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MEIO AMBIENTE

Rio Branco decreta emergência na ETA 1: Erosão ameaça estrutura que abastece 40% da capital

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A Prefeitura de Rio Branco decretou situação de emergência na Estação de Tratamento de Água 1 (ETA 1) devido à erosão que compromete sua estrutura de captação. O decreto, publicado nesta quinta-feira (2) no Diário Oficial do Estado, tem validade de 180 dias e busca agilizar ações para prevenir o desabastecimento de mais de 40% dos domicílios da capital, além de hospitais, escolas e presídios.

O prefeito Tião Bocalom informou que o governo estadual deverá liberar cerca de R$ 10 milhões para deslocar a estação para uma área mais segura e fora da zona de risco. O parecer técnico nº 004/2024 da Defesa Civil alertou sobre o avanço da erosão desde dezembro, apontando risco iminente de colapso da estrutura.

As licitações para as obras serão realizadas de forma acelerada, com previsão de início dos trabalhos definitivos em até 60 dias. Enquanto isso, a Defesa Civil continuará monitorando a situação para mitigar a velocidade da erosão e garantir a segurança no abastecimento da cidade.

MEIO AMBIENTE

Abraji lança curso gratuito sobre cobertura da COP30 para jornalistas e comunicadores

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A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu inscrições para o curso online “COP30 em pauta”, voltado a jornalistas, estudantes e comunicadores interessados em cobertura climática. O curso será realizado entre abril e maio de 2025, em formato MOOC (Curso Online Massivo), com aulas ao vivo e posterior acesso gravado até novembro.

A iniciativa tem curadoria da repórter especial Cristiane Prizibisczki, do site ((o))eco, e cocuradoria da equipe editorial do veículo. O objetivo é fornecer fundamentos técnicos e contextuais para a cobertura da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorrerá em Belém (PA).

O curso é composto por cinco módulos com dez aulas, cada uma com duração de 1h30, além de 30 minutos para perguntas e debates. Os encontros serão ministrados por jornalistas que já participaram de coberturas anteriores de conferências climáticas e por pesquisadores da área.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 22 de abril de 2025, por meio de formulário online. Os participantes com frequência mínima de 70% receberão certificado digital.

Para mais informações e inscrição, acesse: abraji.org.br

Com informações de O Eco.

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MEIO AMBIENTE

Comissão Transfronteiriça Brasil-Peru esteve em Brasília para avançar em cooperação indígena

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Integrantes da Comissão Transfronteiriça Jurua/Yurua/Alto Tamaya, que envolve comunidades indígenas do Brasil e do Peru, participaram de uma série de reuniões em Brasília. A agenda fez parte da 8ª Reunião de Trabalho da Comissão e incluiu encontros com representantes de ministérios e organismos internacionais.

Entre as atividades, o grupo se reuniu com o secretário-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Marvin von Hildebrand. No encontro, foi discutida a criação do Mecanismo Amazônico dos Povos Indígenas, uma estrutura para tratar de temas de interesse mútuo entre governos e representantes indígenas da região.

Também foi formado um Grupo de Trabalho para definir ações relacionadas à Consulta Livre, Prévia e Informada (CLPI), à autodeterminação e à participação indígena em processos decisórios.

A delegação participou de reuniões com representantes do Ministério das Relações Exteriores, no Palácio do Itamaraty, com foco em medidas de proteção e promoção dos direitos indígenas em espaços internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Foram abordadas estratégias para garantir a participação de representantes indígenas no Fórum Permanente dos Povos Indígenas e no Conselho de Direitos Humanos da ONU. A agenda também incluiu discussões sobre a cooperação entre Brasil e Peru para fortalecer o diálogo transfronteiriço.

A programação foi finalizada com reuniões na sede da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Unesco, com foco nas pautas prioritárias da Comissão Transfronteiriça.

A Comissão Transfronteiriça Juruá/Yurua/Alto Tamaya é uma iniciativa que reúne organizações indígenas e não indígenas do Brasil e do Peru, visando fortalecer a cooperação entre comunidades localizadas na região fronteiriça dos rios Juruá, Yurua e Alto Tamaya. No lado brasileiro, o estado do Acre abriga diversas dessas comunidades, sendo um território de significativa importância para a comissão.

A comissão tem se dedicado a discutir e enfrentar desafios que afetam os territórios indígenas na área de fronteira. Entre as principais preocupações estão projetos de infraestrutura, como a construção da estrada Nueva Itália a Puerto Breu (UC-105) no Peru, que avançam sem a devida consulta às comunidades indígenas e sem estudos de impacto ambiental adequados. Esses projetos representam ameaças diretas aos modos de vida tradicionais e ao meio ambiente local.

Além disso, a comissão trabalha na elaboração de estratégias para a proteção das florestas e na promoção dos direitos indígenas em espaços internacionais. A colaboração entre as organizações do Acre e de Ucayali tem sido essencial para enfrentar desafios comuns e promover o desenvolvimento sustentável na região transfronteiriça.

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MEIO AMBIENTE

Safra da castanha no Acre sofre impacto de eventos climáticos extremos

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A safra 2024/2025 da castanha-do-Brasil no Acre, assim como em outras regiões da Amazônia, foi severamente afetada por condições climáticas extremas associadas ao fenômeno El Niño. A estiagem prolongada e o aumento das temperaturas comprometeram a floração e a frutificação das castanheiras, provocando uma queda significativa na produção.

O fenômeno climático afetou diretamente a atividade extrativista no estado, impactando a renda de famílias que dependem da coleta de castanha para subsistência. Pesquisadores da Embrapa afirmam que a situação não é permanente e pode ser revertida. A expectativa é de recuperação da produção na safra 2025/2026, com base em padrões climáticos anteriores, como a alternância entre El Niño e La Niña.

No Acre, onde a castanha representa importante fonte de renda, os preços dispararam em razão da escassez. Em março de 2025, a lata de 20 litros chegou a R$ 220,00. A Embrapa alerta para o risco de instabilidade de preços e orienta que sejam adotadas medidas de regulação para evitar efeitos econômicos prolongados.

Entre as estratégias propostas estão a manutenção das linhas de produção, gestão de estoques, flexibilização de contratos e diálogo entre produtores e indústrias. A nota técnica da Embrapa, divulgada em março, orienta também que o setor financeiro leve em consideração a excepcionalidade da crise para renegociação de financiamentos.

No estado, iniciativas voltadas para o manejo dos castanhais vêm sendo reforçadas. A prática do corte de cipós em árvores infestadas pode aumentar em até 30% a produção. Pesquisas desenvolvidas em comunidades agroextrativistas demonstram ainda que técnicas como a produção de mudas em miniestufas e o sistema “Castanha na Roça” contribuem para a regeneração natural da espécie.

Outra frente de atuação é o controle de qualidade do produto. No Acre, a pesquisadora Cleisa Brasil, da Embrapa, destaca a importância de boas práticas de coleta, armazenamento e secagem das amêndoas para evitar contaminações e perdas no valor comercial.

A cadeia produtiva também discute a criação de um seguro-extrativismo, que ofereça compensações em anos de baixa produtividade. A proposta deve ser apresentada a parlamentares por organizações comunitárias e redes como o Observatório da Castanha da Amazônia.

A Rede Kamukaia, coordenada pela Embrapa, integra unidades de pesquisa do Acre e de outros estados da Amazônia. O grupo desenvolve há duas décadas ações com comunidades locais e coordena atualmente o projeto NewCast, que visa o fortalecimento da cadeia da castanha-do-Brasil. O projeto envolve diretamente comunidades da Reserva Extrativista do Rio Cajari, no Amapá, e da Terra Indígena Rio Branco, em Rondônia, com duração prevista de três anos e apoio da Finep.

A Embrapa reforça que a manutenção da castanha nos processos industriais e comerciais, mesmo diante da quebra de safra, é fundamental para preservar os vínculos da cadeia produtiva e garantir a sustentabilidade da atividade extrativista no Acre e em toda a Amazônia.

Confira a nota técnica da Embrapa, clique aqui

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