Connect with us

Assessoria

Servidores ambientais federais aprovam greve em 17 estados e no DF

Paralisação vai começar no dia 24 de junho em nove estados

Published

on

Em negociação há cerca de seis meses com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), sem avanços, os servidores federais ambientais decidiram pela greve em 17 estados e no Distrito Federal. Representados pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), os funcionários públicos estão vinculados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e ao Serviço Florestal Brasileiro. 

As assembleias que aprovaram a paralisação, por tempo indeterminado, a partir do dia 24 de junho, ocorreram em nove estados: Acre, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins. Em outras oito unidades da Federação, que incluem Distrito Federal, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a greve foi aprovada para começar no dia 1º de julho. O único estado que, até o momento, não aderiu à greve foi o Ceará, que rejeitou a paralisação em assembleia. Os demais estados (Amapá, Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe) vão realizar assembleias nos próximos dias, o que deve ampliar a mobilização.

Os servidores da área ambiental já estavam com atividades de fiscalização e licenciamento, e outras operações de campo, suspensas desde janeiro, mas a greve nacional deve estender a paralisação para todas as áreas, inclusive os serviços administrativos. De acordo com representantes da categoria, apesar da primeira proposta de reestruturação da carreira ter sido apresentada em outubro do ano passado, a primeira reunião com o MGI ocorreu em 1º de fevereiro. De lá pra cá, houve negociações que esbarraram em uma última contraproposta apresentada pelo governo federal, em abril, encerrando os prazos para negociação.

“Essa proposta de abril foi rechaçada por unanimidade pelas assembleias, isso foi comunicado ao governo e estávamos aguardando essa resposta, no dia 7 de junho, que reafirmou uma proposta rejeitada. Desde então, nós tivemos uma escalada do movimento, com indicativos de greves em diversos estados. Esse movimento vai agravar a situação dos serviços prestados por esses órgãos, prejudicando as metas ambientais e compromissos internacionais assumidos pelo país, algo que não é desejado por nenhuma das partes deste processo, mas que é responsabilidade do governo resolver”, aponta Cleberson Zavaski, presidente da Ascema Nacional.

“Vale lembrar que nossa reivindicação não traz impacto orçamentário em 2024 e nem prioriza o reajuste salarial. A gente reivindica uma reestruturação de carreira, com diminuição do fosso entre cargos intermediários e de nível superior, criação da gratificação de atividade de risco e a incorporação do servidores ambientais na Lei de Fronteiras, que já prevê indenizações para atuação em áreas estratégicas, como acontece com carreiras do Ministério da Agricultura, Receita Federal e polícias, por exemplo”, acrescentou.

Em nota à Agência Brasil, o Ministério da Gestão informou “que aguarda resposta formal à última proposta feita pelo governo na Mesa de Negociação, que prevê reajustes de 19% a 30% para a categoria”, e que “segue aberto ao diálogo com os servidores do meio ambiente e de todas as outras áreas da Administração Pública Federal”. A resposta formal, segundo a Ascema Nacional, já havia sido enviada na tarde desta terça-feira (18).

Impactos

Segundo Cleberson Zavaski, a paralisação dos servidores do Ibama, desde o início do ano, derrubou em 80% as operações de fiscalização de proteção da Amazônia, que depende de viagens de servidores, que não estão indo à campo. No restante do país, a queda ficou em torno de 60%, com grande parte do efetivo priorizando o trabalho no escritórios.

O represamento das fiscalizações afeta, desde fevereiro, a importação de veículos. Pela legislação, todos os veículos automotores que entram no Brasil, incluindo carros, motocicletas e tratores, dependem de autorização ambiental. “Antes, o prazo corria de uma semana a 15 dias. Agora, tem se levado de 40 a 50 dias de atraso, o que tem causado cancelamento de pedidos, segundo algumas empresas”, afirma Zavaski.

O andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que dependem de licenciamento ambiental, também está paralisado por conta da mobilização dos servidores ambientais, informou o presidente da Ascema Nacional.

Outro impacto do movimento dos servidores ambientais pode ser dar no aumento dos incêndios florestais, já que as operações de brigadas e de combate ao fogo no Pantanal, Cerrado e Amazônia não estão normalizadas. No início do mês, em protesto contra o pouco avanço das negociações, cerca de 1,3 mil entregaram cargos de chefia, coordenações de unidades e de equipes de campo, segundo a Ascema.

Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Brasília 
Foto: Divulgação/IBAMA

Assessoria

Bocalom fala sobre pesquisas e diz que eleição se ganha nas urnas: “Temos a grande maioria”

Published

on

Em entrevista ao programa ‘X da Questão’, da TV Rio Branco, na noite de domingo, 11, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), abordou a questão das pesquisas eleitorais e reiterou sua confiança na vitória nas urnas.

O chefe do Executivo municipal respondeu ao apresentador José Alex sobre os resultados de uma recente pesquisa do Instituto Real Time Big Data, contratada pela TV Gazeta/Rede Record, que apontou um empate técnico entre Bocalom e o candidato Marcus Alexandre (MDB) em um possível segundo turno.

“Eu nunca dei muita atenção para pesquisas. Para mim, a pesquisa é a eleição, o momento de abrir as urnas!”, afirmou Bocalom, relembrando a eleição de 2010.

Naquele pleito, pesquisas indicavam uma ampla vantagem para Tião Viana, mas a diferença final foi muito menor. “Quem não se lembra das pesquisas de 2010, que no sábado anterior à eleição davam 67% para o Tião Viana e 33% para mim? No fim, a diferença foi de apenas 0,5%”, frisou o prefeito.

O gestor também destacou o apoio que acredita ter da maioria dos eleitores.

“Depois que começam os programas eleitorais, a gente vê claramente o que está acontecendo, o trabalho de cada um e as propostas. Tenho certeza absoluta de que temos a grande maioria. Estamos bem na frente e vamos ganhar essa eleição, se Deus quiser”, concluiu Bocalom, demonstrando confiança na reeleição.

Assessoria

Continue Reading

Assessoria

Agenda de Marcus Alexandre inclui compromissos em bairros e ramais de Rio Branco

Published

on

O candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), cumpriu uma agenda intensa no último sábado (10), visitando diferentes regiões da capital. No bairro Albert Sampaio, acompanhado do pré-candidato a vereador Neto Fernandes, ele assumiu o compromisso de realizar melhorias urbanas na localidade. Entre as promessas feitas, estão a recuperação das ruas e a solução para o problema de falta de água, além de melhorias no atendimento de saúde.

Marcus Alexandre destacou que, se eleito, pretende trabalhar na conclusão e manutenção das vias do bairro, bem como na resolução das demandas relacionadas ao abastecimento de água. Ele também mencionou que a construção de novas vias será uma prioridade.

Em outro ponto de sua agenda, o candidato visitou o ramal do Mutum, onde se reuniu com moradores e se comprometeu a priorizar a manutenção dos ramais, bem como melhorar o transporte público na região. Marcus Alexandre afirmou que o foco de sua gestão, caso seja eleito, será a manutenção dos ramais, a melhoria no atendimento de ônibus e a manutenção das pontes de madeira existentes no ramal.

Continue Reading

Assessoria

Política, Cultura e Juventude: líderes de movimentos de todos os partidos da aliança Bocalom/Alysson reúnem para discutir cultura e inovação

Published

on

“Vocês são a força que vai revolucionar esse projeto”. Foram essas as palavras usadas pelo candidato a vice-prefeito Alysson Bestene (Progressistas-AC) ao participar, nesta sexta-feira (9), do evento Política, Cultura e Juventude. Ele representou o candidato a prefeito Tião Bocalom (PL-AC) no encontro que reuniu líderes de diversos movimentos de todos partidos que compõem a aliança Bocalom/Alysson (Partido Liberal, Progressistas, União Brasil, Podemos, Solidariedade, Cidadania e PSDB).

O evento, que aconteceu na sede do Progressistas em Rio Branco, reuniu representantes dos movimentos LGBTQIAP+, afro, mulheres, indígena, esporte e juventude. O candidato a vice-prefeito Alysson Bestene celebrou a diversidade de pessoas, ideias e a disposição de todos em contribuir com o projeto.

“Fico feliz em perceber que tantos jovens estão preocupados com o futuro da nossa cidade. Além disso, trazem novas ideias, acreditam no Bocalom e no Alysson e querem mudar nossa cidade. Muito orgulhoso de estar com essa galera, representando nosso candidato Bocalom que está na mesma correria, cumprindo uma série de agendas. Vocês são a força que vai revolucionar esse projeto”.

Um dos anfitriões do evento, o presidente do PP Jovem, Cleilton Lima, discursou representando todos os líderes de movimento, afirmando que o ato mostrou que a juventude da capital está ligada em política — e está disposta a participar desse processo. “Foi um evento lindo, superou as expectativas! Mostrou que a juventude rio-branquense é uma juventude, sim, que se interessa por culturas, em debater políticas públicas, que é uma juventude antenada”.

Programação

Além da troca de experiências e rodas de conversas políticas, o encontro também contou com programação cultural. O movimento afro promoveu oficina de tranças de cabelo; o movimento de esporte promoveu disputa de embaixadinhas com premiação; apresentação de peça teatral temática, sobre violência contra mulher; apresentação indígena; batalha de rimas; além de muita música, com atrações locais, DJs e mais.

Assessoria

Continue Reading

Tendência