A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promove nos dias 25 e 26 de julho, uma imersão no modelo de negócios cooperativista no Acre. O estado foi escolhido junto a Minas Gerais para sediar um programa de imersão para formadores de políticas públicas, organizações parceiras e órgãos internacionais, em cooperativas que atuam em prol da conservação e harmonia com o meio ambiente, ao mesmo tempo que geram desenvolvimento social e crescimento inclusivo.
A programação ocorre em preparação para a Conferência das Partes (COP) 29, que representa um momento crucial no diálogo global sobre mudanças climáticas, reunindo governos e organizações da sociedade civil de todo o mundo para discutir e definir ações concretas para combater esse desafio premente. É cada vez mais evidente a necessidade de incorporar abordagens inovadoras e inclusivas para enfrentar as questões climáticas. Uma dessas abordagens é o cooperativismo, um modelo de negócios baseado na colaboração, equidade e sustentabilidade.
Enquanto organização de representação de todas as cooperativas no Brasil, o Sistema OCB tem a missão de conscientizar os formuladores de políticas públicas sobre a atuação das cooperativas baseada em princípios de democracia, igualdade, equidade e solidariedade, garantindo que as comunidades locais tenham voz ativa nas decisões que afetam seus meios de vida e seu ambiente. Ao trazer essas comunidades para o centro das discussões sobre mudanças climáticas, podemos assegurar soluções mais equitativas e eficazes.
“Valdemiro Rocha, presidente do Sistema OCB do Acre, apresenta o modelo cooperativista para a comitiva de ministérios e organizações internacionais.”
“A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) representa todas as cooperativas no Brasil, promovendo democracia, igualdade, equidade e solidariedade.”
Além disso, o modelo cooperativista está alinhado com os princípios de desenvolvimento sustentável, priorizando o uso responsável e ético dos recursos naturais. As cooperativas, por sua natureza, tendem a adotar práticas sustentáveis em suas operações, desde a produção agrícola até a geração de energia renovável. Isso não apenas reduz o impacto ambiental, mas também promove tecnologias e métodos de produção inovadores que podem ser compartilhados globalmente, acelerando a transição para economias de baixo carbono.
No Acre, a Jornada Cooperativa rumo à COP 29 contará com representantes de diversos ministérios, incluindo Agricultura e Pecuária (MAPA), Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Desenvolvimento Agrário (MDA), Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (MEMP), Minas e Energia (MME), além de outras entidades como a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Assessoria Especial da Presidência da República (AEPR), Organização das Nações Unidas (ONU), Centro Internacional de Comércio (ITC) e Banco Mundial (BIRD).
A programação tem início na sede da unidade estadual da OCB no Acre e inclui visitas às cooperativas Sicredi Biomas, Sicoob Uni Acre e Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) em Rio Branco, além da Cooperativa Agroextrativista de Xapuri (Cooperxapuri) e uma visita à Reserva Extrativista Chico Mendes.
A Jornada Cooperativa rumo à COP 29 no Acre destaca a importância das cooperativas na construção de um futuro sustentável. A OCB acredita que, ao capacitar e envolver as cooperativas, será possível alcançar soluções mais equitativas e eficazes para os desafios ambientais. Esse evento é um passo crucial para consolidar a posição das cooperativas brasileiras como protagonistas na agenda climática global, promovendo um desenvolvimento econômico que respeite e preserve o meio ambiente.
Estão abertas as inscrições para a oficina “Distribuição Independente: como fazer curtas-metragens circularem por festivais de cinema”, com o realizador audiovisual Juraci Júnior. A oficina será realizada de modo virtual, nos dias 20 e 21 de novembro, das 19h30 às 21h30, gratuitamente.
A iniciativa faz parte de uma série de ações de democratização da cultura promovidas pela agente territorial Rafaela Correia, que integra o Programa Comitê de Cultura do Ministério da Cultura (MINC).
Nesta edição, o Circuito Cultural terá como foco o setor audiovisual. A programação está dividida em três atividades: o Cine Debate, que apresentou curtas-metragens produzidos na cidade por meio da Lei Paulo Gustavo no dia 14 de novembro, além de duas oficinas on-line, sendo uma de Distribuição Independente e outra de Elaboração de Projetos Culturais.
A oficina de distribuição é voltada para produtores audiovisuais contemplados nos últimos editais de fomento, como a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc, tanto em âmbito municipal quanto estadual. O objetivo é auxiliar um grupo de cineastas locais na busca por estratégias eficazes para a distribuição de seus trabalhos.
Sobre o facilitador
Juraci Júnior atua como diretor audiovisual em obras de ficção, documentários e videoclipes. Participa ativamente de festivais de cinema pelo Brasil e partes do mundo, além de mesas, colóquios e debates sobre a produção audiovisual contemporânea brasileira. Distribui seus filmes de maneira independente há 8 anos, tendo conquistado espaço em importantes festivais de cinema no Brasil e exterior, além de licenciar obras para plataformas de conteúdo brasileiro. É um dos selecionados do 6º Vitrine Lab, curso livre sobre distribuição cinematográfica oferecido pela Vitrine Filmes, uma das mais importantes distribuidoras independentes do país.
O curta-metragem Catador de Sons e o clipe musical Barranco foram exibidos pela primeira vez na noite da última quinta-feira (13), no espaço Tapiri Cinema da Floresta em Porto Velho. Com plateia lotada, as obras emocionaram o público e Bira Lourenço, artista e pesquisador de sons, tema central do documentário.
“É ver além. Com o clipe Barranco eu percebi coisas que não estavam tão evidentes para mim, na minha música. Já no filme Catador o que mais me impressiona é a sensibilidade de como o material captado. Eu me vi de corpo e alma entregue à minha arte. Eu sou esse catador”, comenta Bira durante bate-papo com a plateia.
Para Jussara Assmann, coordenadora geral da produção das duas obras, o audiovisual foi um grande desafio. “Coordenar dois projetos audiovisuais foi um desafio e aprendizado, onde as linguagens de arte se entrelaçam e se completam com o talento, profissionalismo e sensibilidade das pessoas envolvidas”, afirma.
O filme se propõe a discutir o cotidiano amazônico, por meio da observação constante, em pesquisas dos artistas Bira e Jussara Assmann, que destacam a capacidade polifônica de Porto Velho e seu entorno. Já o clipe musical Barranco propõe ao público uma viagem sensorial pelas beiras de rios amazônicos. A música executada por Bira Lourenço e Catatau Batera faz parte do álbum Sons de Beira. Kaline Leigue, artista rondoniense, interpreta a música em uma performance por entre o barro, o rio Madeira e o amanhecer em Porto Velho.
Catador de Sons com direção e roteiro de Juraci Júnior, produção executiva de Val Barbosa, direção de fotografia de Avener Prado, som direto de Hugo Borges e coordenação geral de Jussara Assmann. O clipe musical Barranco tem direção e roteiro de Juraci Júnior, produção executiva de Jussara Assmann, direção de fotografia de Jordan Cruz e música de Bira Lourenço e Catatau Batera.
O documentário Catador de Sons e o clipe Barranco foram realizados graças a aprovação no Edital 01/2024 – SEJUCEL – Audiovisual – bolsas para Artes em Vídeo, com recursos da Lei Paulo Gustavo.
CNC inspira gestão humanizada através do Programa de Engajamento VEM
Presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC destaca iniciativa que realiza uma gestão humanizada e culturalmente transformadora através do Programa de Engajamento VEM
Com foco em fortalecer vínculos e promover o sentimento de pertencimento entre seus colaboradores, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tem se destacado nacionalmente por sua atuação voltada à valorização das pessoas. Um dos principais pilares dessa conquista é o Programa de Engajamento VEM – Viva Esses Momentos, desenvolvido pela Gerência Executiva de Recursos Humanos, que reúne um conjunto de ações voltadas ao reconhecimento profissional, à integração familiar e à promoção da qualidade de vida.
O resultado desse trabalho é expressivo: a CNC registrou um aumento de 7% em seu índice de favorabilidade interna, que passou de 86 para 92 nos últimos dois anos. Essa evolução é reflexo direto de uma cultura organizacional que compreende a importância do bem-estar coletivo para o desempenho institucional.
Dividido em nove eixos – Vem Falar, Vem Escutar, Vem Contratar, Vem Inspirar, Vem Desenvolver, Vem Compartilhar, Vem Cuidar, Vem Agradecer e Vem Comemorar – o programa busca fortalecer a relação entre a instituição e seus colaboradores, estimulando o diálogo, o reconhecimento e a convivência em harmonia.
Entre as atividades que mais se destacam, o Dia da Família vem sendo celebrado como uma oportunidade de aproximar colaboradores e seus familiares em experiências únicas, realizadas em locais simbólicos como o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e o Jardim Botânico de Brasília. Esses encontros representam mais do que momentos de lazer: expressam a essência de uma gestão que enxerga o ser humano como protagonista do sucesso institucional.
O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Acre e vice-presidente da CNC, Leandro Domingos, destacou a relevância da iniciativa e o impacto positivo que ela gera em todo o Sistema Comércio.
“O que a CNC tem construído por meio do Programa VEM é, notadamente, um exemplo de como a valorização do ser humano pode transformar o ambiente de trabalho em um espaço de propósito e realização. Quando a instituição reconhece e celebra o papel de cada colaborador, ela fortalece seus resultados e cria uma cultura sustentável, baseada em confiança, pertencimento e cooperação. Esse é o caminho que inspira todo o Sistema Comércio no Brasil”, afirmou.
O reconhecimento das boas práticas adotadas pela CNC também vem de fora. Em 2025, a Confederação foi eleita a melhor organização do Brasil na categoria Setor de Serviços Diversos, no prêmio Lugares Mais Incríveis para Trabalhar, promovido pelo Estadão em parceria com a FIA Business School (USP). No cenário internacional, a entidade recebeu a medalha de ouro Brandon Hall, uma das mais respeitadas premiações de Recursos Humanos do mundo.
Com 309 colaboradores, a CNC comprova que investir em pessoas é investir em resultados duradouros. O Programa VEM confirma esse compromisso ao transformar o ambiente de trabalho em um espaço de convivência saudável, de aprendizado mútuo e, principalmente, de felicidade compartilhada — valores que refletem a essência do Sistema Comércio em todo o país.