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MEIO AMBIENTE

Coordenador da Defesa Civil de Rio Branco fala da necessidade de política permanente de prevenção

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O Rio Acre na capital acreana aumentou a velocidade de vazante, nas últimas três horas. A medição realizada às 12 horas desta terça-feira (4), indica que o nível do manancial agora é de 17,43m.

Durante entrevista, o coordenador Municipal de Defesa Civil, tenente coronel Cláudio Falcão, enfatizou a importância do trabalho de prevenção dos casos de enchentes. De acordo com ele, cheias como esta serão mais comuns, o que deve ser feito é um trabalho unificado entre Município, Estado e União.  

“A defesa civil não pode descartar desastres, nós sempre esperamos que eles não aconteçam, mas se acontecer, devemos estar preparados. Devemos está fazendo estudo de casos e prevenindo, esses eventos extremos vão acontecer com mais frequência, então não podemos deixar para combater apenas no momento em que ele acontecer. A política permanente de prevenção, é que a defesa civil faz e precisa de apoio do município, governo do estado e da união”, disse Falcão. 

Cerca de 69 mil pessoas foram atingidas pelas enchentes do Rio Acre. Na capital acreana, mais de 3 mil pessoas estão abrigadas em escolas e no Parque de Exposições que foram transformados em abrigos pelo governo e prefeitura.

MEIO AMBIENTE

Turismo comunitário é reforçado na Resex Chico Mendes com ações de mapeamento, capacitação e infraestrutura

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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou entre os dias 31 de março e 10 de abril de 2025 uma série de ações voltadas ao fortalecimento do turismo de base comunitária na Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, no Acre. A iniciativa, com apoio do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL Brasil), representa um passo estratégico na valorização do extrativismo e na geração de alternativas econômicas sustentáveis para as populações locais.

Entre as ações, destaca-se o mapeamento do trecho Wilson Pinheiro, em Brasiléia, com mais de 65 quilômetros percorridos para melhorar a sinalização, remover obstáculos em áreas afetadas por quedas de árvores e identificar pontos críticos. Em Epitaciolândia, no trecho denominado “Geoglifos”, a equipe verificou a estrutura de hospedagem comunitária e confirmou o potencial turístico da região, que reúne atrativos naturais, sítios arqueológicos e relatos históricos ligados aos movimentos de resistência florestal.

A capacitação das comunidades também foi parte central da estratégia. No dia 9 de abril, no Seringal Floresta, em Xapuri, uma oficina reuniu 30 moradores para debater práticas de sinalização de trilhas e o papel das trilhas de longo curso como ferramenta de desenvolvimento territorial.

A consolidação da Trilha Chico Mendes como produto turístico visa integrar preservação ambiental, geração de renda e valorização cultural. A proposta é que a trilha funcione não apenas como atrativo, mas como instrumento de fortalecimento das organizações comunitárias e de construção de uma economia baseada no uso sustentável dos recursos florestais.

O ASL Brasil, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e executado por instituições como CI-Brasil, Funbio e FGV Europe, atua em diversos estados da Amazônia Legal, com foco na criação e gestão de Unidades de Conservação, recuperação de áreas degradadas e incentivo a cadeias produtivas sustentáveis.

A ação na Resex Chico Mendes contribui para a construção de modelos econômicos sustentáveis em áreas protegidas e reforça o papel do turismo comunitário como instrumento de permanência das populações tradicionais em seus territórios, com autonomia e conservação da biodiversidade.

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MEIO AMBIENTE

Sebrae e MMA firmam acordo para ampliar empreendedorismo sustentável no Brasil

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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) assinaram nesta quarta-feira (7) um termo de cooperação voltado à promoção do empreendedorismo sustentável entre pequenos negócios. A cerimônia ocorreu durante a abertura do Congresso Internacional de Sustentabilidade para Pequenos Negócios (Ciclos), no auditório do Sebrae Nacional, em Brasília (DF).

O acordo prevê a ampliação da parceria entre as duas instituições, com ações de divulgação de produtos e serviços relacionados ao desenvolvimento sustentável e à preservação ambiental, direcionadas à rede de empreendedores atendidos pelo Sebrae.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância de transformar compromissos ambientais em ações concretas. “Temos um compromisso com o desmatamento zero até 2030. A COP 30 é o nosso grande desafio. As respostas já estão dadas, precisamos implementar o que decidimos ao longo de 33 anos”, afirmou.

O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, reforçou o papel social da instituição. “Pertencemos a uma causa importante, a de um mundo sustentável, inovador e que inclua os que ainda convivem com a fome e a miséria”, declarou.

A diretora de Administração e Finanças do Sebrae, Margarete Coelho, ressaltou a responsabilidade institucional no tema da sustentabilidade. Já o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, José Zeferino Pedroso, apontou o evento como espaço estratégico para fortalecer o empreendedorismo e a inovação.

O diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick, lembrou que o Centro Sebrae de Sustentabilidade, localizado em Cuiabá (MT), já impactou mais de 7 milhões de brasileiros com conteúdos digitais e ações presenciais, incluindo eventos internacionais.

O evento Ciclos é organizado pelo Sebrae Nacional e pelo Sebrae Mato Grosso. A programação inclui palestras, painéis temáticos e exposições de iniciativas que posicionam os pequenos negócios como agentes relevantes no enfrentamento das mudanças climáticas. O congresso também contribui para os debates preparatórios da COP 30, prevista para ocorrer em novembro, em Belém (PA).

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MEIO AMBIENTE

Expedição monitora biodiversidade na Estação Ecológica Rio Acre

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Monitoramento ambiental inclui fauna e flora com protocolos do ICMBio; atividade apoia conservação do rio que abastece Rio Branco (AC)

Uma expedição formada por 40 participantes está em andamento desde abril de 2025 na Estação Ecológica (Esec) Rio Acre, no sudoeste do estado. A iniciativa tem o objetivo de monitorar a fauna e a flora da região, utilizando os protocolos do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A unidade é considerada estratégica por proteger as cabeceiras do rio Acre, principal via de transporte e fonte de água para Rio Branco. A ação inclui o uso de técnicas padronizadas para coleta de dados sobre mamíferos, aves, borboletas e plantas — espécies consideradas bioindicadoras da qualidade ambiental.

O protocolo de borboletas é coordenado pela bióloga Muriele Furtado de Assis e utiliza armadilhas com iscas feitas de banana e caldo de cana. Os indivíduos são fotografados, marcados e devolvidos à floresta. O registro de tribos que preferem áreas abertas pode indicar sinais de degradação florestal.

O monitoramento de mamíferos e aves é realizado por meio do método TEAM (Avaliação e Monitoramento da Ecologia Tropical), com a instalação de 60 armadilhas fotográficas. A atividade é coordenada por Elildo Carvalho Junior, do CENAP/ICMBio, e conta com apoio de mateiros locais, como Jorgimar Costa dos Santos, de Brasiléia (AC). A técnica busca identificar a presença de espécies que exercem papel importante na dispersão de sementes e na manutenção do ecossistema.

Para as plantas, o protocolo é liderado pelo biólogo Marcelo Lima Reis e usa amostragens em forma de cruz de malta para medir a biomassa e estimar a quantidade de carbono armazenado. Já o protocolo avançado envolve equipes dos Jardins Botânicos do Rio de Janeiro e de Nova Iorque, responsáveis pela coleta e identificação das espécies em laboratório.

A chefe da unidade, Malu Zambom, afirmou que a operação seguiu conforme o previsto, apesar dos desafios logísticos. Ela destacou o trabalho dos Agentes Temporários Ambientais (ATAs) e o papel da expedição para fortalecer a gestão da Esec. “Aguardamos os dados para qualificar ainda mais nosso trabalho na conservação das nascentes do rio Acre”, declarou.

A Esec Rio Acre foi criada com a finalidade de proteger as cabeceiras do rio e garantir a integridade dos ecossistemas associados. Os dados gerados pela expedição integram os indicadores de monitoramento ambiental do ICMBio e contribuem com políticas públicas voltadas à conservação da biodiversidade na Amazônia.

Foto: Jessica dos Anjos/ICMBio

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