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Criminosos invadem Parque Chico Mendes e furtam Jabutis

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O Parque Chico Mendes, localizado em Rio Branco, foi alvo de uma invasão criminosa que resultou no furto de diversos jabutis. A diretora do Parque, Josilene Guimarães, tomou conhecimento do ocorrido quando um visitante informou ter encontrado um jabuti solto, o que chamou sua atenção, já que esses animais costumam ficar escondidos. Após uma busca, apenas 11 jabutis foram encontrados, dos 26 que habitavam o local.

Ao lamentar o episódio, Josilene Guimarães destacou que, infelizmente, há uma demanda na região amazônica pelo consumo de jabutis, o que sugere que os animais provavelmente foram vendidos para alguém interessado em consumi-los. A situação revela a triste realidade do tráfico de animais silvestres, uma prática ilegal que ameaça a fauna local.

Diante do ocorrido, a polícia foi acionada e o coronel Ezequiel Bino, do Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco, juntamente com o secretário de Meio Ambiente, Carlos Nasserala, dirigiram-se ao Parque para investigar o caso e obter informações. O furto foi registrado na delegacia de Polícia Civil local.

É importante ressaltar que o Parque Chico Mendes conta com um sistema de vigilância composto por dez câmeras de segurança, instaladas por meio do projeto “Rio Branco Mais Segura”, da prefeitura. Essas câmeras foram essenciais para flagrar a ação dos criminosos. Nas imagens capturadas, é possível observar três indivíduos, sendo um deles menor de idade, carregando os jabutis pela parte mais isolada do Parque, adentrando a mata para fugir dos vigilantes.

O furto de jabutis no Parque Chico Mendes evidencia a necessidade de reforçar a segurança e intensificar as ações de combate ao tráfico de animais silvestres. O trabalho conjunto entre as autoridades, a população e os gestores ambientais é fundamental para garantir a proteção da fauna e da biodiversidade amazônica, assim como a punição dos responsáveis por esses crimes contra o meio ambiente.

Fotos: Val Fernandes/Assessoria Prefeitura de Rio Branco

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Sine Acre amplia busca ativa por vagas para a 1ª Feira do Emprego em Rio Branco

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O Sine Acre iniciou na terça-feira, 18, uma mobilização em empreendimentos de Rio Branco para ampliar o número de vagas ofertadas na 1ª Feira do Emprego, marcada para os dias 28 e 29 na capital. A ação envolve visitas diretas a empresas de diferentes setores com o objetivo de identificar oportunidades disponíveis e cadastrar empregadores interessados em participar do evento.

Desde o início das visitas, as equipes já alcançaram 50 empreendimentos nos bairros Centro e Estação Experimental. As atividades seguem até 15 de dezembro, mesmo após a realização da feira, com o propósito de fortalecer a aproximação entre trabalhadores e empregadores. O trabalho inclui cadastramento de novas empresas, captação de vagas, atualização de dados e apresentação dos serviços gratuitos do Sine, como intermediação de mão de obra, emissão de Carteira de Trabalho, encaminhamento para entrevistas e acesso a cursos do Polo Digital da Seict.

A coordenadora do Sine Acre, Jaqueline Castro, afirmou que a ação tem ampliado o interesse das empresas ao esclarecer que todos os atendimentos são gratuitos. “Estamos sendo muito bem recebidos. Muitos empresários não sabiam que todos os serviços do Sine são gratuitos, e isso muda completamente a adesão. Além de captar vagas, esclarecemos sobre qualificação, parcerias e reforçamos que o nosso atendimento é constante”, disse. Segundo ela, o movimento permite ampliar o número de vagas diárias e da feira, além de alcançar mais trabalhadores.

O titular da Seict, Assurbanípal Mesquita, destacou que a busca ativa representa uma mudança na política estadual de empregabilidade. Ele afirmou que a estratégia cria um fluxo contínuo de oportunidades e aproxima o setor produtivo do poder público. “Nosso objetivo é transformar o Sine em uma ponte ativa, dinâmica e presente no cotidiano econômico”, declarou.

A Feira do Emprego reunirá serviços de atendimento ao trabalhador, oferta de vagas, orientações sobre benefícios trabalhistas, emissão de documentos, cursos do Polo Digital e ações de saúde e cidadania em parceria com secretarias estaduais, governo federal, prefeitura e instituições do setor produtivo. A proposta é consolidar uma rede integrada de estímulo ao emprego e renda no Acre.

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Prefeitura conclui implantação de retornos na Valdomiro Lopes para reduzir acidentes

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A Prefeitura de Rio Branco concluiu nesta sexta-feira, 21 de novembro, a implantação de dois retornos na rua Valdomiro Lopes, via que liga o Bairro da Paz ao Centro, com o objetivo de reorganizar o fluxo e reduzir acidentes no trecho. A intervenção, executada pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), responde ao histórico de ocorrências registradas na área, especialmente no cruzamento com a rua Manaus, onde motoristas realizavam travessias indevidas.

A obra inclui instalação de meios-fios desde a rua Manaus, construção de retornos nos dois sentidos da via e implantação de nova sinalização horizontal e vertical. Segundo a RBTrans, a medida corrige um ponto que concentrava sinistros há vários anos e exigia reorganização do tráfego. O diretor da autarquia, Jairo Cavalcante, explicou que o trecho operava com todas as conversões liberadas, o que aumentava o risco de colisões. “Aqui na rua Valdomiro Lopes está sendo concluída a implementação dos meios-fios, que saem da rua Manaus, onde havia muito índice de acidentes, e a implantação dos dois retornos, tanto no sentido bairro/centro como centro/bairro, para resolver essa questão de sinistro no local”, afirmou.

Cavalcante também destacou a instalação da nova sinalização, que passa por revitalização completa desde a rotatória da Fameta até a rotatória do Manoel Julião. O processo incluiu ainda o fechamento do antigo acesso direto entre a rua Manaus e a Valdomiro Lopes, ponto onde condutores desrespeitavam a sinalização, ocasionando colisões frequentes. A expectativa da RBTrans é que as mudanças eliminem as ocorrências recorrentes. “Por imprudência às vezes dos condutores, não prestavam atenção na sinalização e ocorriam muitos acidentes. Com essa implantação dos retornos, a gente espera que melhore bastante, na verdade zere essa questão de acidente que havia aqui”, completou.

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Sistema de reuso aumenta eficiência no uso da água na irrigação de hortaliças

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Um sistema desenvolvido pela Embrapa Agroindústria Tropical elevou em 61% a eficiência do uso da água na irrigação de hortaliças, segundo resultados de pesquisas realizadas na Serra da Ibiapaba, no Ceará. A tecnologia, que trata e reutiliza a solução nutritiva drenada em cultivos sem solo, foi testada em plantios comerciais de tomate tipo grape e hidropônicos de folhosas, com impacto direto no consumo de água, fertilizantes e energia elétrica, além de reduzir o descarte de efluentes no meio ambiente.

O estudo foi conduzido para responder ao desafio crescente de uso racional da água em regiões onde a produção de hortaliças depende majoritariamente de aquíferos subterrâneos. O pesquisador Fábio Miranda explica que o cultivo irrigado em substrato exige aplicação diária de água acima da necessidade das plantas para manter a salinidade sob controle, o que gera perdas que podem chegar a 30%. Segundo ele, a reutilização da solução drenada permite reduzir o descarte, diminuir a dependência hídrica e otimizar o uso de fertilizantes. “O aproveitamento da solução recolhida de uma planta doente pode contaminar todo o cultivo. Para evitar esse problema, incorporamos processos de tratamento que garantem a reutilização com segurança”, afirma.

Nos testes realizados em estufa comercial com 2.500 metros quadrados, a comparação entre cultivos com e sem reuso mostrou redução de 25% no volume de água efetivamente utilizada na irrigação. A produção de tomate atingiu 18,6 quilos por metro cúbico no sistema com reuso, frente a 11,5 quilos no manejo convencional. O consumo de fertilizantes caiu 29%, equivalente a 900 quilos economizados em um ciclo de 180 dias, o que também representou redução de 24% nos custos do insumo. Para Miranda, o investimento inicial maior é compensado ao longo da produção. “Os custos com implantação são compensados pela redução de despesas com os insumos e, com o tempo, essa economia passa a constituir receita”, explica.

O sistema utiliza filtros de areia de filtragem lenta, tubulações e bombonas de baixo custo, seguidos de esterilização ultravioleta. Cada unidade filtra até 125 litros de solução por hora, e filtros paralelos podem ser ativados conforme o volume necessário. A tecnologia passou por testes microbiológicos no Laboratório de Fitopatologia da Embrapa, incluindo soluções contaminadas com esporos de Fusarium, e apresentou eliminação total de patógenos. O pesquisador Marlon Valentim destaca que tanto a filtragem lenta quanto o tratamento UV têm capacidade de remover micro-organismos. “O sistema de reuso é vantajoso para o produtor, mas é importante considerar a possibilidade de presença de patógenos e realizar o tratamento adequado”, observa.

A pesquisa também apontou resultados ambientais. Na região da Ibiapaba, onde a captação subterrânea é predominante, a reutilização da solução nutritiva reduz a pressão sobre poços e diminui o descarte de resíduos líquidos no solo. O pesquisador Marlos Bezerra explica que o sistema contribui para evitar contaminações. “A eliminação ou redução do descarte desse líquido no solo tem impactos ambientais expressivos por reduzir riscos de contaminação de águas subterrâneas e mananciais”, diz.

A coleta de água de chuva integrada ao sistema ampliou a autonomia hídrica dos cultivos avaliados. Em estufas de 2.500 metros quadrados, o volume captado foi suficiente para atender toda a irrigação de tomateiros durante dois ciclos anuais. Segundo Bezerra, a prática pode ser incorporada pelos produtores da região e de outros estados como forma de reduzir custos e dependência de fontes subterrâneas.

Desde março de 2025, a tecnologia foi adotada também pela empresa Forteagro, em Guaraciaba do Norte, que instalou uma vitrine tecnológica para difusão do sistema em cultivos de folhosas. O proprietário, Gutenberg Pinto, afirma que a iniciativa busca fortalecer a produção local. “Queremos expandir o cultivo protegido para toda a região de Ibiapaba, agregando o conceito de sustentabilidade e criando um espaço para aprendizagem de produtores e técnicos”, declara.

A Embrapa considera a tecnologia pronta para transferência e observa potencial de adaptação para diferentes culturas hidropônicas e regiões do país.

Fonte: Embrapa

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