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Educação

Fies abre adesão de instituições privadas a partir de 27 de novembro

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As instituições de ensino superior privadas iniciam nesta quinta-feira, 27 de novembro de 2025, o processo de adesão para ofertar vagas no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no primeiro semestre de 2026, conforme o edital 26/2025 do Ministério da Educação. O prazo segue até 4 de dezembro, às 23h59, e deve ser cumprido exclusivamente pelo Sistema Informatizado do Fies, no módulo FiesOferta, segundo informações oficiais divulgadas pela Agência Brasil .

O procedimento exige que a mantenedora da instituição assine eletronicamente o termo de participação por meio da plataforma Gov.br. O documento é gerado automaticamente com base nos dados do Cadastro e-MEC, o que requer que as instituições mantenham atualizadas e compatíveis as informações cadastradas para possibilitar a emissão correta do termo.

O edital detalha regras, etapas e critérios de participação no processo seletivo do programa, que financia cursos de graduação em instituições privadas para estudantes de baixa renda. O governo orienta que todas as operações sejam feitas diretamente no sistema oficial, e a assinatura eletrônica deve ser realizada apenas pelo representante legal registrado.

O Fies integra a política de acesso ao ensino superior e mantém participação periódica de instituições de todos os estados. O processo de adesão antecede etapas posteriores de oferta de vagas, seleção de estudantes e contratação do financiamento. O cumprimento dos prazos e das exigências formais é apontado pelo MEC como necessário para garantir a participação das mantenedoras na próxima edição.

Fonte: EBC

Educação

Mostra Viver Ciência reúne 178 trabalhos de estudantes em Rio Branco

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A Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre abriu, nesta quarta-feira, 26, a 11ª edição da Mostra Viver Ciência, realizada na Escola de Ensino Integral Glória Perez, em Rio Branco. O evento segue até quinta-feira, 27, reunindo estudantes de Rio Branco, Senador Guiomard, Porto Acre e Brasileia, além de duas equipes do Centro de Tempo Integral Elias Mendes da Silva, de Boca do Acre, no Amazonas, que participaram com trabalhos selecionados.

A mostra ocorre em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e envolve também instituições como o Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec) e o Centro Educacional Dom Bosco. O espaço Exposição Científica reúne produções sobre água, plantas medicinais, descarte de resíduos, energia eólica, biodiesel e educação ambiental, entre outros temas. Para complementar as apresentações escolares, núcleos do Departamento de Inovação da SEE exibem experimentos em áreas como robótica, matemática aplicada e incentivo ao conhecimento. Entre as demonstrações está o robô-sumô, apresentado pelo Núcleo de Robótica Educacional.

Na abertura, o secretário adjunto de ensino, Sebastião Flores, destacou que a parceria com o Ifac apoia a realização de atividades voltadas ao aprendizado. Ele afirmou que estudantes e equipes pedagógicas desenvolvem projetos que contribuem para o processo educacional. O chefe do Departamento de Inovação da SEE, Anderson Melo, informou que a edição reúne 178 trabalhos científicos e explicou que o tema escolhido, “Das águas da Amazônia aos oceanos”, busca estimular reflexões sobre as bacias hidrográficas da região. Segundo ele, a abordagem permite relacionar a mostra às crises climáticas enfrentadas no estado, como alagamentos e secas.

Os trabalhos apresentados tratam de soluções de mitigação de impactos ambientais e abordam também questões ligadas ao saneamento básico e às problemáticas sociais que afetam as comunidades. A professora Luana Melo, do Ifac, afirmou que a participação da instituição busca levar tecnologia e inovação ao público, com o objetivo de ampliar o acesso a práticas científicas no ambiente educacional.

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Educação

Rio Branco seleciona alunos e professores para intercâmbio educacional na Disney e na Nasa

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A Prefeitura de Rio Branco anunciou, nesta segunda-feira (24), a seleção de seis alunos e três professores da rede municipal para participar, em fevereiro do próximo ano, do programa de intercâmbio educacional Alunos Rumo à Nasa e à Disney. A iniciativa busca oferecer experiências acadêmicas, científicas e culturais em dois centros de referência mundial em tecnologia e inovação, como forma de ampliar o aprendizado e incentivar novas vocações entre estudantes e educadores.

O programa integra a política municipal de investimentos em tecnologia, atualização pedagógica e estímulo ao protagonismo estudantil. A gestão aponta que o intercâmbio é uma extensão das ações voltadas à modernização das escolas, com distribuição de tablets, notebooks, quadros interativos e implantação de atividades de robótica. Durante o evento de apresentação dos selecionados, o prefeito Tião Bocalom afirmou que o município tem buscado ampliar o acesso de crianças e jovens a ferramentas que aproximem o ensino da inovação. “A prefeitura de Rio Branco não tem medido esforços, nem tem medido o dinheiro que ela investiu para poder implantar tecnologias de qualidade na nossa educação”, declarou. Ele também afirmou que a iniciativa pretende abrir novas perspectivas profissionais, ao dizer: “Agora a gente quer premiar nossas crianças, que também têm sonhos de um dia trabalhar na NASA”.

Três professores também participarão do intercâmbio após avaliação do desempenho pedagógico. A professora Jocilda da Silva Lima Melo, uma das selecionadas, destacou o caráter coletivo da conquista. “Isso é um reconhecimento de toda uma dedicação, e esse trabalho não é só meu, é de toda a escola, de toda a equipe”, disse, ao comentar que a experiência representa a realização de um objetivo pessoal.

O vice-prefeito e secretário municipal de Educação, Alysson Bestene, afirmou que o programa se conecta à estratégia de ampliar o acesso dos alunos a referências internacionais de ciência e cultura. “Esse grande programa permitirá que nossas crianças conheçam outras culturas e entendam como se desenvolvem países do primeiro mundo. Isso incentiva nossos alunos a ter um futuro melhor”, declarou. A lista de estudantes selecionados reúne representantes de diferentes bairros e escolas da cidade, reforçando o alcance do processo de escolha.

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Educação

Renda e cor influenciam conclusão do ensino médio no Brasil

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Um estudo da organização Todos pela Educação apontou que renda e cor seguem determinando as chances de jovens concluírem o ensino médio no Brasil, segundo levantamento divulgado em 18 de novembro de 2025. A pesquisa utilizou dados da Pnad Contínua e do módulo Educação do IBGE para comparar os indicadores de 2015 e 2025 e explicar por que, apesar dos avanços registrados na última década, a desigualdade permanece como fator central para a conclusão dos estudos.

O estudo mostra que houve aumento na proporção de estudantes que concluíram o ensino fundamental e o ensino médio na idade adequada. No ensino fundamental, a taxa passou de 74,7% em 2015 para 88,6% em 2025. No ensino médio, o índice subiu de 54,5% para 74,3% no mesmo período. A gerente de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, Manoela Miranda, explicou que o avanço pode estar relacionado a mudanças pedagógicas e à ampliação do acesso à escola. “Houve melhorias no ensino ao longo da última década, políticas importantes, pedagógicas, na base de formação de professores”, afirmou. Ela também destacou que aprovações ocorridas durante a pandemia podem ter reduzido a distorção idade-série e impactado os números.

Mesmo com os avanços, a renda continua sendo o fator mais determinante. A diferença entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos caiu de 49,1 pontos percentuais em 2015 para 33,8 pontos em 2025, mas segue representando um desnível significativo. Enquanto 94,2% dos jovens mais ricos concluíram o ensino médio, entre os mais pobres o índice chegou a 60,4%. O estudo estima que, mantido o ritmo atual, jovens das famílias mais pobres só alcançarão as taxas de conclusão dos mais ricos em mais de duas décadas.

A análise racial também mostra disparidades. Em 2025, 81,7% dos estudantes brancos e amarelos concluíram o ensino médio na idade correta, enquanto entre pretos, pardos e indígenas a taxa foi de 69,5%. A desigualdade aparece inclusive entre os mais pobres: entre os homens PPIs, a taxa de conclusão é de 78,6%, enquanto jovens pobres não-PPI alcançam 86%. Entre as meninas, jovens PPIs mais pobres registram 86,5% de conclusão, ligeiramente acima das brancas e orientais, com 85,5%.

As diferenças regionais seguem relevantes. O estudo aponta que Norte e Nordeste tiveram as maiores evoluções na década. No Norte, a taxa de conclusão passou de 43,4% para 69,1%. No Nordeste, subiu de 46,3% para 69,3%. Apesar do avanço, ambas permanecem abaixo das regiões Sudeste (79,6%), Centro-Oeste (75,4%) e Sul (73,6%). Para Manoela, políticas específicas são essenciais para enfrentar essas desigualdades. “É muito importante olhar para políticas que possam avançar nesse sentido e, intencionalmente, para as desigualdades, olhando para as particularidades, principalmente no Norte e Nordeste”, avaliou.

Os resultados reforçam a necessidade de ações voltadas à permanência dos estudantes, como programas de renda, estratégias de recomposição das aprendizagens e ampliação do ensino integral. Manoela afirma que cada estado deve identificar as causas locais da evasão para formular políticas adequadas. “É muito importante que cada estado tenha um bom diagnóstico e entenda os maiores motivos e as causas desse abandono”, disse.

Fonte e foto: Agência Brasil

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