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MEIO AMBIENTE

Acre e Mato Grosso do Sul enfrentam situação de emergência por incêndios florestais

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência nos estados do Acre e Mato Grosso do Sul em decorrência de incêndios florestais. O reconhecimento foi formalizado na última sexta-feira, permitindo que os municípios afetados solicitem recursos ao Governo Federal para ações de combate.

No Acre, os municípios de Sena Madureira, Xapuri e Porto Acre estão entre os que tiveram a situação de emergência reconhecida. Já no Mato Grosso do Sul, a cidade de Miranda foi incluída na lista. As prefeituras dessas localidades podem solicitar apoio financeiro por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. As solicitações serão avaliadas pela equipe técnica da Defesa Civil Nacional, que determinará as metas e valores a serem liberados.

Além dos estados mencionados, o Brasil enfrenta uma série de incêndios florestais que, de acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, já afetaram mais de 4 milhões de pessoas em diferentes regiões do país.

Após a análise e aprovação dos pedidos de recurso, o Governo Federal publicará uma portaria com os valores a serem repassados para as ações de combate aos incêndios. O objetivo é auxiliar as administrações locais no controle dos focos de queimadas e na mitigação dos danos ambientais e sociais causados pelos incêndios florestais.

Foto Sérgio Vale / Vale Comunicação

MEIO AMBIENTE

Rios Acre e Iaco atingem menores níveis da história e governo intensifica ações de enfrentamento à seca

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Os rios Acre, no município de Brasiléia, e Iaco, em Sena Madureira, registraram no domingo (15) as menores cotas de suas histórias. O boletim diário da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), divulgado em parceria com o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), apontou que o Rio Acre alcançou 0,68 cm em Brasiléia, superando o recorde anterior de 0,69 cm, registrado em agosto de 2024. Já o Rio Iaco atingiu 0,34 cm em Sena Madureira, também o menor nível já registrado, superando a marca de 0,35 cm registrada em setembro.

O governo do Acre, por meio do Gabinete de Crise, Seca e Estiagem 2024, está coordenando ações em conjunto com as Defesas Civis municipais para mitigar os impactos da seca. Entre as medidas, destaca-se a suspensão do uso do fogo em todo o território estadual, estabelecida pela Portaria nº 123. Além disso, o governo tem realizado reuniões semanais de coordenação e monitoramento, que envolvem diversas secretarias e órgãos, visando minimizar os efeitos das mudanças climáticas.

O coronel Carlos Batista, comandante da Defesa Civil Estadual, afirmou que a atuação integrada entre os órgãos federais, estaduais e municipais tem sido essencial para o enfrentamento da seca. A gestão está focada em ações de monitoramento e fiscalização diários, além do combate a crimes ambientais. A Operação Sine Ignis, por exemplo, intensifica a fiscalização e combate às queimadas e ao desmatamento no estado.

Além disso, o governo também está investindo em medidas de adaptação e distribuição de água nas áreas mais afetadas. Filtros de água potável foram instalados em unidades de gestão integradas, enquanto o monitoramento da qualidade do ar e dos recursos hídricos é feito de maneira contínua. Até o momento, foram disponibilizados R$ 10,9 milhões em recursos, sendo R$ 6,4 milhões destinados ao combate a incêndios, como parte dos esforços para conter a emergência ambiental.

Fonte: Agência de Notícias do Acre

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MEIO AMBIENTE

Poluição e queimadas no Acre afetam qualidade do ar e rios chegam a níveis críticos

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A crise ambiental no Acre se intensifica com o avanço das queimadas e a persistente seca que atinge a região desde o início de junho. Na última semana, municípios como Cruzeiro do Sul e Porto Acre registraram níveis alarmantes de poluição atmosférica, colocando a população em alerta devido à alta concentração de material particulado (PM 2.5) no ar.

Em Cruzeiro do Sul, a situação foi considerada crítica. Na terça-feira, 10 de setembro, a concentração de PM 2.5 chegou a 152 microgramas por metro cúbico (ug/m³), sete vezes acima do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No dia seguinte, as aulas foram suspensas, e a qualidade do ar foi classificada como uma das piores entre os 22 municípios do estado.

Porto Acre também enfrentou um cenário grave, registrando, no dia 6 de setembro, a maior concentração de poluentes no ar, com 277 ug/m³, o que representa 14 vezes o máximo recomendado pela OMS. As queimadas, impulsionadas pela preparação de áreas para agricultura e pecuária, são apontadas como a principal causa da deterioração da qualidade do ar. Nos primeiros 11 dias de setembro, Porto Acre teve oito dias classificados como de péssima qualidade.

O impacto da poluição não se limita ao ar. A falta de chuvas e o calor intenso também afetam os principais rios da região, que estão em níveis críticos de vazante. O rio Acre, em Rio Branco, registrou 1,27 metros de profundidade, apenas dois centímetros acima do menor volume já registrado em sua história. Em Brasiléia, o rio Acre está com 78 centímetros, o pior nível em cinco décadas. No Juruá, o cenário é similar, com rios apresentando níveis tão baixos que dificultam a navegação e o acesso das comunidades ribeirinhas.

O prolongamento da estiagem, associado ao aumento das queimadas, impõe desafios urgentes para o Acre. As previsões meteorológicas indicam que o estado deve enfrentar chuvas abaixo da média até o final do ano, aumentando a pressão sobre os recursos naturais e a população mais vulnerável.

Fonte: Fábio Pontes, O Varadouro – Foto: Sérgio Vale

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MEIO AMBIENTE

Audiência pública discute crise hídrica no Acre com participação de Marina Silva

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No dia 17 de setembro, às 8h30, será realizada uma audiência pública no auditório da Associação dos Municípios do Acre (AMAC), com o objetivo de debater soluções para a crise hídrica que afeta o estado. O evento contará com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para discutir o impacto das secas e inundações que vêm ocorrendo no Acre.

A crise hídrica tem causado danos significativos às comunidades locais, afetando o fornecimento de água e a economia da região. O debate tem como propósito encontrar medidas para mitigar os efeitos das secas e das enchentes, buscando soluções que possam atender tanto o meio urbano quanto rural.

Durante a audiência, representantes de diferentes setores da sociedade civil, especialistas em meio ambiente e líderes comunitários estarão presentes para colaborar na busca de estratégias viáveis. A participação popular é vista como crucial para o sucesso das discussões.

A crise hídrica no Acre tem sido uma preocupação recorrente, exigindo ações coordenadas entre o governo federal, estadual e municipal. O evento surge como uma tentativa de alinhar esses esforços em prol da população e do desenvolvimento sustentável da região.

Foto: Agência Brasil

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