Nesta terça-feira, o Prefeito Zequinha Lima de Cruzeiro do Sul realizou uma reunião com líderes religiosos e representantes de diversas igrejas e instituições religiosas, juntamente com o coordenador do Iteracre no Juruá, Marcos Lima Verde. O encontro teve como objetivo anunciar uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado para a regularização das áreas dos templos religiosos existentes no município.
Prefeito Zequinha, afirmou que essa iniciativa representa um avanço significativo, uma vez que permitirá que as instituições religiosas tenham suas propriedades devidamente regularizadas, garantindo mais segurança e estabilidade jurídica para esses locais de culto.
A regularização fundiária é uma demanda há muito tempo aguardada pelas comunidades religiosas em Cruzeiro do Sul. Com o apoio da prefeitura e estado, essas instituições poderão ter acesso a títulos de propriedade legalmente reconhecidos.
“Prefeito Zequinha Lima celebra o papel dos templos religiosos em Cruzeiro do Sul: ‘Além do amparo espiritual, são verdadeiros agentes de transformação social em nossa cidade!’ #CruzeiroDoSul #TemplosReligiosos #TransformaçãoSocial #União”
Em suas palavras durante a reunião, o Prefeito Zequinha Lima ressaltou a importância da parceria entre as instituições religiosas e o poder público para o alcance de benefícios sociais. Ele afirmou: “Graças a essa parceria entre instituições e o poder público que muitos são alcançados com obras sociais.” Essa união entre os setores público e privado demonstra a cooperação mútua em prol do bem-estar da população, permitindo que sejam implementadas ações e projetos sociais que beneficiarão a comunidade como um todo.
A regularização fundiária não apenas trará segurança jurídica aos templos religiosos, mas também possibilitará que eles aprimorem suas estruturas físicas, realizem melhorias e expandam suas atividades com mais facilidade. Além disso, os benefícios se estendem aos fiéis e moradores da região, já que tais iniciativas tendem a fomentar o desenvolvimento local e melhorar a qualidade de vida da população.
Com a regularização fundiária dos templos religiosos, o município dá um passo importante e beneficio alcança a todos os cidadãos.
A Secretaria de Estado da Mulher do Acre (Semulher) promoveu, nos dias 23 e 24 de abril, palestras sobre enfrentamento à violência moral e sexual no ambiente de trabalho. A atividade foi direcionada a servidores do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) e do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).
As ações integram o Programa Não Se Cale, que visa orientar trabalhadores e gestores sobre práticas abusivas no contexto profissional. Durante a atividade, foram apresentados os conceitos legais relacionados à violência no trabalho, formas de identificação de condutas abusivas e os canais disponíveis para denúncia.
A secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância da formação contínua em ambientes institucionais como estratégia de prevenção e garantia de espaços seguros. Segundo ela, a violência no trabalho pode passar despercebida e, por isso, é necessário informar e orientar os servidores.
A palestra também buscou estimular a cultura da prevenção entre os participantes. A servidora do Procon Sandra Amorim relatou que a atividade contribuiu para reconhecer diferentes tipos de assédio e reforçar a importância do respeito no ambiente laboral.
O programa segue com atividades previstas em outros órgãos e instituições, e as palestras podem ser solicitadas por e-mail: sec.mulheresac@gmail.com.
A Prefeitura de Rio Branco e o Ministério Público do Estado do Acre realizaram uma reunião na quarta-feira, 23 de abril, com o objetivo de acelerar o processo de credenciamento das creches municipais. O encontro envolveu representantes da Procuradoria-Geral do Município, da Secretaria Municipal de Educação e da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Educação.
Durante a reunião, foram alinhadas estratégias para garantir que todas as unidades educacionais estejam regularizadas junto ao Conselho Municipal de Educação. As medidas visam assegurar condições adequadas de infraestrutura, segurança e atendimento nas creches da capital.
O prefeito em exercício e secretário municipal de Educação, Alysson Bestene, afirmou que a parceria com o Ministério Público é parte da estratégia para a regularização das unidades de educação infantil. Segundo ele, a gestão municipal pretende seguir realizando adequações para atender às exigências legais.
A procuradora do município, Aury Marques, destacou a harmonia entre os órgãos envolvidos e informou que o próximo passo será intensificar o diálogo com o Conselho Municipal de Educação. Já o promotor Abelardo Townes de Castro Júnior afirmou que o credenciamento é necessário para garantir a proteção integral das crianças, assegurando que as unidades estejam em conformidade com as normas dos órgãos competentes.
Foi definido que novas agendas com o Conselho serão organizadas nos próximos dias, com acompanhamento da Procuradoria e da Secretaria Municipal de Educação. A expectativa é que a ação conjunta agilize os trâmites e viabilize o funcionamento adequado das creches.
O Ministério Público do Acre divulgou a história de Rubby da Silva Rodrigues, a primeira mulher trans no estado a ser oficialmente amparada pela Lei Maria da Penha. O caso foi apresentado na segunda edição da websérie da campanha “MP em Ação: Fortalecimento do Ministério Público Brasileiro no Combate ao Feminicídio – Respeito e Inclusão”.
Rubby compartilhou sua trajetória no enfrentamento à violência doméstica e destacou o processo de busca por reconhecimento e proteção legal. Desde a infância, relata ter percebido que seu gênero não correspondia às expectativas impostas, mas a compreensão e a aceitação social vieram com dificuldades. “Desde quando eu era criança, eu já me reconhecia diferente, mas eu não entendia o que era esse ser diferente”, disse Rubby.
A violência em sua vida culminou em um episódio grave, no qual, ao buscar ajuda, encontrou resistência institucional. Após sofrer agressões, procurou a delegacia, mas relata que inicialmente não encontrou acolhimento. “Eu estava toda machucada, cortada. Ele quase tirou a minha vida”, contou.
Com o apoio do Ministério Público e do Centro de Atendimento à Vítima, Rubby conseguiu uma medida protetiva com base na Lei Maria da Penha. A decisão representa um marco na aplicação da legislação para a proteção de mulheres trans no estado e levanta discussões sobre o acesso igualitário à justiça.
A iniciativa integra os esforços do Ministério Público para ampliar a proteção legal às vítimas de violência de gênero, reconhecendo a diversidade e promovendo inclusão. O depoimento de Rubby é parte da estratégia da campanha para visibilizar casos e fortalecer mecanismos institucionais de enfrentamento à violência.