O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), representado pela promotora de Justiça Joana D´Arc Dias Martins, realizou nesta sexta-feira, 25, uma visita à Escola Estadual de Ensino Fundamental Iracema Gomes Pereira.
O objetivo da visita foi conhecer o local e tratar sobre a parceria firmada para a realização da campanha “Adote um sonho e faça uma criança feliz”, promovida pelo MPAC, visando atender os pedidos feitos pelos alunos da escola em cartas de natal.
As cartas das crianças serão adotadas por membros e servidores do MP acreano e demais interessados em participar, até o dia 6 de novembro, e podem ser retiradas no Caop Cível (Galeria Cunha) e na 2ª Promotoria Criminal (Prédio das Criminais). Os presentes de natal serão entregues aos alunos no dia 9 de dezembro, durante evento realizado na escola.
De acordo com a promotora de Justiça Joana D´Arc, a campanha integra um conjunto de estratégias de prevenção a criminalidade entre jovens da periferia de Rio Branco, sendo as escolas de ensino fundamental um lugar ideal para realização de atividades preventivas.
“Nossa intenção é começar com as escolas da periferia e depois ampliar para outras escolas de Rio Branco. A escola piloto atende aos requisitos para as atividades voltadas evitar a criminalidade. Nossa intenção também é proporcionar um natal diferenciado nessa escola que atende crianças em situação de vulnerabilidade”, disse a promotora.
Para a gestora da escola, Aldinéia Andrade, a iniciativa tem um grande potencial de impactar positivamente as crianças. “Esse projeto do Ministério Público é muito importante, pois temos uma comunidade muito carente. A parceria foi maravilhosa e as crianças estão muito felizes e empolgadas. Muitos pedidos são verdadeiros sonhos e muito importantes para nossa escola”, afirmou.
FestCine Originários ilumina a Amazônia com histórias indígenas no Mariri Yawanawá 2025
Pelo segundo ano consecutivo, o FestCine Originários brilhou intensamente, acendendo sua tela mágica para tecer histórias vibrantes e emocionantes. Integrando a programação do Mariri Yawanawá, os filmes, que nasceram da cultura e das vivências indígenas, conectaram a todos com a alma da floresta e a sabedoria ancestral.
A Floresta Amazônica se iluminou com a magia do cinema na última semana. Após uma estreia de peso na COParente [8 a 10 de julho], o Festival de Cinema Indígena Itinerante – FestCine Originários – levou suas telas e histórias para o coração do Mariri Yawanawá 2025. De 12 a 16 de junho, a vibrante Aldeia Mutum, situada na Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório, em Tarauacá, Acre, se transformou em um grande palco para as narrativas dos povos originários.
Pelo segundo ano consecutivo, o FestCine Originários brilhou intensamente, acendendo sua tela mágica para tecer histórias vibrantes e emocionantes. Integrando a programação do Mariri Yawanawá, os filmes, que nasceram da cultura e das vivências indígenas, conectaram a todos com a alma da floresta e a sabedoria ancestral. Foi uma verdadeira celebração que transcendeu as telas e tocou cada coração presente.
No coração da Amazônia
“Estou muito feliz com a realização do FestCine Originários no Mariri Yawanawá pela segunda vez consecutiva. As sessões aconteceram na shovu da aldeia Mutum, do povo Yawanawá, e foram um sucesso absoluto! Foram exibidos filmes e o ponto alto foi a estreia do filme ‘Saiti Muniti’, dirigido por Nedina Yawanawá, que recebeu muitos aplausos. Além disso, fiquei profundamente feliz com os convites recebidos de outros povos para levar o FestCine até suas aldeias. Por fim, quero agradecer ao cacique geral do Mariri, Joaquim Tashka Yawanawá, pela parceria, pelo carinho e pelo acolhimento que ele e sua comunidade deram à equipe do FestCine”, afirmou o idealizador do festival, Moisés Alencastro.
Para Jackie Pinheiro, assessora de imprensa do FestCine Originários, a segunda edição do festival foi emocionante: “foi uma experiência indescritível testemunhar o fascínio dos participantes do Mariri Yawanawá pelos filmes que exibimos. Mas o que realmente tocou foi ver a comunidade inteira — adultos, crianças e idosos — vibrando com histórias que espelham suas próprias vidas. A energia era contagiante, especialmente durante momentos do filme ‘Saiti Muniti’, uma prova viva do poder do cinema. Tudo isso só foi possível pela parceria com o cacique Tashka Yawanawá e da Ascy (Associação Sociocultural Yawanawa), que compreendem a importância de um festival que honra e celebra as narrativas dos povos originários”, salientou.
“Saiti Muniti”: nasce uma estrela na floresta
Um dos momentos mais emocionantes do festival foi a aguardada estreia de “Saiti Muniti: Cantos e Encantos”. Um curta-metragem poderoso e tocante, dirigido pela inspiradora Nedina Yawanawá, uma das lideranças do povo Yawanawá do Acre e diretora da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas do Acre (Sepi).
Na Aldeia Mutum, a atmosfera era de pura magia durante as exibições. Os moradores e turistas de diversas partes do mundo se reuniram, e cada cena do documentário foi recebida com suspiros, sorrisos e, por vezes, lágrimas. A emoção era palpável no ar, mostrando o quanto essas histórias são capazes de tocar e transformar.
“Nós trazemos uma história real de como uma jovem indígena consegue andar em dois mundos, duas visões: ela faz parte do povo Yawanawá e Ashaninka, e através da música, ela fortalece a sua identidade, cultura e tradição. E traz um pouco de como é a vida do jovem que vive a sua cultura, mas também dialoga com a sociedade não indígena”, explica Nedina.
Mais do que um festival de cinema, o FestCine Originários é uma ponte entre mundos, um convite irresistível para sentir, aprender e celebrar a riqueza inestimável dos povos originários.
Uma sessão inesquecível de histórias e culturas
Na última segunda-feira, 14 de junho, as telonas da shovu (casa de cerimonial) da Aldeia Mutum vibraram com uma seleção especial de filmes, que incluíram:
‘Bimi Shul Kaya’ (direção: Isaka Huni Kuin e Zezinho Yube)
‘Brasil é Terra Indígena’ (direção: Maya Dourado)
‘Awara Nane Putane: Uma História do Cipó’ (direção: Sérgio de Carvalho)
‘Sementes’ (direção: Isabelle Amsterdam)
‘Sukande Kasáká: Terra Doente’ (direção: Kamikia Kisedje e Fred Rahal)
‘Noke Koi – A Festa do Povo Verdadeiro’ (direção: Sérgio de Carvalho e Alexandre Barros)
‘Rami Rami Kirani’ (direção: Lira Mawapai Huni Kuin e Luciana Tira Huni Kuin)
‘Mundurukuyü: A Floresta das Mulheres Peixe’ (direção: Aldira Akay, Beca Munduruku e Rilcélia Akay)
E a aclamada estreia de ‘Saiti Muniti’ (direção: Nedina Yawanawá)
Apoio que faz a diferença
O festival só foi possível graças ao apoio do Governo Federal e da Prefeitura de Rio Branco, por meio do Ministério da Cultura e da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), com financiamento da Aldir Blanc (2024).
O objetivo é claro: ecoar as vozes e narrativas dos povos originários, tecendo um panorama abrangente da produção audiovisual que transcende fronteiras étnicas e culturais.
A edição 2025 do FestCine Originários também contou com o carinho e a parceria do deputado estadual do Acre, Edvaldo Magalhães, Chapeleira Sole Lua (@chapelaria_solelua), Associação Sociocultural Yawanawá (@ascyawanawa) e Saci Filmes (@sacifilmes).
Em agosto, o FestCine Originários chega à capital acreana, Rio Branco, com exibições de todas as películas selecionadas pela curadoria, composta por: Wewito Piyãko, Rose Farias e Sérgio de Carvalho. Toda a programação pode ser conferida por meio do @festcineoriginarios.
A Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) promoveu um café da manhã, nesta quinta-feira (17), para marcar a aprovação da lei que reduz em 50% o valor do IPTU cobrado de empresas instaladas nos distritos industriais de Rio Branco. A medida, aprovada pela Câmara Municipal, foi sancionada pelo prefeito Tião Bocalom e atende a uma demanda histórica do setor industrial.
Durante o evento, realizado no Distrito Industrial, o prefeito destacou que a mudança visa corrigir distorções no cálculo do imposto para empresas que utilizam grandes áreas e reforçou a importância do setor produtivo na geração de empregos e renda. “Criar um ambiente mais favorável para quem emprega é um dever do poder público”, afirmou.
O presidente da Fieac e deputado federal, José Adriano, avaliou a iniciativa como um avanço importante para o setor, ressaltando que a medida retroage cinco anos, permitindo que empresários possam regularizar débitos anteriores por meio de programas de refinanciamento fiscal. Ele agradeceu a articulação da Prefeitura e a abertura para o diálogo.
Segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Joabe Lira, a nova legislação pode garantir a permanência de cerca de 3 mil trabalhadores nas áreas industriais e evitar o fechamento ou migração de empresas. Lira também elogiou o empenho do Executivo municipal ao enviar a proposta e destacou que a medida estimula a economia local e novos investimentos.
A lei aprovada integra uma estratégia mais ampla de fortalecimento do setor industrial no município e reforça a interlocução entre a Prefeitura e entidades representativas do setor produtivo, como a Fieac.
O Ministério da Saúde definiu os valores que serão repassados aos estados e municípios em 2025 para o financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). Para o estado do Acre, o montante anual será de R$ 7.061.763,60, conforme estabelecido na Portaria GM/MS nº 7.052, publicada nesta sexta-feira (18) no Diário Oficial da União.
Os recursos têm como objetivo garantir o fornecimento de medicamentos considerados essenciais no atendimento da atenção primária à saúde. A distribuição dos valores entre os 22 municípios acreanos seguirá critérios populacionais definidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela legislação do SUS.
A capital Rio Branco receberá o maior valor, totalizando R$ 3.027.475,20 no ano, equivalente a R$ 252.289,60 por mês. Cruzeiro do Sul será contemplado com R$ 785.642,40 e Tarauacá com R$ 382.509,60. Os menores repasses serão destinados aos municípios de Santa Rosa do Purus (R$ 59.162,40), Assis Brasil (R$ 71.280,00) e Jordão (R$ 83.460,00), localidades com menor população e de difícil acesso.
Os repasses serão feitos por meio do Fundo Nacional de Saúde, seguindo o modelo de transferência fundo a fundo e observando a legislação vigente.