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Hospital de ensino: Fundhacre inicia processo de certificação com instituições acadêmicas

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A Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo iniciou nesta quarta-feira, 19, em Rio Branco, o processo formal para obter a certificação de Hospital de Ensino, em reunião com instituições públicas e privadas conveniadas. O objetivo é organizar e enviar aos ministérios da Saúde e da Educação a documentação necessária para reconhecimento de nível 1, etapa que permitirá ao complexo hospitalar acessar políticas específicas de financiamento e formação profissional .

Embora atividades de ensino — como estágios e residência médica — já integrem a rotina da unidade, o hospital ainda não possui certificação oficial. Com o avanço do processo, a Fundhacre passará a concorrer a editais voltados para obras, aquisição de equipamentos, desenvolvimento de pesquisas e programas de qualificação. A presidente da fundação, Sóron Steiner, afirmou que o encontro marca a aproximação com as instituições formadoras. “Fizemos esse encontro para aproximar vocês da nossa rotina e mostrar que esse processo não é só papel. A nossa prática existe, os estudantes já estão aqui, e o que falta agora é certificar o hospital. Isso vai nos dar reconhecimento, recursos e condições reais para preparar melhor nossos acadêmicos” .

A direção informou que estão em andamento revisões de fluxos internos, atualização de protocolos e organização dos serviços para atender às exigências federais. Entre as mudanças previstas está a estruturação da residência multiprofissional, alinhada ao modelo de trabalho em equipe adotado pelo Sistema Único de Saúde.

O coordenador do Núcleo de Processos Educacionais e Pesquisa (Nuproep), Rosicley Souza, destacou que o hospital ainda não consegue acessar editais importantes devido à ausência da certificação. “A partir do envio dessas informações e da união das instituições conveniadas, vamos ter condições de entrar nesses processos e melhorar tanto o trabalho dos profissionais quanto os campos de estágio dos alunos” .

Com a fase documental em curso, a Fundhacre segue reunindo informações e ajustando serviços para cumprir os critérios definidos pelos ministérios. A expectativa é concluir o material nos próximos meses, com participação das instituições parceiras, e avançar para as etapas finais da certificação como Hospital de Ensino no SUS.

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Rio Branco recebe nova ETE e prevê 80% de esgoto tratado até 2026

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A Prefeitura de Rio Branco recebeu nesta quarta-feira, 19, uma nova Estação de Tratamento de Esgoto entregue pelo Governo do Acre, instalada na Estrada do Quixadá, na área do Igarapé Redenção, para ampliar a capacidade de saneamento e beneficiar mais de 40 mil moradores da regional do São Francisco. A obra integra a estratégia conjunta entre município e Estado para elevar o tratamento de esgoto da capital, que passa de 17% para 25% com a ativação da nova unidade, e tem como meta alcançar 80% de esgoto tratado até 2026.

O sistema entregue ao Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) faz parte de um conjunto de investimentos iniciados em 2007, que incluem as futuras ativações das estações da Conquista, Cidade do Povo e Adalberto Aragão. Segundo a administração municipal, a ampliação permitirá reduzir o lançamento de esgoto in natura no Rio Acre e aproximar Rio Branco de um dos maiores índices de cobertura de saneamento da região Norte. O prefeito afirmou que o município recebeu o sistema com capacidade inicial baixa e que a integração com os investimentos estaduais possibilita ampliar o serviço. “Pegamos Rio Branco com 2,2% de esgoto tratado e hoje estamos em 17%. Com esse trabalho do governo do Estado, vamos ultrapassar 25%”, declarou.

O governador Gladson Cameli destacou que a nova estação cumpre função estratégica para a saúde pública e para o planejamento urbano de Rio Branco. Em sua fala, reforçou que saneamento básico está diretamente ligado à prevenção de doenças e ao abastecimento. “Saneamento significa salvar vidas. É fundamental para o crescimento e a qualidade de vida da população de Rio Branco”, afirmou.

A direção do Saerb informou que o sistema municipal tratava 2,5% do esgoto produzido em 2022 e atualmente opera com capacidade de 102 litros por segundo. A nova ETE Redenção acrescentará mais 80 litros por segundo quando estiver em pleno funcionamento. O diretor-presidente da autarquia, Enoque, disse que o município deve atingir um novo patamar em curto prazo. “Até o final do ano que vem, vamos atingir 80% de esgoto tratado, o maior índice da região Norte em menos de cinco anos de gestão”, afirmou.

O presidente da Saneacre, José Bestene, explicou que o conjunto das obras realizadas pelo Estado deve ampliar a cobertura estrutural necessária para sustentar o avanço proposto pela Prefeitura. Segundo ele, a combinação das reformas e das entregas em curso coloca a capital em posição inédita. “Com a entrega desta estação, com a reforma da Conquista, a funcionalidade das unidades do São Francisco e Adalberto Aragão e a entrega da Cidade do Povo, o prefeito poderá oferecer, a partir de 2026, entre 50% e 60% de cobertura. Nenhuma capital da região Norte tem esse nível”, disse.

Com a nova ETE, Estado e município afirmam que a expansão do saneamento básico segue um cronograma alinhado para garantir maior capacidade de tratamento e reorganizar a infraestrutura da cidade. A ativação das novas unidades deverá influenciar diretamente o volume de resíduos tratados, gerando impactos na saúde, no planejamento urbano e na qualidade ambiental do Rio Acre, que historicamente recebe esgoto sem tratamento. O conjunto de obras marca um dos maiores ciclos de implantação de estações de tratamento realizados na capital e deve orientar ações de políticas públicas voltadas ao abastecimento e ao controle de resíduos até 2026.

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Acre terá 162 vagas temporárias no processo seletivo do IBGE para 2026

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística abriu nesta quarta-feira, 19 de novembro, o processo seletivo simplificado que oferta 162 vagas temporárias no Acre para as funções de Agente de Pesquisa e Mapeamento e Supervisor de Coleta e Qualidade, com atuação prevista em Cruzeiro do Sul, Rio Branco e Tarauacá . As contratações atendem à demanda do instituto para renovação de equipes responsáveis pelas pesquisas contínuas e levantamentos estatísticos programados para 2026.

O edital estabelece 140 vagas para Agente de Pesquisa e Mapeamento, com remuneração de R$ 2.676,24, e 22 vagas para Supervisor de Coleta e Qualidade, com salário de R$ 3.379,00. Ambas as funções exigem ensino médio completo, e para supervisores é necessário possuir habilitação categoria B. As oportunidades seguem a política de inclusão do IBGE, com reserva de vagas para pessoas com deficiência, pessoas pretas e pardas, indígenas e quilombolas, distribuídas entre os três municípios. Para o cargo de APM, são 16 vagas em Cruzeiro do Sul, 111 em Rio Branco e 13 em Tarauacá; para SCQ, são 2 vagas em Cruzeiro do Sul, 18 em Rio Branco e 2 em Tarauacá.

As inscrições ficam abertas até 11 de dezembro, exclusivamente no site da Fundação Getúlio Vargas, responsável pela organização do processo. A taxa é de R$ 38,50, com possibilidade de isenção para inscritos no CadÚnico e doadores de medula óssea. O IBGE informa que os contratados terão direito a benefícios previstos na legislação, como auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio pré-escolar, férias proporcionais e 13º proporcional.

As provas objetivas estão marcadas para 22 de fevereiro de 2026, e o resultado final será divulgado em 30 de abril. Os contratos terão duração inicial de até um ano, com possibilidade de prorrogação por até três anos, conforme a necessidade das pesquisas. Segundo o instituto, o processo integra um conjunto maior de contratações, que soma mais de 9 mil vagas temporárias em todo o país para reforçar as equipes de campo. “O objetivo é garantir a execução das pesquisas contínuas e dos levantamentos estatísticos programados para o próximo ano”, destaca o IBGE.

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Número de sindicalizados volta a crescer e chega a 9,1 milhões em 2024

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O Brasil registrou em 2024 a primeira alta no número de trabalhadores sindicalizados após mais de dez anos de queda, segundo edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta quarta-feira (19) pelo IBGE. O levantamento mostra que 812 mil pessoas passaram a integrar sindicatos ao longo do ano, totalizando 9,1 milhões de filiados, o equivalente a 8,9% dos 101,3 milhões de ocupados no país.

A pesquisa aponta que, mesmo com o crescimento registrado em 2024, o contingente ainda se mantém distante do patamar de 2012, quando o país tinha 14,4 milhões de sindicalizados, o equivalente a 16,1% dos trabalhadores. A trajetória descendente, segundo o analista do IBGE William Kratochwill, ganhou intensidade a partir de 2017, ano de aprovação da reforma trabalhista, que encerrou a contribuição sindical obrigatória. Para ele, os dados indicam relação entre a mudança na lei e a redução do percentual de pessoas associadas. “Os dados mostram uma correlação forte entre a implantação da lei e a queda do percentual de pessoas sindicalizadas”, afirmou. Ele avalia que o crescimento recente pode refletir a retomada da percepção sobre a importância da organização coletiva. “Talvez seja uma recuperação daquelas pessoas que um dia já tenham sido sindicalizadas e retornaram”, disse.

O levantamento também detalha o perfil dos novos filiados. De cada dez trabalhadores que se sindicalizaram em 2024, oito tinham 30 anos ou mais. O grupo entre 40 e 49 anos representou 32% do saldo anual. Entre jovens de 14 a 19 anos, a participação foi de 0,7%. A taxa de sindicalização nessa faixa etária ficou em 1,6%, abaixo da média nacional. Entre trabalhadores de 20 a 29 anos, o índice foi de 5,1%.

Os dados mostram ainda que três em cada dez sindicalizados atuam em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, setor que concentra 30,9% dos filiados. A taxa de associação nesse grupamento chegou a 15,5%, a maior entre as dez categorias analisadas. Em seguida aparecem agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (14,8%) e indústria geral (11,4%). No comércio, a taxa ficou em 5,6%, e em serviços domésticos, em 2,6%. Kratochwill destacou que o setor público historicamente apresenta maior participação nos sindicatos, observando que “quem entra para o setor público acaba tendo uma tendência maior de se sindicalizar”.

A pesquisa aponta relação entre escolaridade e filiação sindical. Entre trabalhadores com ensino superior completo, a taxa chegou a 14,2%. Entre aqueles com ensino médio completo e superior incompleto, o índice ficou em 7,7%. Já entre trabalhadores com fundamental completo e médio incompleto, a taxa foi de 5,7%. Segundo o analista, o nível de instrução pode influenciar a decisão de filiação. “O esclarecimento que se dá por meio do nível de instrução pode favorecer movimentos no sindicalismo”, afirmou.

O levantamento também registra diferenças entre tipos de vínculo. Entre empregados do setor público, a taxa de sindicalização foi de 18,9%. Já entre trabalhadores com carteira assinada no setor privado, o índice foi de 11,2%. No grupo dos trabalhadores por conta própria, apenas 5,1% eram filiados, enquanto entre os sem carteira assinada a taxa foi de 3,8%. O estudo mostra que houve redução no número de empregadores ou trabalhadores por conta própria associados a cooperativas. Em 2012, 1,5 milhão de pessoas estavam cooperadas, representando 6,3% dos ocupados. Em 2024, o número caiu para 1,3 milhão, o menor da série histórica, o equivalente a 4,3%. Para Kratochwill, trabalhadores informais ainda enfrentam limitações no acesso a proteção social e instrumentos coletivos de negociação. “Além de não ter todos os seus benefícios sociais, a segurança social, o trabalhador informal ainda carece de um meio de luta pelas melhorias do mercado de trabalho”, afirmou.

A diferença entre homens e mulheres no universo sindical também diminuiu. Em 2012, eles representavam 61,3% dos sindicalizados e elas, 38,7%. Em 2024, a relação passou para 57,6% e 42,4%, respectivamente. A taxa de associação entre homens ficou em 9,1% e entre mulheres, em 8,7%. A queda proporcional maior entre homens ao longo da série explica a aproximação entre os dois grupos. Entre 2022 e 2024, a participação feminina chegou a superar a masculina, segundo o IBGE.

A edição especial da Pnad Contínua, que não teve coleta em 2020 e 2021 por causa da pandemia, atualiza a tendência da sindicalização no país e aponta mudanças no comportamento de diferentes grupos de trabalhadores diante das transformações legais e do mercado de trabalho. Os dados indicam retomada após um período prolongado de redução e oferecem um diagnóstico sobre setores, perfis e vínculos mais presentes na organização coletiva do trabalho no Brasil.

Fonte e Foto: Agência Brasil

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