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Educação

Estados da Amazônia concentram menor oferta de educação ambiental nas escolas públicas

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Dados do Censo Escolar 2024, realizado pelo Inep, mostram que quatro dos sete estados brasileiros com menor presença de educação ambiental nas redes públicas estão localizados na Amazônia. Acre, Amazonas, Roraima e Pará integram a lista. O levantamento inclui as redes estaduais e municipais de ensino.

O estudo revela que, além dos estados amazônicos, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro também apresentam baixos índices de ações voltadas para educação ambiental. Esta é a primeira vez que o Censo Escolar avalia esse tipo de informação de forma detalhada.

No Pará, onde será realizada a COP30, a diferença entre as redes estadual e municipais é significativa. Todas as escolas estaduais informaram desenvolver atividades relacionadas à educação ambiental, enquanto parte expressiva das escolas municipais não relatou ações específicas.

No Rio Grande do Sul, a educação ambiental está presente em 80% das escolas municipais, mas apenas 5% das escolas estaduais trabalham o tema. Em resposta, a secretaria estadual implantou, em 2025, um novo referencial curricular que inclui a questão climática como tema transversal.

De acordo com a professora Narjara Mendes, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), a educação ambiental nas escolas busca promover a compreensão sobre conflitos socioambientais, a exploração dos recursos naturais e a sociedade de consumo.

Apesar da Política Nacional de Educação Ambiental completar 25 anos em 2024, um terço das escolas públicas do país não realizou atividades relacionadas ao tema no mesmo ano. O Brasil também registrou eventos climáticos extremos, como secas, ondas de calor e queimadas recordes.

A principal forma de inserção da educação ambiental nas escolas é por meio de projetos transversais ou interdisciplinares (64%), seguida pela inclusão em conteúdos curriculares (52%). Apenas 11% das escolas possuem disciplinas específicas sobre o tema e 10% desenvolvem a educação ambiental como eixo estruturante.

O Ministério da Educação informou que atualizou a Política Nacional de Educação Ambiental em 2024 e apoia cursos de formação para professores e coordenadores pedagógicos. Um projeto aprovado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados prevê destinação de parte dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola para ações de educação ambiental e sustentabilidade.

Fonte: O Globo

Educação

Rio Branco inicia na próxima semana distribuição de kits escolares para alunos

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A Prefeitura de Rio Branco começará, na próxima semana, a distribuição de kits de material escolar e uniformes para estudantes das escolas municipais. A ação será coordenada pela Secretaria Municipal de Educação (Seme) e beneficiará alunos das zonas urbana e rural.

Os kits chegaram ao almoxarifado da Seme nesta terça-feira, 20 de maio de 2025. O prefeito em exercício e titular da pasta, Alysson Bestene, acompanhou o recebimento dos materiais que serão encaminhados a todas as unidades de ensino da capital.

De acordo com Alysson Bestene, a entrega reforça a política municipal de investimentos na educação. Ele destacou que, além dos kits escolares, a gestão tem realizado ações como a ampliação da merenda escolar, com a inclusão do café da manhã, e a distribuição de uniformes confeccionados por malharias locais.

Os kits incluem cadernos, lápis, giz de cera, borracha, apontadores e canetas, visando garantir que os estudantes tenham os materiais necessários para as atividades pedagógicas. A Prefeitura também investe em tecnologia educacional, com a entrega de tablets e notebooks às escolas, além da preparação para a implementação de aulas de robótica no currículo.

O investimento na aquisição dos kits escolares ultrapassa R$ 1,7 milhão, com recursos do orçamento próprio do município. Segundo Bestene, a meta é fortalecer a qualidade do ensino municipal, que já alcançou o segundo lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com a expectativa de novas melhorias.

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Educação

Acre amplia ações de educação indígena com apoio do Programa REM e agentes agroflorestais

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O Governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), está implementando o projeto “Educação Intercultural Diferenciada Indígena”, com o objetivo de fortalecer a educação escolar indígena em 12 municípios do estado. A ação integra o subprograma Territórios Indígenas da Fase II do Programa REM Acre (REDD+ Early Movers), iniciativa de cooperação internacional financiada por Alemanha e Reino Unido.

A iniciativa atende mais de 6.500 estudantes em 142 escolas indígenas, promovendo um modelo pedagógico intercultural que integra conhecimentos tradicionais e ocidentais. Segundo o chefe do Departamento de Gestão Escolar Indígena da SEE, Francisco Charles Fernandes Falcão, o projeto transforma os saberes locais em conteúdos pedagógicos. “Trabalhamos tanto os conhecimentos indígenas quanto os não indígenas dentro do processo de escolarização”, afirmou.

Um dos principais diferenciais do projeto é a atuação dos Agentes Agroflorestais Indígenas (AAFIs) nas escolas, como educadores ambientais. Eles contribuem com a formação dos alunos por meio da transmissão de conhecimentos sobre a floresta, práticas tradicionais de plantio e colheita, manejo sustentável e gestão territorial.

De acordo com a coordenadora-geral do Programa REM Acre – Fase II, Marta Azevedo, os AAFIs também fortalecem a soberania alimentar. “Esse projeto tem contribuído com a formação pedagógica de professores indígenas e integrado os Agentes Agroflorestais Indígenas ao ambiente escolar, fortalecendo os saberes locais e a gestão do território”, destacou.

Na escola Huni Kui Yube, localizada no Alto Rio Envira, em Feijó, os resultados da ação já são percebidos. “Os agentes agroflorestais trouxeram uma grande contribuição na alimentação escolar, ensinando o tempo certo de plantar e colher. Isso garante uma merenda de qualidade, com alimentos produzidos na própria comunidade”, relatou o professor Antônio José Gomes da Silva.

A participação dos AAFIs também fortalece o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com apoio da Emater, Seagri, Funai e da Cooperação Técnica da Alemanha (GIZ). Foram realizadas oficinas para reorganização da produção de alimentos nas aldeias, respeitando hábitos alimentares tradicionais. “O trabalho conjunto resultou no aumento da produção de alimentos e no resgate de produtos tradicionais que estavam sendo esquecidos”, afirmou Antônio Gomes.

O Programa REM Acre tem como objetivo apoiar governos que adotam políticas de proteção das florestas e redução de emissões por desmatamento. O Acre foi o primeiro estado brasileiro a implementar a iniciativa, tornando-se referência na área ambiental e na promoção de serviços ambientais sustentáveis.

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Educação

Acre abre seleção para bolsas de pesquisa em gestão pública

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O Governo do Acre lançou nesta quinta-feira, 16 de maio, o processo seletivo para concessão de bolsas voltadas a projetos de pesquisa e inovação na área de gestão pública. A iniciativa é realizada em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac).

As inscrições estão abertas até 6 de junho de 2025 e devem ser feitas por meio do site oficial do governo: www.ac.gov.br.

Podem participar profissionais com nível superior completo e que não possuam vínculo empregatício. São oferecidas duas categorias de bolsas: R$ 5.500 para pesquisadores e R$ 7.500 para coordenadores.

O processo seletivo será dividido em quatro fases: análise de documentos, avaliação do currículo, análise do projeto de inovação e entrevista. Os critérios de participação variam conforme a vaga, com exigência de formação nas áreas de direito, administração, gestão pública, tecnologia da informação, engenharia de redes e gestão de projetos.

De acordo com o secretário de Administração, Paulo Roberto Correia, o objetivo é incorporar soluções tecnológicas à administração pública e incentivar a pesquisa aplicada. “Essa é uma oportunidade de contribuir com a transformação da gestão pública no Acre”, afirmou.

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