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Saúde

Ministério da Saúde lança nova Campanha de Vacinação contra Covid-19

Meta é Imunizar 70 Milhões com novas doses adaptadas à variante XBB.1.5

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O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil, com o objetivo de imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas. Esta iniciativa segue após a chegada de uma remessa inicial de 9,5 milhões de doses atualizadas, especificamente desenvolvidas para a variante XBB.1.5 do vírus.

As vacinas estão sendo distribuídas aos estados conforme um cronograma estabelecido em colaboração com a operadora logística responsável. Alguns estados já começaram a administrar as vacinas monovalentes XBB desde o início de maio, após o recebimento do primeiro lote.

Segundo o Ministério da Saúde, essas doses foram adquiridas de forma emergencial para garantir o abastecimento até novas aquisições serem finalizadas. As vacinas têm validade inicialmente até junho e julho de 2024, mas foram estendidas pela Anvisa até setembro e outubro de 2024, seguindo recomendações de órgãos internacionais.

A vacina monovalente XBB é considerada segura e eficaz, adaptada para a variante XBB.1.5, com perfil de segurança similar às versões bivalentes amplamente utilizadas em outros países.

O esquema vacinal recomendado pelo Ministério a partir de janeiro de 2024 inclui:

  • Inclusão da vacina no calendário para crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
  • Administração de uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com 5 anos de idade ou mais;
  • Oferta de uma dose para pessoas com mais de 5 anos que não pertencem aos grupos prioritários.

O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis são efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo doses de reforço quando recomendado, é crucial para prevenir casos graves e óbitos pela covid-19.

Essa campanha visa fortalecer a proteção da população brasileira contra a doença, aproveitando as novas atualizações e recomendações científicas para enfrentar o cenário epidemiológico atual.

Fonte: Agência Brasil / Foto: Rovena Rosas

Educação

Edital vai selecionar pesquisas em saúde no Acre com financiamento público; confira

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O governo do Acre lançará, no dia 27 de março, um edital voltado ao financiamento de pesquisas na área da saúde. A ação é uma iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS).

O lançamento será realizado no auditório da Emater, localizado na Avenida Nações Unidas, nº 2604, bairro Estação Experimental, em Rio Branco, entre 8h e 12h.

O programa prevê o investimento de R$ 1,25 milhão em projetos de pesquisa científica, com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do governo estadual. Os recursos são destinados a pesquisadores vinculados à universidade pública do Acre.

Esta será a oitava edição do PPSUS. O programa tem como finalidade apoiar estudos que dialoguem com as especificidades locais, contribuindo com o SUS a partir de temas definidos como prioritários. A seleção deve considerar critérios sociais e sanitários.

A gestora da Fapac e coordenadora do PPSUS no Acre, Hevellin Felix, informou que o objetivo é estimular pesquisas alinhadas aos principais problemas de saúde da população acreana.

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Saúde

Mais Médicos amplia atendimento no Acre a partir de abril

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O Acre passará a contar com um novo profissional a partir de abril, por meio do programa Mais Médicos. O médico, formado no exterior, está finalizando o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) e será designado para o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Juruá.

Atualmente, o estado possui 247 vagas ativas no programa, com 220 delas ocupadas e quatro em processo de ocupação. Os profissionais atuam nos 22 municípios acreanos e atendem cerca de 492,5 mil pessoas. Entre os médicos em atividade, 62 estão lotados em municípios classificados como de muito alta vulnerabilidade e 65 em regiões de alta vulnerabilidade.

No primeiro edital de 2025 do programa, lançado pelo Ministério da Saúde, o Acre receberá mais 12 médicos. As inscrições de gestores estaduais e municipais foram abertas no sistema e-Gestor, com prazo até 24 de março. O resultado será divulgado em 8 de abril. Nove municípios acreanos receberão contratações imediatas, enquanto 13 foram incluídos no cadastro de reserva.

O edital prevê a contratação de 2.279 médicos para atuação em todo o país. Segundo o Ministério da Saúde, o número de profissionais ativos no programa subiu de 13,1 mil em 2022 para 26 mil em 2025, beneficiando mais de 66 milhões de pessoas.

Os médicos formados no exterior participam do MAAv até 11 de abril. Ao todo, 402 profissionais estão em capacitação, sendo 397 brasileiros e cinco estrangeiros. Do total, 52,7% são mulheres, e 57 atuarão na saúde indígena. A aprovação no módulo exige média mínima de 50%.

O treinamento é realizado em parceria com o Ministério da Educação e inclui conteúdos sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), saúde mental, equidade étnico-racial e o programa Bolsa Família.

Como apoio à atuação dos profissionais, o prontuário eletrônico e-SUS APS será utilizado. A ferramenta permite integrar informações dos pacientes entre a atenção primária e a especializada, facilitando o acompanhamento do histórico de consultas, exames e tratamentos.

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Saúde

Já são 10 anos sem mortes por coqueluche no Acre; vacina é a principal prevenção

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O Acre não registra mortes por coqueluche desde 2014. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), com base em boletim epidemiológico divulgado neste mês. Naquele ano, foi registrado um óbito. Desde então, não houve novas mortes atribuídas à doença. O último caso confirmado no estado foi em 2019, quando houve 22 notificações e três confirmações.

Em 2025, nos primeiros meses do ano, duas notificações foram registradas. O número já se aproxima do total de 2024, que teve três notificações. Apesar da baixa incidência, especialistas alertam para o risco de reintrodução da doença em locais com baixa cobertura vacinal.

A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre por gotículas liberadas durante tosse, espirros ou fala. Os sintomas incluem crises de tosse contínua e dificuldade respiratória, especialmente em crianças menores de seis meses.

O principal meio de prevenção é a vacinação. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina contra a coqueluche para crianças a partir de dois meses de idade, gestantes, puérperas que não se vacinaram durante a gestação, profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde.

A proteção vacinal reduz a circulação da bactéria e protege os grupos mais expostos. A ausência de mortes no Acre há quase uma década está associada à continuidade das campanhas de imunização e ao acesso gratuito à vacina.

Em todo o Brasil, 7.283 casos foram registrados em 2024, um aumento em relação aos 214 casos de 2023. No início de 2025, até a 9ª semana epidemiológica, o país já confirmou 610 casos. Quatro mortes foram registradas este ano em Minas Gerais, Maranhão e Rio Grande do Sul.

A orientação das autoridades de saúde é manter o calendário vacinal em dia como forma de prevenção coletiva e proteção dos mais vulneráveis.

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