O Grupo do Palhaço Tenorino – GPT apresenta o espetáculo “Boca de Forno – No tempo dos avós de nossos avós” no Teatro de Arena do SESC, proporcionando momentos de encantamento e emoção para todas as idades. Sob a direção de Marília Bomfim, a peça combina elementos como teatro, música, contação de histórias e brincadeiras, oferecendo uma experiência cultural única.
Destacando a participação especial do ator James Guerreiro no papel de Gregório Filho na história “O Menino e o Gigante”, o espetáculo promete transportar o público para um universo de tradição e magia. Com um elenco diversificado, composto por crianças, adultos e um adolescente, a produção conta com o apoio de uma equipe técnica dedicada para garantir o sucesso deste projeto teatral independente.
“A proposta do espetáculo é proporcionar uma experiência teatral enriquecedora, convidando o público a celebrar a cultura e a imaginação. Para mais informações e reservas, entre em contato com o Teatro GPT pelos canais disponíveis.
Os ingressos estão disponíveis por R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada para comerciários, estudantes, professores, idosos, pessoas com deficiência e jovens de baixa renda). Dinho Gonçalves, Presidente do Teatro GPT, destaca que esta montagem é uma iniciativa independente, sem patrocinadores, contando com o apoio direto da bilheteria para custear esta produção. Ele expressa gratidão pela parceria com os espectadores do GPT ao longo dos 33 anos do grupo. E aconselha a todos a chegarem cedo, pois o teatro possui apenas 134 lugares e o Grupo é conhecido pela pontualidade.
Para mais informações, entre em contato com o Teatro GPT (68) 99975 5044.
FICHA TÉCNICA: Espetáculo teatral BOCA DE FORNO – No tempo dos avós de nossos avós. Realização: Grupo do Palhaço Tenorino – GPT Direção e dramaturgia: Marilia Bomfim Produção, direção musical e de atores: Dinho Gonçalves Elenco: Emilly Matos, James Guerreiro, Jayme Guerreiro, Linda Zanatta, Mariana Bonfim, Mel Zanatta, Rafaela Zanatta, Samile Guerreiro. Músicos: Dinho Gonçalves, José Neto e Marilia Bomfim Figurino, cenário e adereços: o grupo Adereços do gigante: Darci Seles Criação de Luz: Luiz Rabicó Operação de Luz: Socorro Paiva Contrarregra e assistentes de produção: Marcelli Ferreira e Susie Matos Designer gráfico: Rafaella Zanatta Parceiros: SESC/AC, FECOMÉRCIO, FETAC Indicação: Livre
O Acre marcou presença na 51ª edição da Expo Abav, realizada em Brasília, com a apresentação de suas potencialidades turísticas focadas no ecoturismo, etnoturismo e turismo de base comunitária. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), é um dos principais do setor, reunindo representantes nacionais e internacionais do trade turístico.
A Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete) do Acre, com o apoio do Programa REM e do Sebrae, organizou um estande para promover o turismo acreano e suas experiências culturais e naturais. Agências e pequenos empreendedores locais participaram do evento, buscando ampliar suas redes de contatos e estabelecer novos negócios.
Victor Pontes, da Ayshawã Travel, que trabalha com etnoturismo e turismo de vivência, destacou a importância do evento para expandir o alcance de seus serviços. “Fizemos contato com agências da Itália, Portugal e Alemanha, tivemos um bom retorno e em breve teremos novidades com o fechamento de contratos”, afirmou.
Além dos negócios, o evento possibilitou a promoção de produtos locais, como o Café Raízes da Floresta, produzido na Reserva Extrativista Chico Mendes, e novas oportunidades para o fortalecimento da cadeia turística do estado.
A Expo Abav, realizada de 26 a 28 de setembro, foi considerada uma oportunidade estratégica para o desenvolvimento do turismo sustentável no Acre, atraindo operadores e agentes de diversos países.
O documentário “Povos do Juruá” mergulha na resistência dos povos indígenas da região do Rio Juruá, no Acre, que há décadas enfrentam a pressão para exploração de suas terras e na destruição de suas florestas. Francisco Piyãko, coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), é a voz central deste relato, expondo a luta histórica e os desafios contemporâneos vividos por essas comunidades.
A OPIRJ, fundada nos anos 1990, nasceu da urgência de garantir os direitos territoriais dos povos indígenas da região, a partir de movimentos organizados por lideranças indígenas históricas. Piyãko destaca a importância da organização como ferramenta de articulação e resistência: “Graças à nossa coragem, creio que a gente tem um lugar ainda, nem que seja do tamanho da nossa força, mas é um lugar seguro para a gente morar com as nossas crianças.” O documentário revela como a OPIRJ tem sido fundamental para unir as comunidades e fortalecer o diálogo com instituições, em um contexto de décadas de exploração e invisibilidade.
Um dos principais focos do filme é a ameaça crescente dos projetos de infraestrutura que avançam sobre os territórios indígenas sem qualquer consulta prévia, como as estradas de Nueva Itália-Puerto Breu e de Pucallpa, na fronteira com o Peru. “Estamos todos na faixa de fronteira, então é muito difícil ter uma proteção direta do Estado, e se a gente estiver articulado, a gente consegue ajudar o próprio Estado a proteger essas áreas,” afirma Piyãko, referindo-se ao papel crucial da articulação indígena na defesa de suas terras.
Esses projetos, financiados por madeireiras e grupos criminosos, trazem consigo a destruição ambiental, o tráfico de drogas e o desmatamento. Para Piyãko, a construção dessas estradas não serve aos interesses das comunidades locais: “Essa estrada não foi feita para atender nós, o povo da floresta. Isso é para atender interesses externos que até agora não estão claros para nós.”
A produção, dirigida por Arison Jardim e realizada pela Bari Comunicação, com apoio da OPIRJ, da Associação Apiwtxa e a Asociación ProPurús, foi financiada pela Lei Paulo Gustavo, através do Edital No 02 de Apoio às Produções Audiovisuais, da Prefeitura de Cruzeiro do Sul, Acre. Ela revela os desafios atuais dos povos do Juruá, que além de enfrentar a invasão de seus territórios, continuam a lutar pela preservação de sua cultura e modos de vida.
Para Francisco Piyãko, proteger a floresta não é apenas uma questão de território, mas de sobrevivência: “Proteger a floresta para nós é proteger a nossa própria vida.”
Quem nunca quis ser criança para entrar no País de Maravilha e fingir ser Alice que atire a primeira pedra. E com esta ideia na cabeça, a Fluxo Cia de Artes se prepara para o primeiro espetáculo totalmente infantil: Alice no País das Maravilhas. O espetáculo ocorre nos dias 4, 5 e 6 de outubro, na Usina de Arte João Donato.
De acordo com o diretor da Fluxo, Dheyvison Bruno, após a realização de projetos com críticas sociais sobre uso doentio das redes sociais (Espetáculo Usuários) e a dependência emocional e os amores líquidos (Espetáculo Eros) a companhia quis ampliar seu público.
“E desta vez, fazer todo o público ir ao teatro e se divertir assistindo um clássico repleto de personagens cativantes”, ressalta, acrescentando ainda que o grupo já se prepara há pelo menos sete meses apenas para este espetáculo. “Os ensaios para o [espetáculo] Alice [no País das Maravilhas] começaram com laboratórios de teatro ao elenco principal, com a direção de Nubia Alves, e em seguida, eu e Maria Clenilda, a outra coreógrafa, iniciamos a parte coreográfica com os alunos do projeto “Dançando com a Fluxo” que acontece aos domingos no Centro Cultural Thaumaturgo Filho, no Manoel Julião”, explicou Bruno.
A aluna Karoline Garcia diz ter um imenso carinho pelo tema e afirma que, desde que soube que faria o papel de Alice, teve uma mistura de felicidade e um pouco de medo para conseguir chegar ao nível que o papel principal exige.
“Porém, tem sido uma experiência incrível poder dar vida a essa personagem tão querida em uma nova versão, assim como participar de todo o processo da construção desse espetáculo maravilhoso. Estou muito ansiosa para mostrar o que nós conseguimos fazer com essa proposta de Alice”, finalizou.