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MEIO AMBIENTE

Nível do Rio Acre aumenta em todo o estado

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O Rio Acre subiu em vários municípios do estado nas últimas 24 horas. Em Xapuri, o aumento foi de 3,31 metros, enquanto na capital Rio Branco, o nível subiu 95 centímetros.

O Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, divulgou um boletim informando que a maioria dos trechos da bacia do Rio Acre teve aumento no nível da água.

Em Brasiléia, o rio subiu de 7,84 metros para 9,63 metros. Assis Brasil, que teve aumento de mais de seis metros na terça-feira (24), teve redução, chegando a 6,58 metros na quinta-feira (26).

Foto: Sérgio Vale / Vale Comunicação

MEIO AMBIENTE

Abraji lança curso gratuito sobre cobertura da COP30 para jornalistas e comunicadores

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A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu inscrições para o curso online “COP30 em pauta”, voltado a jornalistas, estudantes e comunicadores interessados em cobertura climática. O curso será realizado entre abril e maio de 2025, em formato MOOC (Curso Online Massivo), com aulas ao vivo e posterior acesso gravado até novembro.

A iniciativa tem curadoria da repórter especial Cristiane Prizibisczki, do site ((o))eco, e cocuradoria da equipe editorial do veículo. O objetivo é fornecer fundamentos técnicos e contextuais para a cobertura da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorrerá em Belém (PA).

O curso é composto por cinco módulos com dez aulas, cada uma com duração de 1h30, além de 30 minutos para perguntas e debates. Os encontros serão ministrados por jornalistas que já participaram de coberturas anteriores de conferências climáticas e por pesquisadores da área.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 22 de abril de 2025, por meio de formulário online. Os participantes com frequência mínima de 70% receberão certificado digital.

Para mais informações e inscrição, acesse: abraji.org.br

Com informações de O Eco.

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MEIO AMBIENTE

Comissão Transfronteiriça Brasil-Peru esteve em Brasília para avançar em cooperação indígena

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Integrantes da Comissão Transfronteiriça Jurua/Yurua/Alto Tamaya, que envolve comunidades indígenas do Brasil e do Peru, participaram de uma série de reuniões em Brasília. A agenda fez parte da 8ª Reunião de Trabalho da Comissão e incluiu encontros com representantes de ministérios e organismos internacionais.

Entre as atividades, o grupo se reuniu com o secretário-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Marvin von Hildebrand. No encontro, foi discutida a criação do Mecanismo Amazônico dos Povos Indígenas, uma estrutura para tratar de temas de interesse mútuo entre governos e representantes indígenas da região.

Também foi formado um Grupo de Trabalho para definir ações relacionadas à Consulta Livre, Prévia e Informada (CLPI), à autodeterminação e à participação indígena em processos decisórios.

A delegação participou de reuniões com representantes do Ministério das Relações Exteriores, no Palácio do Itamaraty, com foco em medidas de proteção e promoção dos direitos indígenas em espaços internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Foram abordadas estratégias para garantir a participação de representantes indígenas no Fórum Permanente dos Povos Indígenas e no Conselho de Direitos Humanos da ONU. A agenda também incluiu discussões sobre a cooperação entre Brasil e Peru para fortalecer o diálogo transfronteiriço.

A programação foi finalizada com reuniões na sede da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Unesco, com foco nas pautas prioritárias da Comissão Transfronteiriça.

A Comissão Transfronteiriça Juruá/Yurua/Alto Tamaya é uma iniciativa que reúne organizações indígenas e não indígenas do Brasil e do Peru, visando fortalecer a cooperação entre comunidades localizadas na região fronteiriça dos rios Juruá, Yurua e Alto Tamaya. No lado brasileiro, o estado do Acre abriga diversas dessas comunidades, sendo um território de significativa importância para a comissão.

A comissão tem se dedicado a discutir e enfrentar desafios que afetam os territórios indígenas na área de fronteira. Entre as principais preocupações estão projetos de infraestrutura, como a construção da estrada Nueva Itália a Puerto Breu (UC-105) no Peru, que avançam sem a devida consulta às comunidades indígenas e sem estudos de impacto ambiental adequados. Esses projetos representam ameaças diretas aos modos de vida tradicionais e ao meio ambiente local.

Além disso, a comissão trabalha na elaboração de estratégias para a proteção das florestas e na promoção dos direitos indígenas em espaços internacionais. A colaboração entre as organizações do Acre e de Ucayali tem sido essencial para enfrentar desafios comuns e promover o desenvolvimento sustentável na região transfronteiriça.

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MEIO AMBIENTE

Safra da castanha no Acre sofre impacto de eventos climáticos extremos

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A safra 2024/2025 da castanha-do-Brasil no Acre, assim como em outras regiões da Amazônia, foi severamente afetada por condições climáticas extremas associadas ao fenômeno El Niño. A estiagem prolongada e o aumento das temperaturas comprometeram a floração e a frutificação das castanheiras, provocando uma queda significativa na produção.

O fenômeno climático afetou diretamente a atividade extrativista no estado, impactando a renda de famílias que dependem da coleta de castanha para subsistência. Pesquisadores da Embrapa afirmam que a situação não é permanente e pode ser revertida. A expectativa é de recuperação da produção na safra 2025/2026, com base em padrões climáticos anteriores, como a alternância entre El Niño e La Niña.

No Acre, onde a castanha representa importante fonte de renda, os preços dispararam em razão da escassez. Em março de 2025, a lata de 20 litros chegou a R$ 220,00. A Embrapa alerta para o risco de instabilidade de preços e orienta que sejam adotadas medidas de regulação para evitar efeitos econômicos prolongados.

Entre as estratégias propostas estão a manutenção das linhas de produção, gestão de estoques, flexibilização de contratos e diálogo entre produtores e indústrias. A nota técnica da Embrapa, divulgada em março, orienta também que o setor financeiro leve em consideração a excepcionalidade da crise para renegociação de financiamentos.

No estado, iniciativas voltadas para o manejo dos castanhais vêm sendo reforçadas. A prática do corte de cipós em árvores infestadas pode aumentar em até 30% a produção. Pesquisas desenvolvidas em comunidades agroextrativistas demonstram ainda que técnicas como a produção de mudas em miniestufas e o sistema “Castanha na Roça” contribuem para a regeneração natural da espécie.

Outra frente de atuação é o controle de qualidade do produto. No Acre, a pesquisadora Cleisa Brasil, da Embrapa, destaca a importância de boas práticas de coleta, armazenamento e secagem das amêndoas para evitar contaminações e perdas no valor comercial.

A cadeia produtiva também discute a criação de um seguro-extrativismo, que ofereça compensações em anos de baixa produtividade. A proposta deve ser apresentada a parlamentares por organizações comunitárias e redes como o Observatório da Castanha da Amazônia.

A Rede Kamukaia, coordenada pela Embrapa, integra unidades de pesquisa do Acre e de outros estados da Amazônia. O grupo desenvolve há duas décadas ações com comunidades locais e coordena atualmente o projeto NewCast, que visa o fortalecimento da cadeia da castanha-do-Brasil. O projeto envolve diretamente comunidades da Reserva Extrativista do Rio Cajari, no Amapá, e da Terra Indígena Rio Branco, em Rondônia, com duração prevista de três anos e apoio da Finep.

A Embrapa reforça que a manutenção da castanha nos processos industriais e comerciais, mesmo diante da quebra de safra, é fundamental para preservar os vínculos da cadeia produtiva e garantir a sustentabilidade da atividade extrativista no Acre e em toda a Amazônia.

Confira a nota técnica da Embrapa, clique aqui

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