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Saúde

Já são 10 anos sem mortes por coqueluche no Acre; vacina é a principal prevenção

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O Acre não registra mortes por coqueluche desde 2014. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), com base em boletim epidemiológico divulgado neste mês. Naquele ano, foi registrado um óbito. Desde então, não houve novas mortes atribuídas à doença. O último caso confirmado no estado foi em 2019, quando houve 22 notificações e três confirmações.

Em 2025, nos primeiros meses do ano, duas notificações foram registradas. O número já se aproxima do total de 2024, que teve três notificações. Apesar da baixa incidência, especialistas alertam para o risco de reintrodução da doença em locais com baixa cobertura vacinal.

A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre por gotículas liberadas durante tosse, espirros ou fala. Os sintomas incluem crises de tosse contínua e dificuldade respiratória, especialmente em crianças menores de seis meses.

O principal meio de prevenção é a vacinação. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina contra a coqueluche para crianças a partir de dois meses de idade, gestantes, puérperas que não se vacinaram durante a gestação, profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde.

A proteção vacinal reduz a circulação da bactéria e protege os grupos mais expostos. A ausência de mortes no Acre há quase uma década está associada à continuidade das campanhas de imunização e ao acesso gratuito à vacina.

Em todo o Brasil, 7.283 casos foram registrados em 2024, um aumento em relação aos 214 casos de 2023. No início de 2025, até a 9ª semana epidemiológica, o país já confirmou 610 casos. Quatro mortes foram registradas este ano em Minas Gerais, Maranhão e Rio Grande do Sul.

A orientação das autoridades de saúde é manter o calendário vacinal em dia como forma de prevenção coletiva e proteção dos mais vulneráveis.

Notícias

MPAC e Sesacre verificam andamento das obras do Hospital João Câncio Fernandes

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Sena Madureira e do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), realizou inspeção nas obras do Hospital João Câncio Fernandes no dia 9 de abril. A visita contou com a participação da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

A ação teve como finalidade averiguar o estágio da reforma do hospital. A diligência foi motivada por denúncias apresentadas por vereadores do município, que relataram modificações no projeto original e apontaram possíveis prejuízos ao atendimento da população.

Em 2024, o NAT produziu um relatório técnico que identificou falhas nos setores do Centro Cirúrgico e do Centro de Emergência. O MPAC ajuizou ação civil pública, mas não houve resposta por parte do Estado dentro do prazo estipulado.

Após a vistoria, o MPAC promoveu uma reunião com o secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal. Na ocasião, foi decidido que a ala de enfermaria será reaberta com ajustes no fluxo de atendimento em espaços provisórios. A previsão é de que o Centro Cirúrgico esteja concluído até março de 2026.

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Saúde

Acre apresenta um dos maiores índices de uso do SUS e tempo reduzido de espera por consultas

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O Acre registra um dos maiores percentuais de utilização do Sistema Único de Saúde (SUS) no país. De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 94% da população do estado é usuária do sistema público de saúde. O índice é o segundo maior do Brasil, atrás apenas de Roraima, que registra 95%.

O levantamento considera atendimentos de baixa, média e alta complexidade, incluindo serviços como vacinação, pré-natal, transplantes, tratamento de HIV e câncer.

Além da alta adesão, o Acre também se destaca pelos tempos de espera reduzidos em consultas médicas. Segundo informações do projeto Brasil em Mapas, com base em dados obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Ministério da Saúde, o tempo médio de espera no estado foi de 43 dias em 2024, inferior à média nacional de 57 dias.

Alguns atendimentos apresentam prazos ainda menores. Na área de psicologia, o tempo médio de espera é de 16,5 dias. Em consultas de enfermagem, a espera média é de 3,2 dias. Para consultas com dermatologistas, o tempo registrado é de 19,2 dias. Na oncologia, a consulta com especialista ocorre, em média, em 29 dias, e a avaliação para cirurgia em 21,7 dias.

O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado em 1990. Atualmente, cerca de 180 milhões de brasileiros utilizam o sistema em todo o país, o que corresponde a 84% da população.

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Notícias

Rio Branco realiza 1ª Corrida pela Saúde com percurso de 5 km na Ufac

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A Prefeitura de Rio Branco realiza neste sábado, 12 de abril, a 1ª Corrida pela Saúde. A atividade ocorre na Universidade Federal do Acre (Ufac) e integra as ações em alusão ao Dia Mundial da Saúde e ao Dia da Atividade Física.

As inscrições foram encerradas. A retirada dos kits ocorre nesta sexta-feira, 11 de abril, no Casarão, na Avenida Brasil, Centro, das 8h às 15h. Para receber o kit, é necessário apresentar um documento com foto ou o comprovante de inscrição.

O percurso da corrida será de 5 quilômetros. A largada e a chegada serão no Centro de Convenções da Ufac. O trajeto inclui pontos como o Quiosque Encontros, Horta da Ufac, Bloco de Medicina Veterinária e o Quiosque do Coco. Seis pontos de hidratação estarão disponíveis ao longo do percurso.

A Secretaria Municipal de Saúde organiza o evento, com apoio da Prefeitura de Rio Branco. A estrutura do evento inclui serviços de apoio e segurança para os participantes.

Mais informações podem ser acessadas pelo site oficial da prefeitura: www.riobranco.ac.gov.br.

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