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Cultura

Rio Branco celebra 142 anos de história e identidade acreana

Aniversário da capital reforça a importância cultural e histórica para o estado

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Neste 28 de dezembro, Rio Branco, capital do Acre, completa 142 anos desde sua fundação em 1882. A data é um marco para os acreanos, representando não apenas a origem de uma das principais cidades da região Norte, mas também a consolidação de uma identidade construída ao longo de mais de um século.

Rio Branco foi fundada a partir do seringal Volta da Empraeza, estabelecido pelo seringalista Neutel Maia, que escolheu o local inspirado pela presença da árvore gameleira. Desde então, a cidade se tornou símbolo de resistência, crescimento e protagonismo na história do estado.

O aniversário da capital é uma oportunidade para relembrar suas origens e reafirmar seu papel como centro político, cultural e econômico do Acre. A data reforça o orgulho acreano, enraizado na preservação de sua história e na valorização de seus marcos culturais, como o Calçadão da Gameleira, local que guarda a memória do início da cidade.

Para os acreanos, a celebração é também um momento de reflexão sobre a trajetória de Rio Branco, que cresceu e se modernizou ao mesmo tempo em que mantém viva a conexão com seu passado. A data marca a continuidade de um legado que une tradição e identidade, reafirmando a capital como o coração do estado e símbolo de sua história.

Cultura

Cineclube Opiniões realiza terceira mostra de cinema sobre ditadura militar em Rio Branco

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O Cineclube Opiniões realiza entre os dias 12 de abril e 3 de maio a terceira edição da mostra Cinema e Ditadura – Lembrar para que não se repita, na Filmoteca Pública do Acre, em Rio Branco. A programação inclui quatro filmes brasileiros que abordam o período do regime militar no país. As sessões são gratuitas e ocorrem sempre às 18h.

A mostra tem como objetivo promover reflexões sobre as consequências da ditadura militar no Brasil, regime que vigorou entre 1964 e 1985. Durante esse período, o país enfrentou repressão política, censura, tortura e outras formas de violência institucional.

A programação conta com os seguintes filmes:

  • 12/04: Ainda estou aqui
  • 19/04: O mensageiro
  • 26/04: O pastor e o guerrilheiro
  • 03/05: Marighella

A iniciativa é organizada pelo Cineclube Opiniões, coletivo criado em 2009 com foco na exibição e debate de obras audiovisuais de interesse social e político. O evento conta com apoio da Fundação de Cultura Elias Mansour e do Governo do Estado do Acre.

As sessões acontecem na Filmoteca Acreana, espaço voltado à preservação e difusão do acervo audiovisual local. A classificação indicativa dos filmes varia entre 14 e 16 anos.

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Cultura

Haru Kuntanawa pede reparação e demarcação do território após genocídio de seu povo

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O líder indígena Haru Kuntanawa atua na linha de frente da luta pelos direitos do povo Kuntanawa, grupo originário da região do Alto Juruá, na fronteira entre Brasil e Peru, no Acre. “Eu sou neto de anciões que testemunharam a violência. A gente está aqui porque sobreviveu a um genocídio”, afirma Haru, ao relembrar a dizimação de dezenas de aldeias durante o primeiro ciclo da borracha, entre 1877 e 1910.

Segundo Haru, os Kuntanawa foram capturados, escravizados e exterminados. Apenas uma aldeia restou, sob domínio de seringalistas. “Por muito tempo nosso povo nem foi reconhecido como indígena”, relata. Esse cenário começou a mudar somente cerca de 80 anos após o genocídio, com a criação da Reserva Extrativista do Juruá.

Mesmo com esse avanço, o povo Kuntanawa ainda não teve seu território demarcado. “Sem terra demarcada, não temos educação nem saúde diferenciada. Nossos jovens enfrentam discriminação nas escolas, vindas até de professores”, diz Haru. Ele afirma que a luta pela demarcação já dura 25 anos e lembra que, mesmo com uma decisão do Ministério Público Federal de 2018 determinando o reconhecimento do território, o processo não foi concluído.

A reivindicação dos Kuntanawa vai além da demarcação. Através da Associação Sócio Cultural e Ambiental Kuntanawa (ASCAK) e da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), lideradas por Haru, as comunidades estão organizando uma comissão de justiça para documentar os danos sofridos durante o genocídio. “Queremos envolver todo o Estado brasileiro, para que possamos medir todos os impactos da violência”, explica.

O objetivo é elaborar um relatório que sirva de base para reivindicar reparações. “A gente quer mais do que nosso território de volta. A gente quer toda a cultura que nos foi retirada”, afirma Haru. Para ele, esse processo pode marcar um novo capítulo na política indígena brasileira.

Com informações de Ipam

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Cultura

Espetáculo sobre Lima Barreto chega ao Acre pela primeira vez

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O Circuito FUNARTE de Teatro Myriam Muniz 2023, em parceria com o Ministério da Cultura, realiza no dia 11 de abril o espetáculo Traga-me a cabeça, de Lima Barreto, encenado pelo ator Hilton Cobra, da Cia dos Comuns. A apresentação será na Usina de Arte João Donato, com sessões às 14h, voltada para estudantes, e às 19h30, aberta ao público geral.

O espetáculo tem texto do dramaturgo Luiz Marfuz, direção de Onisajé (Fernanda Júlia) e foi criado em homenagem aos 40 anos de carreira do ator Hilton Cobra. A peça já foi apresentada em mais de 140 cidades, alcançando cerca de 35 mil espectadores em 19 estados.

A montagem apresenta uma leitura cênica da trajetória do escritor Lima Barreto, com destaque para aspectos de sua produção literária e contexto histórico. É a primeira vez que o espetáculo é apresentado no Acre.

Os ingressos custam R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia-entrada) e R$ 10 (promocional), com vendas pela plataforma Sympla (link aqui). As vagas são limitadas. Informações podem ser obtidas pelo número (68) 99990-5292 com Camila Cabeça.

A realização no Acre conta com apoio da Fundação Elias Mansour, Usina de Arte João Donato, Contil Net, Top Mídia, Produtos Maya e Movimento Negro Unificado (MNU).

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