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Semana dos Registros garante documentação a indígenas, detentos e população em situação de rua no Acre

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RIO BRANCO — O governo do Acre iniciou, na quarta-feira (14), a Semana dos Registros, ação promovida pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil com foco na emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). A iniciativa contempla indígenas, pessoas privadas de liberdade e população em situação de rua.

A primeira etapa da ação ocorreu na Casa de Apoio aos Povos Originários (Casai), em Rio Branco, onde foram realizados mais de 80 atendimentos. O Acre é o primeiro estado do país a emitir a CIN para povos indígenas, com mais de 5 mil documentos já emitidos para esse público.

Nesta quinta-feira (15), os atendimentos ocorrem na Unidade Prisional Francisco de Oliveira Conde. Na sexta-feira (16), o serviço será levado ao Centro POP, voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

“O acesso à documentação civil é essencial para garantir direitos e promover inclusão. Essa é uma forma de fazer segurança pública voltada à cidadania”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel.

Segundo o diretor do Instituto de Identificação, Júnior Cesar da Silva, a ação reforça o compromisso institucional com o direito à identidade. “Nosso dever é assegurar que todos os cidadãos tenham acesso à documentação, independente de sua condição social”, declarou.

A Carteira de Identidade Nacional substitui o antigo RG e utiliza o CPF como número único de identificação em todo o país. O documento padroniza informações e amplia a segurança no acesso a serviços públicos.

A Semana dos Registros é realizada em parceria com outras instituições e busca alcançar públicos que enfrentam dificuldades para acessar serviços de documentação básica.

Tags: carteira de identidade nacional, CIN, semana dos registros, governo do Acre, documentação civil, indígenas, sistema prisional, população em situação de rua, Casai, Centro POP, Polícia Civil do Acre,

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Governo do Acre oferece aulas de Hatha Yoga para servidores estaduais em Rio Branco

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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Administração (Sead), passou a oferecer aulas de Hatha Yoga no Centro de Atenção à Saúde do Servidor (Cass), em Rio Branco. A atividade faz parte das ações voltadas ao cuidado com a saúde física e mental dos trabalhadores do serviço público estadual.

A proposta da iniciativa é contribuir para a melhoria do ambiente laboral por meio de práticas que promovam bem-estar e equilíbrio. O Hatha Yoga reúne exercícios de respiração, posturas corporais e meditação, sendo reconhecido como instrumento de apoio no enfrentamento ao estresse, ansiedade, dores musculares e distúrbios do sono.

Segundo a instrutora Kátia Silva, a atividade é acessível a diferentes perfis e promove ganhos físicos e emocionais. Ela explicou que os movimentos realizados ajudam a alongar o corpo, fortalecer a coluna e estimular a consciência corporal. Já as técnicas respiratórias atuam no aumento da energia e no controle da ansiedade. Kátia também destacou os efeitos positivos sobre a saúde cardiovascular e emocional dos praticantes.

As aulas acontecem em espaço adequado e com acompanhamento técnico. Servidores interessados podem fazer o agendamento por meio do site oficial do governo (www.ac.gov.br) ou pelo aplicativo MeuAC, disponível nas plataformas Android e iOS.

A ação faz parte de uma política institucional de valorização dos servidores, com foco na prevenção de doenças e na promoção de hábitos saudáveis.

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MEIO AMBIENTE

FestCine Originários ilumina a Amazônia com histórias indígenas no Mariri Yawanawá 2025

Pelo segundo ano consecutivo, o FestCine Originários brilhou intensamente, acendendo sua tela mágica para tecer histórias vibrantes e emocionantes. Integrando a programação do Mariri Yawanawá, os filmes, que nasceram da cultura e das vivências indígenas, conectaram a todos com a alma da floresta e a sabedoria ancestral.

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A Floresta Amazônica se iluminou com a magia do cinema na última semana. Após uma estreia de peso na COParente [8 a 10 de julho], o Festival de Cinema Indígena Itinerante – FestCine Originários – levou suas telas e histórias para o coração do Mariri Yawanawá 2025. De 12 a 16 de junho, a vibrante Aldeia Mutum, situada na Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório, em Tarauacá, Acre, se transformou em um grande palco para as narrativas dos povos originários.

Pelo segundo ano consecutivo, o FestCine Originários brilhou intensamente, acendendo sua tela mágica para tecer histórias vibrantes e emocionantes. Integrando a programação do Mariri Yawanawá, os filmes, que nasceram da cultura e das vivências indígenas, conectaram a todos com a alma da floresta e a sabedoria ancestral. Foi uma verdadeira celebração que transcendeu as telas e tocou cada coração presente.

No coração da Amazônia

“Estou muito feliz com a realização do FestCine Originários no Mariri Yawanawá pela segunda vez consecutiva. As sessões aconteceram na shovu da aldeia Mutum, do povo Yawanawá, e foram um sucesso absoluto! Foram exibidos filmes e o ponto alto foi a estreia do filme ‘Saiti Muniti’, dirigido por Nedina Yawanawá, que recebeu muitos aplausos. Além disso, fiquei profundamente feliz com os convites recebidos de outros povos para levar o FestCine até suas aldeias. Por fim, quero agradecer ao cacique geral do Mariri, Joaquim Tashka Yawanawá, pela parceria, pelo carinho e pelo acolhimento que ele e sua comunidade deram à equipe do FestCine”, afirmou o idealizador do festival, Moisés Alencastro.

Para Jackie Pinheiro, assessora de imprensa do FestCine Originários, a segunda edição do festival foi emocionante: “foi uma experiência indescritível testemunhar o fascínio dos participantes do Mariri Yawanawá pelos filmes que exibimos. Mas o que realmente tocou foi ver a comunidade inteira — adultos, crianças e idosos — vibrando com histórias que espelham suas próprias vidas. A energia era contagiante, especialmente durante momentos do filme ‘Saiti Muniti’, uma prova viva do poder do cinema. Tudo isso só foi possível pela parceria com o cacique Tashka Yawanawá e da Ascy (Associação Sociocultural Yawanawa), que compreendem a importância de um festival que honra e celebra as narrativas dos povos originários”, salientou.

“Saiti Muniti”: nasce uma estrela na floresta

Um dos momentos mais emocionantes do festival foi a aguardada estreia de “Saiti Muniti: Cantos e Encantos”. Um curta-metragem poderoso e tocante, dirigido pela inspiradora Nedina Yawanawá, uma das lideranças do povo Yawanawá do Acre e diretora da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas do Acre (Sepi).

Na Aldeia Mutum, a atmosfera era de pura magia durante as exibições. Os moradores e turistas de diversas partes do mundo se reuniram, e cada cena do documentário foi recebida com suspiros, sorrisos e, por vezes, lágrimas. A emoção era palpável no ar, mostrando o quanto essas histórias são capazes de tocar e transformar.

“Nós trazemos uma história real de como uma jovem indígena consegue andar em dois mundos, duas visões: ela faz parte do povo Yawanawá e Ashaninka, e através da música, ela fortalece a sua identidade, cultura e tradição. E traz um pouco de como é a vida do jovem que vive a sua cultura, mas também dialoga com a sociedade não indígena”, explica Nedina.

Mais do que um festival de cinema, o FestCine Originários é uma ponte entre mundos, um convite irresistível para sentir, aprender e celebrar a riqueza inestimável dos povos originários.

Uma sessão inesquecível de histórias e culturas

Na última segunda-feira, 14 de junho, as telonas da shovu (casa de cerimonial) da Aldeia Mutum vibraram com uma seleção especial de filmes, que incluíram:

  • ‘Bimi Shul Kaya’ (direção: Isaka Huni Kuin e Zezinho Yube)
  • ‘Brasil é Terra Indígena’ (direção: Maya Dourado)
  • ‘Awara Nane Putane: Uma História do Cipó’ (direção: Sérgio de Carvalho)
  • ‘Sementes’ (direção: Isabelle Amsterdam)
  • ‘Sukande Kasáká: Terra Doente’ (direção: Kamikia Kisedje e Fred Rahal)
  • ‘Noke Koi – A Festa do Povo Verdadeiro’ (direção: Sérgio de Carvalho e Alexandre Barros)
  • ‘Rami Rami Kirani’ (direção: Lira Mawapai Huni Kuin e Luciana Tira Huni Kuin)
  • ‘Mundurukuyü: A Floresta das Mulheres Peixe’ (direção: Aldira Akay, Beca Munduruku e Rilcélia Akay)
  • E a aclamada estreia de ‘Saiti Muniti’ (direção: Nedina Yawanawá)

Apoio que faz a diferença

O festival só foi possível graças ao apoio do Governo Federal e da Prefeitura de Rio Branco, por meio do Ministério da Cultura e da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), com financiamento da Aldir Blanc (2024).

O objetivo é claro: ecoar as vozes e narrativas dos povos originários, tecendo um panorama abrangente da produção audiovisual que transcende fronteiras étnicas e culturais.

A edição 2025 do FestCine Originários também contou com o carinho e a parceria do deputado estadual do Acre, Edvaldo Magalhães, Chapeleira Sole Lua (@chapelaria_solelua), Associação Sociocultural Yawanawá (@ascyawanawa) e Saci Filmes (@sacifilmes).

Em agosto, o FestCine Originários chega à capital acreana, Rio Branco, com exibições de todas as películas selecionadas pela curadoria, composta por: Wewito Piyãko, Rose Farias e Sérgio de Carvalho. Toda a programação pode ser conferida por meio do @festcineoriginarios.

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Indústria agradece redução de IPTU em encontro com prefeito e vereadores em Rio Branco

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A Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) promoveu um café da manhã, nesta quinta-feira (17), para marcar a aprovação da lei que reduz em 50% o valor do IPTU cobrado de empresas instaladas nos distritos industriais de Rio Branco. A medida, aprovada pela Câmara Municipal, foi sancionada pelo prefeito Tião Bocalom e atende a uma demanda histórica do setor industrial.

Durante o evento, realizado no Distrito Industrial, o prefeito destacou que a mudança visa corrigir distorções no cálculo do imposto para empresas que utilizam grandes áreas e reforçou a importância do setor produtivo na geração de empregos e renda. “Criar um ambiente mais favorável para quem emprega é um dever do poder público”, afirmou.

O presidente da Fieac e deputado federal, José Adriano, avaliou a iniciativa como um avanço importante para o setor, ressaltando que a medida retroage cinco anos, permitindo que empresários possam regularizar débitos anteriores por meio de programas de refinanciamento fiscal. Ele agradeceu a articulação da Prefeitura e a abertura para o diálogo.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Joabe Lira, a nova legislação pode garantir a permanência de cerca de 3 mil trabalhadores nas áreas industriais e evitar o fechamento ou migração de empresas. Lira também elogiou o empenho do Executivo municipal ao enviar a proposta e destacou que a medida estimula a economia local e novos investimentos.

A lei aprovada integra uma estratégia mais ampla de fortalecimento do setor industrial no município e reforça a interlocução entre a Prefeitura e entidades representativas do setor produtivo, como a Fieac.

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