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MEIO AMBIENTE

Ao lado de Marina Silva, governo do Acre garante compromisso com a preservação ambiental

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O Novo governo de Gladson Cameli parece realmente estar empenhado em estar do lado da boa gestão na Amazônia e suas florestas. Em recente matéria na Agência de Notícias, a manchete é o encontro do secretário de relações federativas do governo do Acre, Ricardo França, com a Ministra Marina Silva, em Brasília: compromisso do governador Gladson Cameli com a proteção ao meio ambiente, incluindo o desmatamento zero e o combate às queimadas.

Segue o texto da matéria:

O encontro de França com Marina Silva ocorreu nesta terça-feira, 28, quando ele representou o governador na posse do novo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, e inauguração do prédio da Central de Logística e Apoio do Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios (Prevfogo), além da comemoração de 34 anos do Ibama.

“O governador Gladson Cameli me encarregou de reforçar o compromisso do governo do Acre com a preservação ambiental, incluindo o desmatamento zero e o combate às queimadas”, disse o secretário. Ele lembrou que o governo tem se empenhado no desenvolvimento de políticas públicas sustentáveis, “buscando a geração de emprego e renda e melhoria das condições de vida dos acreanos, que integram os milhares de habitantes da Amazônia”.

Desenvolvimento socioeconômico

Conforme Ricardo França, a participação do governo do Acre no evento reforça o compromisso do governador com o desenvolvimento sustentável. Cita como exemplo a Agenda 10, que trata do plano de desenvolvimento socioeconômico sustentável do Estado para os próximos 10 anos e que será desenvolvido já a partir de 2023.

O secretário lembrou que o assunto foi tratado pelo governador, inclusive na 13ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Floresta (GCF), realizada recentemente no México. No encontro, o governador detalhou a Agenda 10, destacando que a mesma abrange, por exemplo, “o uso sustentável das riquezas naturais, o fortalecimento das cadeias produtivas, a diversificação da produção sustentável e serviços, bem como a promoção do turismo cultural e ecológico das populações tradicionais”.

No evento, em Brasília, a ministra Marina Silva ressaltou a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do “desmatamento zero” e do combate às mudanças climáticas, falou da existência de uma política ambiental transversal no governo, com 11 ministérios possuindo áreas voltadas à essa questão e defendeu a preservação do meio ambiente que também leve em conta alternativas para a população.

PS: Voltando aqui para o texto do ÉPop, agora, falta o governo Gladson conseguir apresentar essa nova visão aos parlamentares acreanos. Quase toda semana, algum dos deputados solta alguma pérola, dizendo que Marina Silva proibiu todo e qualquer desmatamento. Nesta quarta-feira, 1, foi a vez do deputado estadual Tanizio Sá (MDB), afirmar que o Acre não tem com se desenvolver sem desmatar.

MEIO AMBIENTE

Poeira do Saara é registrada três vezes na Amazônia no primeiro trimestre de 2025

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O Observatório da Torre Alta da Amazônia (ATTO) registrou três eventos intensos de transporte de poeira do deserto do Saara para a floresta amazônica entre janeiro e março de 2025. As concentrações de partículas finas (PM2.5) chegaram a valores entre 15 e 20 μg/m³, níveis de quatro a cinco vezes maiores do que a média da estação chuvosa na região, que gira em torno de 4 μg/m³.

Os eventos ocorreram nos seguintes períodos: de 13 a 18 de janeiro, de 31 de janeiro a 3 de fevereiro, e de 26 de fevereiro a 3 de março. A detecção foi feita por instrumentos científicos instalados no topo da torre de 325 metros de altura, localizada em área remota da floresta, e equipada para monitorar a composição da atmosfera 24 horas por dia.

O ATTO é um projeto coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) em parceria com o Instituto Max Planck da Alemanha, sob responsabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O objetivo é estudar a interação entre a floresta amazônica e a atmosfera, desde o solo até altitudes elevadas.

Segundo Rafael Valiati, doutorando em física atmosférica pela Universidade de São Paulo (USP), esses episódios são comuns entre dezembro e março, período em que a Zona de Convergência Intertropical se posiciona mais ao sul, favorecendo o transporte transatlântico da poeira. “Essas partículas viajam mais de 5 mil km entre África e América do Sul, sendo transportadas entre 7 e 14 dias, a depender da velocidade dos ventos e das chuvas no percurso”, explicou.

De acordo com o coordenador brasileiro do projeto ATTO, Carlos Alberto Quesada, estudos já demonstram que a poeira do Saara pode contribuir para a fertilização do solo amazônico, especialmente pelo conteúdo de potássio e fósforo.

Além de seu papel na fertilidade do solo, o monitoramento dessas partículas também ajuda na compreensão dos efeitos dos aerossóis no ciclo da água e na formação de nuvens. O MCTI destaca que os dados coletados são essenciais para entender a resposta da floresta às mudanças climáticas e ao uso do solo.

A pesquisa segue em curso e está sendo usada para aprofundar o conhecimento sobre o impacto da poeira mineral no ecossistema amazônico. O monitoramento contínuo da atmosfera é considerado estratégico para o avanço da ciência no Brasil e para a formulação de políticas ambientais baseadas em evidências.

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MEIO AMBIENTE

Estudo indica espécies nativas ideais para reflorestamento da Amazônia com base científica

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A Embrapa Amazônia Oriental e instituições parceiras divulgaram um estudo que identifica as áreas e espécies mais adequadas para o reflorestamento da Amazônia com base em critérios científicos. A pesquisa foi publicada em junho de 2025 na revista Forests e apresenta o “zoneamento topoclimático” como metodologia para guiar projetos de restauração ecológica, contribuindo para metas de carbono, recuperação de áreas degradadas e fortalecimento da bioeconomia.

Coordenado pela pesquisadora Lucieta Martorano, o estudo analisou mais de 7,6 mil registros georreferenciados de espécies florestais nativas, como o angelim-vermelho (Dinizia excelsa), ipê-amarelo, copaíba, paricá e mogno-brasileiro. Os dados foram cruzados com informações climáticas e topográficas da região amazônica coletadas entre 1961 e 2022. O resultado foi a elaboração de mapas que indicam o grau de aptidão ambiental – alto, médio ou baixo – para o plantio de cada espécie.

Entre os destaques, o angelim-vermelho apresentou 81% de alta aptidão topoclimática em áreas antropizadas. Já espécies como o marupá (Simarouba amara) mostraram grande plasticidade ambiental, podendo ser utilizadas em áreas menos favoráveis quando acompanhadas de manejo adaptativo.

O pesquisador Silvio Brienza Júnior, da Embrapa Florestas, coautor do estudo, afirma que o modelo oferece base técnica para direcionar políticas públicas e atrair investimentos internacionais: “Quando o país identifica com precisão onde e como reflorestar, cria melhores condições para atrair investimentos climáticos internacionais”.

O estudo contribui diretamente para o cumprimento de metas brasileiras no Acordo de Paris, como o reflorestamento de milhões de hectares, e será apresentado como destaque na COP30, que ocorrerá em novembro em Belém (PA). A metodologia também está alinhada à Lei de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que incentiva ações de conservação e restauração por meio de compensações financeiras.

Além de apoiar políticas públicas, o estudo fortalece o mercado de crédito de carbono e os Sistemas Agroflorestais (SAFs), unindo conservação da biodiversidade com geração de renda e inclusão social.

Mais informações estão disponíveis no site da Embrapa: www.embrapa.br

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Educação

Câmara aprova proposta que inclui regras específicas de educação ambiental para escolas da região Norte

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A Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados aprovou, em 11 de julho de 2025, o Projeto de Lei 4459/2024, que estabelece diretrizes específicas para a inclusão da educação ambiental no currículo do ensino básico das escolas da região Norte do Brasil.

De autoria dos deputados Amom Mandel (Cidadania-AM) e Duda Ramos (MDB-RR), a proposta altera a Lei nº 9.795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, para incluir conteúdos adaptados às características e desafios da Amazônia. Entre os temas obrigatórios estão a gestão sustentável da água, a conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade, e ações de preservação ambiental voltadas às necessidades locais.

A deputada Meire Serafim (União-AC), relatora da proposta, defendeu a aprovação destacando que a legislação atual é genérica e não contempla adequadamente as especificidades da região amazônica. Segundo ela, “a Amazônia enfrenta desafios ambientais singulares que demandam abordagens educacionais específicas e contextualizadas”.

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para entrar em vigor, o texto precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

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