos de farinha militro e 23 quilos de farinha de tapioca foi tudo vendido, se tivéssemos levado mais, acredito que teria saído tudo. Além disso, fizemos muitos contatos, muita gente nos procurou com interesse de revender os nossos produtos em Rio Branco e em outros municípios, o que será muito bom, só por isso já valeu a pena nossa participação, a Expoacre é uma excelente vitrine e nós estamos saindo dessa edição muito satisfeitos”, disse.

A Coopermóveis, que levou para feira a produção de diversos móveis em madeira e em MDF, como mesas, cadeiras, aparadores, racks, tábuas decorativas, tabuleiros de jogos, avalia como excelente a participação da cooperativa esse ano.

Jorge Melo, presidente da Coopermóveis, destaca que a participação da cooperativa foi excelente e que a procura pelos móveis em madeira foi grande.

“Não vendemos tudo, porém distribuímos muitos cartões de visita e fizemos muitos contatos, além disso, foram realizadas muitas encomendas para as pessoas pegarem na sede da cooperativa”, destacou.

Já a Coooperacre, apresentou e comercializou produtos agroextrativistas como a castanha do Brasil, palmito de pupunha, polpas de frutas, óleos de castanha e castanhas laminadas e saborizadas. Kássio Almada, gerente de Vendas da cooperativa destaca o sucesso de público no estande esse ano, atraídos pela máquina manual de quebrar castanha, onde o visitante pode descascar e já degustar a castanha, além de saborear sucos naturais produzidos pela fábrica de beneficiamento de polpas de frutas da cooperativa.

“Mais um ano fizemos o posicionamento da marca e divulgação dos nossos produtos, oriundos do extrativismo, a movimentação gerou aproximadamente 15 mil reais no nosso estande, a feira é bem expressiva, sobretudo para obter contatos para gerar negócios futuros”, declarou.

Apoio

O presidente do Sistema OCB/Sescoop Acre, Valdemiro Rocha, parabenizou as cooperativas e disse estar feliz com os resultados da participação delas na feira.

Ano que vem estaremos com mais cooperativas participando. Parabenizo de maneira especial o governo do Estado e os organizadores da feira, além é claro das nossas cooperativas” Valdemiro Rocha

“Esse ano o Sistema OCB montou uma equipe para prestar apoio às 14 cooperativas que foram expor seus produtos e prestar serviços na Expoacre, estivemos lá fazendo esse trabalho de apoio, assessoramento e acompanhamento durante as nove noites. A feira foi um sucesso de forma geral, movimentou a economia, apresentou produtos e serviços, além de oportunizar negócios e entretenimento para os visitantes.” finalizou.

Texto: Andréia Oliveira e Bruna Rosa
Fotos: Alice Hainã.

MEIO AMBIENTE

FestCine Originários ilumina a Amazônia com histórias indígenas no Mariri Yawanawá 2025

Pelo segundo ano consecutivo, o FestCine Originários brilhou intensamente, acendendo sua tela mágica para tecer histórias vibrantes e emocionantes. Integrando a programação do Mariri Yawanawá, os filmes, que nasceram da cultura e das vivências indígenas, conectaram a todos com a alma da floresta e a sabedoria ancestral.

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A Floresta Amazônica se iluminou com a magia do cinema na última semana. Após uma estreia de peso na COParente [8 a 10 de julho], o Festival de Cinema Indígena Itinerante – FestCine Originários – levou suas telas e histórias para o coração do Mariri Yawanawá 2025. De 12 a 16 de junho, a vibrante Aldeia Mutum, situada na Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório, em Tarauacá, Acre, se transformou em um grande palco para as narrativas dos povos originários.

Pelo segundo ano consecutivo, o FestCine Originários brilhou intensamente, acendendo sua tela mágica para tecer histórias vibrantes e emocionantes. Integrando a programação do Mariri Yawanawá, os filmes, que nasceram da cultura e das vivências indígenas, conectaram a todos com a alma da floresta e a sabedoria ancestral. Foi uma verdadeira celebração que transcendeu as telas e tocou cada coração presente.

No coração da Amazônia

“Estou muito feliz com a realização do FestCine Originários no Mariri Yawanawá pela segunda vez consecutiva. As sessões aconteceram na shovu da aldeia Mutum, do povo Yawanawá, e foram um sucesso absoluto! Foram exibidos filmes e o ponto alto foi a estreia do filme ‘Saiti Muniti’, dirigido por Nedina Yawanawá, que recebeu muitos aplausos. Além disso, fiquei profundamente feliz com os convites recebidos de outros povos para levar o FestCine até suas aldeias. Por fim, quero agradecer ao cacique geral do Mariri, Joaquim Tashka Yawanawá, pela parceria, pelo carinho e pelo acolhimento que ele e sua comunidade deram à equipe do FestCine”, afirmou o idealizador do festival, Moisés Alencastro.

Para Jackie Pinheiro, assessora de imprensa do FestCine Originários, a segunda edição do festival foi emocionante: “foi uma experiência indescritível testemunhar o fascínio dos participantes do Mariri Yawanawá pelos filmes que exibimos. Mas o que realmente tocou foi ver a comunidade inteira — adultos, crianças e idosos — vibrando com histórias que espelham suas próprias vidas. A energia era contagiante, especialmente durante momentos do filme ‘Saiti Muniti’, uma prova viva do poder do cinema. Tudo isso só foi possível pela parceria com o cacique Tashka Yawanawá e da Ascy (Associação Sociocultural Yawanawa), que compreendem a importância de um festival que honra e celebra as narrativas dos povos originários”, salientou.

“Saiti Muniti”: nasce uma estrela na floresta

Um dos momentos mais emocionantes do festival foi a aguardada estreia de “Saiti Muniti: Cantos e Encantos”. Um curta-metragem poderoso e tocante, dirigido pela inspiradora Nedina Yawanawá, uma das lideranças do povo Yawanawá do Acre e diretora da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas do Acre (Sepi).

Na Aldeia Mutum, a atmosfera era de pura magia durante as exibições. Os moradores e turistas de diversas partes do mundo se reuniram, e cada cena do documentário foi recebida com suspiros, sorrisos e, por vezes, lágrimas. A emoção era palpável no ar, mostrando o quanto essas histórias são capazes de tocar e transformar.

“Nós trazemos uma história real de como uma jovem indígena consegue andar em dois mundos, duas visões: ela faz parte do povo Yawanawá e Ashaninka, e através da música, ela fortalece a sua identidade, cultura e tradição. E traz um pouco de como é a vida do jovem que vive a sua cultura, mas também dialoga com a sociedade não indígena”, explica Nedina.

Mais do que um festival de cinema, o FestCine Originários é uma ponte entre mundos, um convite irresistível para sentir, aprender e celebrar a riqueza inestimável dos povos originários.

Uma sessão inesquecível de histórias e culturas

Na última segunda-feira, 14 de junho, as telonas da shovu (casa de cerimonial) da Aldeia Mutum vibraram com uma seleção especial de filmes, que incluíram:

  • ‘Bimi Shul Kaya’ (direção: Isaka Huni Kuin e Zezinho Yube)
  • ‘Brasil é Terra Indígena’ (direção: Maya Dourado)
  • ‘Awara Nane Putane: Uma História do Cipó’ (direção: Sérgio de Carvalho)
  • ‘Sementes’ (direção: Isabelle Amsterdam)
  • ‘Sukande Kasáká: Terra Doente’ (direção: Kamikia Kisedje e Fred Rahal)
  • ‘Noke Koi – A Festa do Povo Verdadeiro’ (direção: Sérgio de Carvalho e Alexandre Barros)
  • ‘Rami Rami Kirani’ (direção: Lira Mawapai Huni Kuin e Luciana Tira Huni Kuin)
  • ‘Mundurukuyü: A Floresta das Mulheres Peixe’ (direção: Aldira Akay, Beca Munduruku e Rilcélia Akay)
  • E a aclamada estreia de ‘Saiti Muniti’ (direção: Nedina Yawanawá)

Apoio que faz a diferença

O festival só foi possível graças ao apoio do Governo Federal e da Prefeitura de Rio Branco, por meio do Ministério da Cultura e da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), com financiamento da Aldir Blanc (2024).

O objetivo é claro: ecoar as vozes e narrativas dos povos originários, tecendo um panorama abrangente da produção audiovisual que transcende fronteiras étnicas e culturais.

A edição 2025 do FestCine Originários também contou com o carinho e a parceria do deputado estadual do Acre, Edvaldo Magalhães, Chapeleira Sole Lua (@chapelaria_solelua), Associação Sociocultural Yawanawá (@ascyawanawa) e Saci Filmes (@sacifilmes).

Em agosto, o FestCine Originários chega à capital acreana, Rio Branco, com exibições de todas as películas selecionadas pela curadoria, composta por: Wewito Piyãko, Rose Farias e Sérgio de Carvalho. Toda a programação pode ser conferida por meio do @festcineoriginarios.

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Indústria agradece redução de IPTU em encontro com prefeito e vereadores em Rio Branco

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A Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) promoveu um café da manhã, nesta quinta-feira (17), para marcar a aprovação da lei que reduz em 50% o valor do IPTU cobrado de empresas instaladas nos distritos industriais de Rio Branco. A medida, aprovada pela Câmara Municipal, foi sancionada pelo prefeito Tião Bocalom e atende a uma demanda histórica do setor industrial.

Durante o evento, realizado no Distrito Industrial, o prefeito destacou que a mudança visa corrigir distorções no cálculo do imposto para empresas que utilizam grandes áreas e reforçou a importância do setor produtivo na geração de empregos e renda. “Criar um ambiente mais favorável para quem emprega é um dever do poder público”, afirmou.

O presidente da Fieac e deputado federal, José Adriano, avaliou a iniciativa como um avanço importante para o setor, ressaltando que a medida retroage cinco anos, permitindo que empresários possam regularizar débitos anteriores por meio de programas de refinanciamento fiscal. Ele agradeceu a articulação da Prefeitura e a abertura para o diálogo.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Joabe Lira, a nova legislação pode garantir a permanência de cerca de 3 mil trabalhadores nas áreas industriais e evitar o fechamento ou migração de empresas. Lira também elogiou o empenho do Executivo municipal ao enviar a proposta e destacou que a medida estimula a economia local e novos investimentos.

A lei aprovada integra uma estratégia mais ampla de fortalecimento do setor industrial no município e reforça a interlocução entre a Prefeitura e entidades representativas do setor produtivo, como a Fieac.

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Governo federal repassa mais de R$ 7 milhões ao Acre para compra de medicamentos

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O Ministério da Saúde definiu os valores que serão repassados aos estados e municípios em 2025 para o financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). Para o estado do Acre, o montante anual será de R$ 7.061.763,60, conforme estabelecido na Portaria GM/MS nº 7.052, publicada nesta sexta-feira (18) no Diário Oficial da União.

Os recursos têm como objetivo garantir o fornecimento de medicamentos considerados essenciais no atendimento da atenção primária à saúde. A distribuição dos valores entre os 22 municípios acreanos seguirá critérios populacionais definidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela legislação do SUS.

A capital Rio Branco receberá o maior valor, totalizando R$ 3.027.475,20 no ano, equivalente a R$ 252.289,60 por mês. Cruzeiro do Sul será contemplado com R$ 785.642,40 e Tarauacá com R$ 382.509,60. Os menores repasses serão destinados aos municípios de Santa Rosa do Purus (R$ 59.162,40), Assis Brasil (R$ 71.280,00) e Jordão (R$ 83.460,00), localidades com menor população e de difícil acesso.

Os repasses serão feitos por meio do Fundo Nacional de Saúde, seguindo o modelo de transferência fundo a fundo e observando a legislação vigente.

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