Connect with us

Notícias

Cheia do Rio Juruá leva à remoção de famílias e suspensão de aulas em Cruzeiro do Sul

Published

on

A Prefeitura de Cruzeiro do Sul iniciou nesta terça-feira (18) a remoção de famílias afetadas pela cheia do Rio Juruá, que ultrapassou a cota de transbordo ao atingir 13,65 metros. O primeiro grupo foi levado para um abrigo na Escola Corazita Negreiros, no bairro Telégrafo.

O prefeito Zequinha Lima acompanhou a vistoria das áreas atingidas junto à Defesa Civil e à Secretaria de Assistência Social. O nível do rio continua subindo cerca de 4,5 cm a cada 12 horas, segundo a Defesa Civil.

Cerca de 137 famílias estão sem energia elétrica, e equipes seguem em prontidão para novas remoções. Quatro famílias solicitaram abrigo municipal, enquanto outras duas buscaram apoio com parentes.

A cheia resultou na suspensão das aulas em sete escolas, incluindo unidades no bairro Miritizal e na Comunidade Boca do Moa. Algumas escolas foram transformadas em abrigos temporários.

A Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone (68) 3965-6237, e o Corpo de Bombeiros, pelo número 193.

Notícias

Rio Juruá volta a atingir cota de transbordo em Cruzeiro do Sul

Published

on

O Rio Juruá voltou a alcançar a cota de transbordo na manhã desta quinta-feira (10), em Cruzeiro do Sul. A medição realizada às 7h registrou o nível do manancial em 12,99 metros, valor próximo do limite de 13 metros estabelecido para o transbordamento.

A elevação ocorre após dias de chuvas intensas na região. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros mantêm o monitoramento em tempo integral e alertam moradores das áreas ribeirinhas sobre a possibilidade de alagamentos.

Em março deste ano, o Rio Juruá chegou a 13,79 metros, provocando o deslocamento de dezenas de famílias. Diante do novo cenário, as autoridades reforçaram o estado de prontidão para atendimento emergencial caso a situação se agrave.

Continue Reading

Assessoria

Prefeitura de Rio Branco realiza entrega de cestas básicas em comunidades rurais

Published

on

A Prefeitura de Rio Branco iniciou a entrega de cestas básicas em comunidades rurais atingidas por desastres naturais. A ação é parte de um programa de ajuda humanitária que tem como foco atender famílias em situação de vulnerabilidade.

A primeira etapa da distribuição começou na comunidade da Vila Manoel Marques, localizada no km 14 da Estrada Transacreana. Aproximadamente 440 famílias estão sendo atendidas nesta fase inicial. A previsão é de que, na etapa seguinte, o número de beneficiados chegue a 4.400 famílias, em 37 comunidades da zona rural.

A iniciativa é realizada em parceria com o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), além da Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro) e da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec).

Segundo o secretário da Seagro, Eracides Caetano, as entregas estavam previstas para o ano anterior, mas foram interrompidas devido às enchentes. Com a retomada do cronograma, a prefeitura pretende concluir as entregas até o fim de abril.

A presidente da Associação Nova Esperança, Rosiane Vieira, afirmou que a seca de 2024 afetou a produção agrícola local, dificultando o sustento das famílias da região. O coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, informou que a ação também prevê, em etapas posteriores, a distribuição de roupas e kits de limpeza.

A medida busca mitigar os impactos causados por eventos climáticos em áreas com acesso limitado a serviços públicos.

Continue Reading

Notícias

Acre mantém três nomes na lista do trabalho escravo

Published

on

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou no dia 9 de abril de 2025 uma nova atualização do Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo. Conhecida como “lista suja”, essa relação traz atualmente 745 nomes, entre pessoas físicas e jurídicas de todo o país. A lista é revisada e publicada a cada seis meses, conforme determina a Portaria Interministerial MTE/MDHC/MIR nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Na nova atualização, 155 novos empregadores foram incluídos no cadastro, com predominância de atividades ligadas à criação de bovinos, cultivo de café, trabalho doméstico, produção de carvão vegetal e extração de minerais. As exclusões também ocorrem periodicamente, conforme o tempo de permanência de dois anos estipulado para cada nome.

O Acre não teve novos registros incluídos nesta rodada, mas permanece com três nomes ativos no cadastro. O único com estabelecimento localizado no estado é Sandro Ferreira da Silva, proprietário da Fazenda Retiro, situada no km 24 da BR-364, no município de Manoel Urbano. Os outros dois nomes relacionados ao estado são Hudson Primo Coelho, cujo endereço está registrado na Bahia, e João Paulo Nunes da Silva, residente no Mato Grosso. Ambos permanecem vinculados ao Acre na listagem do MTE, embora não possuam propriedades no estado atualmente.

A inclusão de um nome na lista só ocorre após a conclusão de um processo administrativo, iniciado com a lavratura de auto de infração durante fiscalização da Inspeção do Trabalho. O procedimento garante o direito de defesa dos acusados e só resulta em inclusão após decisão final, sem possibilidade de recurso. A medida não é considerada uma penalidade, mas uma ação de transparência prevista pela Constituição e pela Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade da lista em 2020.

As fiscalizações que resultam na inclusão de empregadores no cadastro podem contar com apoio de diversos órgãos, como o Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Defensoria Pública da União e forças de segurança estaduais. Os autos lavrados nessas operações registram violações como ausência de registro em carteira, alojamentos inadequados, jornadas excessivas e outras irregularidades que caracterizam trabalho análogo à escravidão.

Denúncias de casos semelhantes podem ser feitas de forma sigilosa e remota por meio do Sistema Ipê, criado pela Secretaria de Inspeção do Trabalho em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O sistema está integrado ao fluxo nacional de atendimento às vítimas desse tipo de violação.

O governo federal afirma que a manutenção e divulgação da lista contribuem para o cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 8.7 da Agenda 2030 da ONU, que prevê a eliminação do trabalho forçado, da escravidão moderna e do tráfico de pessoas.

A lista completa está disponível para consulta pública no site oficial do Ministério do Trabalho e Emprego.

Continue Reading

Tendência