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Cultura

Filmes de Rondônia estão na disputa no 5º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte

Os curtas-metragens “Resistência” e “Ela Mora Logo Ali” e são os selecionados rondonienses que serão exibidos no Teatro Amazonas, em Manaus (AM)

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Os curtas-metragens “Resistência” e “Ela Mora Logo Ali” e são os selecionados rondonienses que serão exibidos no Teatro Amazonas, em Manaus (AM)

Entre os dias 22 e 25 de agosto o Teatro Amazonas, em Manaus, irá sediar a 5ª edição do Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte. Dentre os filmes selecionados de diversos estados brasileiros, o documentário “Resistência”, de Juraci Júnior e o curta “Ela Mora Logo Ali”, de Fabiano Barros e Rafael Rogante são os representantes de Rondônia que compõem a programação e que disputam os prêmios do festival.

Os 50 filmes selecionados estão divididos nas mostras: “Amazônia”, com obras dos estados da Amazônia Legal, “Outros Nortes”, com obras dos demais estados brasileiros, “Olhar Panorâmico”, com exibições exclusivamente on-line de filmes amazônicos que não estão na mostra principal e a mostra “Olhinho”, com filmes para infância e juventude.

O 5º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte ainda terá filmes convidados, entre eles três curtas/médias e três longas-metragens que terão exibições especiais na abertura e encerramento da programação. “É a nossa edição com mais filmes de temática indígena, e com mais filmes dirigidos por mulheres. Obras de realizadores que se colocam como participantes de um momento de efervescência política e cultural, e que também apontam caminhos particulares como linguagem de cinema”, ressalta a carta da curadoria, assinada por Diego Bauer, Victor Kaleb e Flávia Abtibol, curadores desta edição.

As obras rondonienses na disputa

O documentário “Resistência”, uma produção da Casa do Rio Filmes, com direção e roteiro de Juraci Júnior, fará sua estreia no festival. A obra apresenta vozes que sofreram com a política de apagamento histórica, nas narrativas formalmente contadas sobre o violento processo de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em meio a Floresta Amazônica, no final do século XIX. A produção é de Ricardo Almeida e Val Barbosa, curadoria de Gabriela Nakagawa e Maíra Ramos, direção de fotografia de Leandro Marques e trilha original de Rinaldo Santos e Anderson Silva.

Já o premiado “Ela Mora Logo Ali”, de Fabiano Barros e Rafael Rogante, tem percorrido os principais festivais de cinema do país, sendo o primeiro filme de Rondônia a ser selecionado para o Festival de Gramado, que acontece também no mês de agosto. A obra narra a vida de uma vendedora de bananas fritas em sinal de trânsito na capital Porto Velho, que após ter contato com a literatura, inicia sua inocente luta por direitos civis, tanto para ela quanto para sua família. A produção é de Marília Macedo, direção de fotografia de Neto Cavalcante e montagem de Michele Saraiva.

O 5º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte é uma realização da Artrupe Produções, com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, em parceria com o Cine Set.

FILMES SELECIONADOS

MOSTRA AMAZÔNIA
●       Ao Lado da Estrada; Dir. Ricardo Chetuan, RR
●       Alexandrina – Um Relâmpago; Dir. Keila Sankofa, AM
●       Ana Rúbia; Dir. Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda, MT
●       Bebé; Dir. Isadora Lis, PA      
●       Cabana; Dir. Adriana de Faria, PA
●       Cem Pillum – A História do Dilúvio; Dir. Thiago Morais, AM
●       Controle; Dir. Ricardo Manjaro, AM
●       Desentupidor; Dir. Jimmy Christian, AM
●       Ela Mora Logo Ali; Dir. Fabiano Barros e Rafael Rogante, RO
●       Galeria Decolonial; Dir. Ana Lígia Pimentel, AM
●       Mãri hi – A Árvore do Sonho; Dir. Morzaniel Ɨramari, RR
●       Maués, A Garça; Dir. Isabelle Amsterdam, AC
●       Meus Pais, Meus Atores Preferidos; Dir. Gabriel Bravo de Lima, AM
●       Resistência; Dir. Juraci Júnior, RO
●       Revoada; Dir. Rafael Ramos, AM
●       Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando; Dir. Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami, RR

MOSTRA OLHAR PANORÂMICO
●       Coro-dos-Amantes (Lovers Chorus); Dir. Tércio Silva, AM
●       Em Cantos do Gurupi; Dir. Judite Nascimento e San Marcelo, PA
●       Essa Terra É Meu Quilombo; Dir. Rayane Penha, AP
●       Kumarú: Cura, Força e Resistência; Dir. João de Paula, PA
●       La Creación; Dir. Valentina Ricardo, AM
●       Prazer, Ana; Dir. Sarah Margarido, AM
●       Tapuia; Dir. Begê Muniz e Kay Sara, AM
●       Tédio; Dir. Victor Sandiogo, AM
●       Um Dia de Manaus; Dir. André Cavalcante Pereira, AM
●       Yuri u xëatima thë – A Pesca com Timbó; Dir. Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami, RR

Serviço:
5º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte
Quando: 22 a 25 de agosto de 2023
Onde: Teatro Amazonas
Quanto: Gratuito
Informações: www.festivalolhardonorte.com  e @olhardonorte 

Cultura

Samba de Mariá promove celebração cultural em Rio Branco no mês de setembro

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No dia 6 de setembro, Rio Branco receberá o evento Samba de Mariá, iniciativa do grupo cultural Alagbe Okan que reunirá música, tradições afro-brasileiras e manifestações de ancestralidade. A atividade acontecerá a partir das 20h, no estacionamento do Casarão, no centro da capital, com expectativa de público em torno de 500 pessoas.

A programação terá como destaque a apresentação do cantor Bruno Damasceno, que levará ao palco um repertório de samba durante três horas. Já na virada para a meia-noite, o grupo anfitrião apresentará pontos de Umbanda, exaltando referências espirituais de matriz africana. O encontro também contará com barracas de comidas típicas, artesanato e um espaço voltado à valorização da cultura afro-brasileira no Acre.

Segundo os organizadores, a proposta é reafirmar o papel das expressões culturais como instrumentos de resistência e de fortalecimento comunitário. “O Samba de Mariá é um espaço de encontro entre fé, música e identidade. Queremos mostrar que nossas tradições seguem vivas e têm muito a contribuir para a construção de respeito à diversidade”, destacou a coordenação do grupo Alagbe Okan.

A homenagem a entidades femininas, como Maria Padilha, reforça a centralidade da espiritualidade no evento. Para o grupo, a iniciativa é uma forma de aproximar a sociedade das manifestações que estruturam a herança africana no Brasil. O público poderá acompanhar detalhes da programação pelo perfil oficial do coletivo no Instagram (@alagbeokan).

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Cultura

Povo Ashaninka do Acre ganha destaque em exposição internacional na França

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A exposição Amazônias, em cartaz no Museu das Confluências, em Lyon, até fevereiro de 2026, reúne objetos, registros audiovisuais e experiências produzidas em parceria com povos da floresta. Entre eles estão os Ashaninka, do Acre, que participaram ativamente da construção da mostra e trouxeram suas narrativas e memórias para o espaço cultural europeu.

A curadora Marie-Paule Imberti, responsável pelas coleções das Américas do museu, iniciou o trabalho em 2018 com expedições de campo que resultaram na aquisição de cerca de 500 peças, das quais 220 estão expostas. Em 2019, a equipe esteve na comunidade Ashaninka, na fronteira do Acre com o Peru, em missão acompanhada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Durante a programação, lideranças indígenas destacaram a importância de romper estereótipos e garantir que a floresta fosse mostrada de forma dinâmica. Shatsi Piyãko, representante Ashaninka, afirmou: “No começo, temi que a exposição se transformasse em um cemitério do nosso povo, mas encontrei um olhar vivo no trabalho do museu”.

A iniciativa integra a Temporada França-Brasil 2025 e promove também debates sobre ecologia, apresentações culturais e atividades educativas. Além dos Ashaninka, a mostra foi construída em parceria com os Mebêngôkre (Kayapó), os Wayana e os Aparai. O objetivo central é apresentar a diversidade cultural da Amazônia sob a perspectiva de seus povos, evidenciando que essas comunidades mantêm vivas suas tradições ao mesmo tempo em que dialogam com desafios contemporâneos, reafirmando sua voz em questões de identidade, território e meio ambiente

Fonte: RFI – Rendez-vous Cultural

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Cultura

Festival do Açaí 2025 movimenta Feijó com cultura, negócios e atrações nacionais

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O município de Feijó, no Acre, realiza desde a última quinta-feira (14) a 26ª edição do Festival do Açaí, evento que se consolidou como um dos principais marcos culturais e econômicos do estado. A programação segue até domingo (17) e inclui shows nacionais, apresentações regionais, concursos culturais e iniciativas voltadas ao fortalecimento da economia local.

Abertura e grandes atrações

A abertura oficial ocorreu na quinta-feira (14), com o cantor Dilsinho, que retornou ao Acre após oito anos e reuniu grande público no Parque de Exposições. Na sexta-feira (15), o destaque foi o show de Lucas Lucco, atração que movimentou cerca de 20 mil pessoas e teve transmissão ao vivo pela internet.

Neste sábado (16), a programação concentra dois dos momentos mais aguardados: a escolha da Garota Açaí, concurso tradicional que valoriza a juventude local, e o show da Banda Magníficos, referência do forró nacional. Antes da atração principal, artistas acreanos como Edu Kasseb e Sandra Melo se apresentam no palco principal.

O encerramento no domingo (17) terá novas atividades culturais e a continuidade do Festival de Praia, que ocorre paralelamente às atrações musicais.

Concurso Garota Açaí

Cinco jovens concorrem ao título de Garota Açaí 2025: Jeiele Victoria, Sayane Lima, Paula Silva, Eduarda Souza e Ludmila Lima. O desfile está programado para a noite deste sábado, e a vencedora receberá premiação em dinheiro, que em edições anteriores chegou a R$ 15 mil.

Economia e negócios

Além do aspecto cultural, a festa ganhou relevância como espaço de geração de oportunidades. O governo do Acre e a Prefeitura de Feijó estruturaram o “Espaço Indústria e Tecnologia”, voltado para exposições, capacitações e promoção de produtos locais. Segundo o secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanípal Mesquita, a iniciativa busca transformar a tradição do festival em ambiente de negócios que fortaleça a economia regional. O prefeito Railson Ferreira destacou que o modelo amplia a geração de emprego e renda no município.

O Sebrae também participa ativamente, com ações que potencializam o comércio e valorizam a cadeia produtiva do açaí. A instituição estima movimentação financeira de até R$ 12 milhões durante os quatro dias, reforçada pela promoção do açaí de Feijó com selo de Indicação Geográfica, concedido pelo INPI em 2023.

Importância regional

O Festival do Açaí é reconhecido como uma das maiores expressões culturais do Acre, reunindo turismo, música e negócios em um único espaço. A edição de 2025 reafirma esse papel, ao mesmo tempo em que amplia seu alcance econômico e cultural, projetando Feijó como referência na valorização do açaí e no fortalecimento da economia criativa da região.

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