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Pequenos produtores perdem lavouras com cheia do Rio Acre e recebem apoio emergencial

Prefeitura diz que monitora situação e auxilia na retirada da produção e distribuição de alimentos

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A cheia do Rio Acre já atinge comunidades rurais e causa prejuízos para pequenos produtores de Rio Branco. O nível do rio chegou a 15,65 metros na manhã de 15 de março, ultrapassando em 1,65 metros a cota de transbordamento, segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A previsão era de que a água continuasse subindo, agravando a situação nas áreas alagadas.

Nas comunidades P.A. Boa Água e P.A. Colibri, as lavouras estão debaixo d’água. Na estrada do Quixadá, agricultores relatam que perderam metade da produção de mandioca, pois foram obrigados a colher às pressas para evitar perdas totais. A água dos poços em algumas localidades também já está imprópria para consumo.

A Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro) informou que tem acompanhado os produtores e viabilizado transporte para a produção que ainda pode ser aproveitada. Além disso, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) começou a distribuição de cestas básicas e água potável.

De acordo com a prefeitura, um Plano de Ação Emergencial foi montado para atender as comunidades. A primeira etapa envolve a entrega de alimentos e água. Depois, está prevista a distribuição de materiais de limpeza para evitar doenças.

As enchentes deste ano já atingiram 1.823 famílias, impactando mais de 9.000 pessoas em 26 comunidades ribeirinhas. Entre as mais afetadas estão a Comunidade Ribeirinha Liberdade, o P.A. Moreno Maia e a Comunidade Ribeirinha Belo Horizonte e Macapá.

O prefeito Tião Bocalom afirmou que a gestão municipal está mobilizada para atender os atingidos e prometeu apoio na recuperação das áreas alagadas assim que o nível do rio baixar. “Nossa gestão está empenhada em prestar toda a assistência necessária para que essas famílias consigam superar esse momento difícil.” declarou

Fotos: Cedida/Assessoria

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Pequenos negócios impulsionam geração de emprego e contribuem para retirada do Brasil do Mapa da Fome

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A criação de mais de 1,2 milhão de empregos por micro e pequenas empresas em 2024 teve impacto direto na redução da insegurança alimentar no Brasil. Dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social mostram que o número de pessoas contratadas nesse segmento é próximo ao total de beneficiários do Bolsa Família que ingressaram no mercado de trabalho formal no mesmo período. A movimentação do setor produtivo contribuiu para que o país fosse novamente excluído do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

O novo levantamento da FAO, divulgado durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba, Etiópia, aponta que menos de 2,5% da população brasileira está em situação de subalimentação, índice abaixo do limite considerado para inclusão na lista. A marca representa um avanço institucional, após o Brasil ter retornado ao mapa entre 2018 e 2020 devido ao agravamento da pobreza e da insegurança alimentar.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a retirada do Brasil do Mapa da Fome reflete o impacto das políticas públicas voltadas ao fortalecimento do empreendedorismo. Ele avalia que o país vive uma transição com base em ações estruturantes e incentivo aos pequenos negócios. “Já superamos parte dos desafios imediatos com a retomada do crescimento e a redução do desemprego. Agora, o foco é transformar a base produtiva com inovação e inclusão”, afirmou.

Além da geração de empregos, os pequenos negócios têm impacto ampliado sobre a economia nacional. Estimativa do Sebrae baseada em dados da Receita Federal indica que cerca de 95 milhões de brasileiros – praticamente metade da população – são beneficiados direta ou indiretamente por microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas (MPEs). Esse número é 10% superior ao registrado em 2021. O setor também responde por 26,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Entre junho e julho de 2024, cerca de 958 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família. Mais da metade não depende mais do benefício devido à conquista de renda própria por meio do trabalho ou do empreendedorismo. Esse movimento revela uma transição do apoio emergencial para a inclusão produtiva.

A exclusão do Brasil do Mapa da Fome representa não apenas uma melhoria nas estatísticas alimentares, mas também o resultado de uma combinação entre políticas de transferência de renda e fortalecimento da base econômica por meio do apoio a pequenos empreendimentos. O dado reforça a importância estratégica do setor para o desenvolvimento nacional com inclusão social.

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Prefeitura reforça vistorias em áreas de risco para prevenir acidentes em Rio Branco

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A Prefeitura de Rio Branco intensificou as ações preventivas em regiões com risco geológico e estrutural, por meio da Defesa Civil Municipal. A medida visa reduzir danos e evitar acidentes, especialmente durante o período de chuvas, que agrava a instabilidade do solo e aumenta a vulnerabilidade de imóveis e terrenos.

As equipes da Defesa Civil estão realizando vistorias técnicas em bairros que apresentam sinais de erosão ou comprometimento em estruturas. O objetivo é identificar os locais mais críticos, elaborar diagnósticos e promover medidas preventivas para proteger a população.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, o trabalho é essencial para garantir a segurança de moradores em áreas de risco. Ele destacou que o monitoramento contínuo e antecipado permite agir antes que ocorram situações mais graves.

A população pode solicitar atendimento e inspeções técnicas diretamente na sede da Defesa Civil ou pelo telefone de emergência 193, do Corpo de Bombeiros.

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Acre adota tecnologia avançada para acelerar tratamento de câncer de mama na rede pública

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O governo do Acre implementou uma nova tecnologia no tratamento de câncer de mama que permite concluir a radioterapia em apenas cinco sessões, cada uma com cerca de dois minutos. A técnica, chamada de radioterapia ultra-hipofracionada, utiliza o sistema ConeBeam CT (CBCT), que permite o monitoramento diário da área a ser tratada, aumentando a precisão da aplicação da radiação e reduzindo os danos aos tecidos saudáveis.

A modernização foi viabilizada por meio de investimentos superiores a R$ 5 milhões, aplicados pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) na aquisição de componentes e acessórios compatíveis com o acelerador linear fornecido pelo Ministério da Saúde. A estrutura está instalada na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), em Rio Branco.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, a tecnologia utilizada no Acre coloca o estado entre os mais avançados do país na oferta de radioterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele informou que há tratativas para a aquisição de um segundo acelerador, com o objetivo de ampliar o acesso.

O diferencial do novo método é a capacidade de realizar imagens em tempo real, o que permite ajustes milimétricos no posicionamento do paciente e aplicação da dose exata de radiação. Isso reduz significativamente o número de sessões — anteriormente eram necessárias até 25 aplicações.

O médico radioterapeuta Melk Hadad destacou que a nova abordagem oferece ganhos logísticos e sociais, principalmente para pacientes que se deslocam de cidades do interior. “Com o novo protocolo, é possível iniciar o tratamento numa segunda-feira e finalizar na sexta, diminuindo o tempo de permanência longe da família e do local de origem”, explicou.

A unidade funciona em três turnos e, de acordo com o especialista, não há filas de espera. O início do tratamento costuma ocorrer em até três dias após a avaliação inicial. A paciente Marilene Farias relatou satisfação com o atendimento e destacou as diferenças em relação a experiências anteriores de familiares: “Me explicaram todo o processo. Estou tranquila e confiante”.

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