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Cultura

História do Quatipuru encantado é tema de produção audiovisual de jovens comunicadores indígenas do Acre

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Um grupo de jovens comunicadores indígenas do Acre produziu um vídeo baseado em narrativas tradicionais do povo Huni Kuĩ. O trabalho foi realizado durante a 5ª Oficina de Comunicadores Indígenas, ocorrida entre os dias 9 e 20 de setembro, no Centro de Formação dos Povos da Floresta (CFPF).

A produção apresenta a história do Quatipuru encantado, um conto tradicional Huni Kuĩ que relata a transformação de um animal em ser humano. No enredo, uma mulher encontra um quatipuru encantado enquanto busca água no igarapé. Após um breve diálogo, o quatipuru se transforma em homem, casa-se com a mulher, tem três filhos e contribui com a comunidade ao cultivar uma plantação de legumes. O desfecho da narrativa envolve a fuga do personagem principal com seus filhos após descobrir um plano contra sua vida.

O vídeo foi idealizado e produzido pelos próprios participantes da oficina, como parte de uma iniciativa voltada à valorização das culturas indígenas e ao fortalecimento da comunicação feita por jovens das comunidades.

A oficina integra um esforço coletivo para registrar e divulgar saberes tradicionais por meio de linguagens audiovisuais, promovendo o protagonismo indígena na produção de conteúdos culturais.

Fonte: @comunicadoresindigenasdoac

Assessoria

Feminina Voz do Samba na Estrada inicia segunda etapa no Acre pela Lei Rouanet Norte

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O samba, expressão maior da cultura popular brasileira, carrega em sua história a força e a sensibilidade de grandes mulheres que ajudaram a construir esse patrimônio imaterial do Brasil. Para valorizar e dar visibilidade a essas vozes, chega ao interior do Acre a segunda etapa do projeto Feminina Voz do Samba na Estrada, realizado pelo grupo Moças do Samba, de Rio Branco (AC).

Com realização e patrocínio do Ministério da Cultura e da Caixa Econômica Federal, por meio da Lei Rouanet Norte, o projeto presta homenagem a figuras marcantes como Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara, Clara Nunes e Tia Ciata, entre tantas compositoras e intérpretes que ajudaram a consolidar a história do samba.

A programação é composta por duas atividades:
Palestra – “De Onde Vem o Samba e Onde Estavam as Mulheres?”
Espetáculo cênico-musical – “Feminina Voz do Samba”

Depois de apresentar nos municípios de Bujari e Senador Guimard, o projeto segue viagem pelo interior acreano, com entrada gratuita em todas as atividades:

Xapuri – 02 de setembro
📍 Casa Branca
🕒 15h – Palestra | 18h – Espetáculo

Epitaciolândia – 03 de setembro
📍 Escola Estadual Cívico-Militar Joana Ribeiro Amed
🕒 15h – Palestra | 19h – Espetáculo

Brasiléia – 04 de setembro
📍 Escola Estadual Maria das Graças Rocha Rodrigues
🕒 15h – Palestra | 19h – Espetáculo

Assis Brasil – 05 de setembro
📍 Local da palestra a confirmar | Praça Senador Guiomard (em frente à Prefeitura)
🕒 15h – Palestra | 19h – Espetáculo

💬 Segundo as integrantes do grupo Moças do Samba, o projeto busca “ressignificar o lugar das mulheres na história do samba, destacando não apenas seu talento artístico, mas também sua luta e resistência cultural”.

Toda a comunidade está convidada a participar, prestigiar e se emocionar com essa viagem pela memória e pela potência feminina no samba.

Serviço
Projeto: Feminina Voz do Samba na Estrada
Realização: Moças do Samba
Patrocínio: Ministério da Cultura e Caixa Econômica Federal, via Lei Rouanet Norte
Atividades: Palestra + Espetáculo cênico-musical
Entrada: Gratuita

Assessoria

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Cultura

Do Acre: Central de Slam conquista vice-campeonato no Torneio Nacional de Slams em São Paulo

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A Central de Slam, coletivo acreano de poesia falada, conquistou o segundo lugar no Torneio Nacional de Slams realizado nos dias 30 e 31 de agosto de 2025, no Instituto Moreira Salles, em São Paulo. A disputa reuniu dez equipes de todas as regiões do Brasil e marcou um feito inédito para a cena da poesia falada do Acre.

A equipe que representou o Acre foi formada por Natidepoesia, campeã nacional do Slam Singulares de Poesia; MB, tricampeão estadual; e Medusa K, campeã nacional do Slam das Minas BR. O resultado consolidou a presença da região amazônica no circuito nacional de slams. “De emoção eu ainda não tenho palavras pra descrever. Foi um torneio muito pesado, forte. Mas a gente tinha uma missão que era passar a palavra. Fiquei realizada demais com esse pódio. Segundo lugar em um torneio nacional onde tinha todas regiões é basicamente o primeiro lugar, principalmente vindo do Acre”, declarou Medusa.

Os integrantes ressaltaram a importância da conquista para a projeção da poesia falada produzida no estado. “Foi muito interessante participar desse slam, principalmente por levar a linguagem amazônica e a poesia acreana. Levamos uma mensagem de empoderamento para que nós possamos ocupar mais espaços. Esta vitória é mais uma página importante na nossa caminhada”, afirmou Natidepoesia. Para MB, o vice-campeonato representa uma retomada no cenário nacional: “Depois de tanto tempo longe dos palcos nacionais, participar de mais um nacional foi gratificante. Trazer o segundo lugar em um torneio tão grande como esse é histórico para nós e para o Acre”.

Criada em 2018, a Central de Slam atua como porta de entrada para novos poetas no Acre, promovendo a metodologia “Poesia que Escurece”, que já alcançou mais de mil jovens por meio da poesia falada, criação de zines e escrita criativa. O trabalho do coletivo fortalece repertórios e protagonismo nas periferias e territórios amazônicos.

O título ficou com o Slam da Cana, de Ribeirão Preto (SP). Para a Central de Slam, o vice-campeonato amplia a visibilidade da produção afro-amazônica e abre caminhos para que mais artistas acreanos circulem no cenário nacional.

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Cultura

Acre conquista dois prêmios no Sebrae Amazônia de Música

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Dois artistas acreanos foram premiados na edição 2025 do Prêmio Sebrae Amazônia de Música, realizada no dia 26 de agosto no Theatro da Paz, em Belém (PA). O rapper Kaemizê foi reconhecido na categoria Melhor Artista de Música Urbana, enquanto Manoelzinho do Acre venceu como Melhor Lançamento de Sonoridades Amazônicas.

A premiação contou com 229 obras inscritas, das quais 87 chegaram à final e disputaram 28 categorias, com três indicados em cada uma delas. Além dos vencedores, a cantora Duda Modesto também representou o Acre como finalista em Melhor Lançamento de MPB, com a canção Eu Também Sou do Acre.

Em sua fala, Manoelzinho do Acre destacou as dificuldades de produzir música na região e ressaltou o apoio recebido. “Fazer arte na Amazônia não é fácil, mas temos apoiadores, como o Sebrae, que apostam nesse projeto. O sentimento é de que estamos no caminho certo”, afirmou. Já Kaemizê ressaltou o significado do prêmio. “É uma sensação incrível representar o nosso Acre e levar esse prêmio para casa”, disse.

Segundo o diretor técnico do Sebrae no Acre, Kleber Campos, o reconhecimento reflete o papel da música como instrumento de geração de renda e de fortalecimento da identidade cultural. “A música representa oportunidade de geração de renda, fortalecimento da identidade cultural e projeção dos nossos talentos”, destacou.

O Prêmio Sebrae Amazônia de Música é uma iniciativa do Sebrae Pará, com patrocínio do Banpará e da Equatorial Pará, via Leis Rouanet e Semear, e apoio da Secretaria de Cultura do Pará. O objetivo é valorizar a produção musical da região, incentivar lançamentos digitais e descentralizar o mercado nacional.

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