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Saúde

Covid-19 ainda não acabou

Com número de casos de Covid-19 avançando, a Sesacre recomendou a partir desta segunda (21) uso de máscara

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Com número de casos de Covid-19 avançando, a Sesacre recomendou a partir desta segunda (21) uso de máscara

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), realizou uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (21), para anunciar a recomendação do uso de máscara em locais fechados e de aglomeração, além de reforçar a importância de se imunizar contra a doença. Foi anunciado ainda que é obrigatório o uso de máscara dentro das unidades de saúde.

O Acre apresentou nos últimos dias uma elevação no número de casos da covid-19, o que resultou em ação imediata da Sesacre para traçar estratégias preventivas, com o objetivo de impedir o avanço da doença e superlotação das unidades. Ao sentir sintomas leves, o paciente deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência.

Dessa maneira, o Estado vai ampliar a vacinação e a testagem de covid-19: “A partir do momento que o número de casos ele progride ou regride, nós vamos remodelando a rede, e isso é deixado muito claro para a população”, disse o coordenador da Rede de Urgência e Emergência (RUE), Edvan Meneses.

“Nós precisamos ter um índice de vacinação maior para que esse vírus não venha se replicar mais ainda e causar casos graves. Precisamos que a população se vacine para que todo mundo tenha imunidade contra a doença”, finalizou.

Notícias

Tecnologia polêmica contra a dengue: Rio Branco investe R$ 4,5 milhões em mosquitos geneticamente modificados

Secretário de Saúde rebate críticas e defende projeto como solução eficaz para conter epidemia

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A Prefeitura de Rio Branco reafirma a aposta na tecnologia como principal estratégia para combater a dengue. Durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (28), o secretário de Saúde do município, Rennan Biths, explicou a decisão da administração municipal em investir R$ 4,5 milhões na aquisição de mosquitos geneticamente modificados para conter a proliferação do Aedes aegypti.

O programa, que já foi aplicado em cidades como Piracicaba e Indaiatuba, promete reduzir em mais de 95% a população do mosquito transmissor da doença. Segundo Biths, o método consiste na liberação de mosquitos geneticamente alterados, que ao se reproduzirem geram descendentes inviáveis, diminuindo a proliferação do inseto.

A forma como o projeto foi contratado virou motivo de debate. A oposição, liderada pelo vereador André Kamai, questiona a legalidade da aquisição do produto sem licitação. Biths rebateu as críticas e explicou que a compra foi realizada por inexigibilidade, um mecanismo previsto na legislação para situações em que há apenas um fornecedor disponível no mercado.

“Todo o processo seguiu rigorosamente os preceitos legais da administração pública. Existe apenas uma empresa que produz essa tecnologia no Brasil, e a aquisição passou por todas as instâncias de controle antes de ser assinada”, afirmou o secretário. Ele também destacou que o prefeito Tião Bocalom acompanha de perto todas as decisões da gestão, garantindo transparência no processo.

Para o secretário, as críticas fazem parte do jogo político e da fiscalização exercida pelo legislativo. “A oposição tem o direito e o dever de questionar. Nossa função, enquanto gestão, é esclarecer todas as dúvidas e garantir transparência para a população”, disse.

A dengue tem sido um dos maiores desafios de saúde pública em Rio Branco, e a prefeitura aposta na inovação para conter a crise. Enquanto isso, a polêmica sobre o método e os custos da iniciativa continua movimentando o debate político.

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Saúde

Cruzeiro do Sul aposta em vacinação contra gripe para reduzir pressão no sistema de saúde

Campanha encerra em 31 de janeiro com 16 mil doses disponíveis nas zonas urbana e rural

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Com o prazo para vacinação contra a influenza se encerrando em 31 de janeiro, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul busca imunizar a população contra a gripe em meio aos desafios do período chuvoso, marcado pelo aumento de doenças respiratórias. Mais de 16 mil doses estão disponíveis para pessoas a partir de 6 meses de idade em todas as unidades de saúde.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Elania da Silva Borges, reforçou a importância da vacina como ferramenta essencial para prevenir complicações graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e para aliviar a pressão sobre o sistema público de saúde. “A vacina é a principal forma de proteção”, destacou.

A campanha também visa proteger grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades, que enfrentam maiores riscos durante o inverno amazônico. Apesar da estrutura e das doses disponíveis, a adesão da população é necessária e fundamental, e o município corre contra o tempo para alcançar ampla cobertura vacinal.

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Política

Rio Branco decreta emergência diante do avanço da dengue e cobra ação dos donos de terrenos baldios

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Em meio a um aumento de notificações de casos de arboviroses, como a dengue, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou na quinta-feira (23) a decretação de estado de emergência no município. A medida, com validade inicial de três meses, busca acelerar ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, e permitir contratações emergenciais de pessoal e serviços.

O decreto ocorre em um contexto de grande número e preocupantes: só na última semana, mais de 400 notificações de casos de dengue foram registradas, somando cerca de 800 em 15 dias, conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Embora as confirmações dependam de exames laboratoriais, o cenário já foi considerado grave o suficiente para justificar a decisão da prefeitura. “Ainda não temos os dados consolidados, mas já temos um indicativo claro da situação alarmante”, afirmou Rennan Biths, secretário municipal de Saúde.

Bocalom alertou para os riscos que a cidade enfrenta e relembrou a crise sanitária de 2021, quando a dengue contribuiu para óbitos na capital em meio à pandemia de covid-19. “Naquele momento, vivemos uma situação muito delicada. Agora, estamos de novo diante de um desafio grande e precisamos da colaboração de todos”, disse o prefeito, durante a coletiva de imprensa.

Terrenos baldios sob nova política de controle

Uma das principais preocupações da gestão municipal é o grande número de terrenos baldios na cidade, estimados em mais de 20 mil. Esses espaços, frequentemente abandonados e tomados por lixo e vegetação alta, são apontados como criadouros ideais para o mosquito transmissor. Bocalom apelou diretamente aos proprietários para que cuidem de suas propriedades.

“Não é só um problema de saúde pública, mas também de responsabilidade individual. Estamos implementando uma nova política de controle para terrenos baldios, porque não dá mais para esperar”, afirmou. Segundo ele, a prefeitura pretende intensificar as fiscalizações nesses espaços, especialmente durante o período chuvoso, quando a proliferação do mosquito se agrava.

Estratégia emergencial e desafio coletivo

O decreto permite maior agilidade nas ações de combate, mas evidencia a complexidade de uma crise que não se resolve apenas com medidas de curto prazo. A prefeitura terá que lidar com a escassez de recursos, a necessidade de conscientização popular e a dificuldade de consolidar dados enquanto o número de notificações aumenta semanalmente.

O secretário de Saúde reforçou o pedido de apoio da população. “A colaboração dos moradores e donos de terrenos baldios é essencial neste momento. É uma luta coletiva”, disse Biths, destacando que o esforço precisa ir além das ações governamentais.

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Tendência